Ducado do Belo-Mar
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Margarita Martinez
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O Umbuzeiro Sagrado - Página 2 Empty Re: O Umbuzeiro Sagrado

Sáb Jul 06, 2019 1:25 am
O olhar do Eshu mergulha nos olhos cinzentos da Sátiro de forma tão profunda que era como se fosse além, trespassando rumo a um local que só ele sabia. Desse lugar, que parecia tão distante, apesar de ainda ser ali, começa a falar.

*Perdi algo precioso,...*

Existem consequências... - ele diz.

*...mas a culpa...*

...por minha ação, esse sonho findou...

*...não é sua.*

Idris começa a tirar um cordão do pescoço. O seu maior tesouro. Seu primeiro sonho.
Uma pena negra, que estava gasta, bagunçada. Se pelo tempo, pela jornada, pela paixão ou pelo peso das escolhas do Wylder, Marga nunca saberia dizer.

...Para que volte a voar...

*Talvez ele. Sim... Talvez ele um dia entenda..."

O cordão é muito leve, como a vida deveria ser. Antes que ela pudesse responder qualquer coisa, um sorriso o tira daquele lugar longe onde seu olhar o havia levado e sai em busca de uma bebida. Ao observar essa postura mais despretensiosa do novo companheiro, olha para a pena agora em seu peito e pensa.

*É muito triste sentir que você escolheu a mais ingrata de todas as amantes. Ela nunca vai te deixar voar enquanto você não deixar ela ir.*

Levanta o olhar para novamente o Eshu.

*Guardarei seu primeiro sonho, seu tesouro, para que um dia você possa, sem tanto peso, voar também.*

"Obrigada!"

Sorri seu sorriso mais sincero. Seu coração após tanto desgaste até ali, estava ficando como aquela terra árida, que castigada pelo sol do meio dia só tinha a sufocar até rachar. A atitude de Idris vinha como um oásis de água doce e fresca.

*Você me deu ofereceu um pedaço do seu coração para tentar diminuir a dor do meu... E hoje, meu amigo...*

Se aproxima do Eshu com uma cara sapeca, passa o braço pelo dele e pergunta:

"Qual a bebida que você mais quer beber agora nesse mundo?"

*Neste momento... Eu amo você, do fundo do meu coração.*
Zvenn Lehmann
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Sáb Jul 06, 2019 11:46 am
O Sluagh ouve o chamado da Baronesa e, mesmo que não tivesse a lealdade assumida, seguiria nesse momento. Descobrir sobre os anfitriões e o tal saque era muito mais divertido do que ficar lidando com aquela situação. Cada um fazia alguma coisa e ninguém era especial para Zvenn naquele momento. Ao lado da baronesa, sussurra para ela:

'- Vou por ali, se não for seu plano ir para lá.'

Olha na direção de Diadorin que observava o mapa. A curiosidade de Zvenn lhe guiava naquela direção, embora um outro lado seu o puxasse na direção de Medeiro Vaz, direção em que olha algumas vezes enquanto espera pela resposta da Baronesa.
Sir Íkkarus Kataskevastís
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Sáb Jul 06, 2019 5:30 pm
O Nocker sulista observava a moto e seu criador, arrodeando-os como se estivesse em plena caça. Obviamente, Íkkarus não predava sequer uma mosca, quanto mais um irmão de kith e sua moto envenenada. Ele estava claramente analisando a situação, captando cada palavra que era dita pelo cangaceiro. Quando o mesmo termina, o Estouvado para diante da moto, como se olhasse dentro dos "olhos" da moto. Ele a encarava com toda a seriedade do mundo e, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, ele sugere:

'- E por que nós dois, juntos, não xingamos esse monte de lata velha enferrujada...?'

E se virando para o Nocker, ele complementa aos sussurros, colocando a mão acobertando seus lábios, como se estivesse pedindo desculpas sem que a moto escutasse:

'- Não me leve a mal, eu nunca tinha visto algo tão incrível como ela é!'
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Dom Jul 07, 2019 9:59 am
A Baronesa acompanha com o olhar a direção indicada pelo Sluagh e aprova com a cabeça. 

"- Dividir para conquistar. Vamos ver o que descobrimos de último neste fim de mundo..."

E então a Baronesa segue caminhando lenta e rebolativamente na direção do Sluagh que havia lhe levado mais cedo até o freehold. Sluaghs constumavam ser boas fontes de informação.
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Seg Jul 08, 2019 10:45 am
Havia um Eshu, cujo Idris escutou em uma vida que não era sua, que aprofundou-se tanto nos caminhos do Wayfarer que descobriu que o tempo, assim como tudo, pode ser preguiçoso, grande, pequeno, rápido ou lento..

Aquele "Obrigado" era sentido antes de ser pronunciado, quando o foi, ele conseguia sentir a percussão de seus tímpanos o absorvendo, entendendo-o, sabendo perfeitamente seu significado, e, tal e qual os tambores de Khazad-Dhum inspiraram os diminutos anões a retomarem Moria, agora elas inspiravam Ídris a sorrir, a viver, e, a INSPIRAR!

Aceitando enlace do braço da Sátiro, ele sorri ante à ideia junto a uma lembrança dolorida do Drink com os Vermes de Duna do deserto particular de Alana.

"-O que eu gostaria Mario Alberto? Já ouvira falar no Arak? É uma bebida destilada árabe bem exótica e impressionante, feita de uvas ou tâmaras com infusão de anis. Se pudesse beber qualquer coisa nesse momento, eu certamente beberia Arak, juntamente com um verme que permeia estas terras enrolado em um de seus cabelos.. Seria um Shot impressionante, ou, na falta deste, me embeberia de você sob a cama de Lady Arianna para que a nobreza lembre-se que, enquanto se escondem da vida, as melhores coisas acontecem"
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Seg Jul 08, 2019 12:02 pm
Vendo a proximidade de Evony, o Sluagh faz um gesto para que o Kinain que estava sentado à sua frente saia rapidamente, o Kinain então sai. Medeiro Vaz se levante de uma forma estranha, sem apoiar as mãos no chão, lembrava um pouco um corpo reanimado se levantando, antes da chegada da Sidhe, ele esfrega o pé nas folhas que estavam dispostas pelo chão para espalha-las. Ao ficar em pé, ele retira o chapéu e faz uma mesura para a Baronesa, sussurrando em seguida:

" - Minha nobre, posso servi-lá com alguma coisa? "
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Seg Jul 08, 2019 12:08 pm
Zvenn se aproxima de Diadorin, ela se concentrava no mapa. O mapa era grande, disposto sobre a mesa e parecia ser da região local. Havia alguns "tokens" posicionados nele, pequenos bonecos de metal que lembravam a forma de alguns membros do bando. Zvenn nota também os bonecos de sua própria mixórdia, ele inclusive posicionados em uma posição que parecia ser de vanguarda.

A Sátiro ao ver Zvenn ali próximo leva um susto, mas fala em um tom aliviada:

" - AI DENTO! Já não basta o Medeiro Vaz se esgueirando por aí?"

Ela parece se lembrar alguma coisa e levanta o mapa derrubando os bonecos e espalhando eles por todo o lugar. Ela coloca o mapa, que agora estava sem os bonecos, novamente na mesa se debruça sobre eles e continua falando com sua voz rouca e masculinizada com seu cigarro na boca:

" - To aqui pensando na estratégia da tocaia de hoje à noite. Posso ajudar com alguma coisa?"
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Seg Jul 08, 2019 12:11 pm
Faísca coça a cabeça pensando na sugestão de Ikkarus e conclui:

" - Diacho.. tu pode tá certo sim... Vamo arengar essa moto até ela ficar com abuso de tanto xingamento. É bom que eu vejo como que cês fazem isso lá no Sul."
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Seg Jul 08, 2019 3:38 pm
Íkkarus sorri, mostrando os dentes pontiagudos de sua boca. Ele ficava feliz em mostrar suas habilidades na tratativa com aparelhos mecânicos, apesar de ser muito melhor na arte do ofício do que na intimidação propriamente dita. Talvez fosse a hora de extravasar mais ainda o seu lado Nocker e fazê-lo florescer... seu novo estilo de vida demandava isso!

Ele permanece de olhos nos olhos da moto, erguendo sua mão direita com apenas três dedos esticados. Ele baixa o primeiro dedo, deixando apenas dois.

*Vamos lá, íkkarus, mostre para o jeca como fazemos lá na cidade grande!*

Ele baixa mais um deixando apenas um.

*Você não pode fazer feio, é o nome de sua Mixórdia que está em jogo!*

Ele baixa o último dedo e todo o xingamento que lhe vem a mente é despejado sobre a moto envenenada, em alto e bom som:

'- SUA MOTO IMUNDA CHEIA DE ÓLEO DE TERCEIRA CATEGORIA, O SEU ESCAPAMENTO FAZ MAIS BARULHO QUE O PEIDO DE UMA VELHA CHEIA DE GASES! VOCÊ DEVIA SE ENVERGONHAR DE OUSAR TENTAR SER UMA MOTO; PARA MIM VOCÊ NÃO PASSA DE UMA BICICLETINHA DE ALUMÍNIO SURRADA E SEM POTÊNCIA ALGUMA! EU NÃO ACREDITO QUE CAPITÃO CARNIÇA-DO-MAL... PRESTE ATENÇÃO: CAR-NI-ÇA-DO-MAL... TENHA QUE SENTAR-SE SOBRE ESSE MONTE DE LATARIA QUE SE ACHA ALGUMA COISA, MAS É APENAS UM MONTE DE MERDA METÁLICA! EU TERIA VERGONHA DE ANDAR COM AS OUTRAS MOTOS DESSE GRUPO SENDO VOCÊ... OU MELHOR, EU ME MANDARIA PARA O MAIS LONGE POSSÍVEL PARA NA MANCHAR MAIS AINDA O NOME DESSA MIXÓRDIA E MANTER O MÍNIMO DA DIGNIDADE QUE JÁ ME FALTA!'

E, como um passe de mágica, os belos olhos vidrados da moto se alumiam em todo seu esplendor e ela começa a tossi:

COF! COF! COF!
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Seg Jul 08, 2019 3:55 pm
Vendo que a ideia de Ikkarus tava dando certo, Faísca respira fundo e grita com a moto sem parar para respirar, os dois gritam sem se importar que todo o acampamento ouvia aquilo. Até mesmo Ídris e Margarita que estavam dentro da cabana escutam a bagunça.

" - RÁ-DE-RETRO-TINHOSO, CRIA-RUIM-DE-JANE-TABACUDA, SUA MOTO-PREGA-DE-RAMEIRA, RABO-DE-CALÂNGO-PODI E VERRUGA-DE-SACO-CABELUDA, PIROCA-DE-BROCHA, PREGA-DE-RAMEIRA, LIGA LOGO SENÃO EU ACABO COM VOCÊ SUA PIROCA-DE-BROCHA, POÇO-DE-DOENÇA-VENÉREA!!"

A moto que já titubeava com os xingamentos então finalmente funciona, seus mais de oito canos de descarga soltam um fogo forte que chega a aquecer o local, havia mais umas 6 motos menores ali perto, ela também ligam também soltando fogo pelos canos de descarga e fazendo um barulho ensurdecedor de motos e um calor forte por todo o local. Capitão Carniça-do-Mal ao escutar isso saca sua arma e dá um tiro para o alto gritando DE FORMA ANIMADA:

" - VALEI-ME NOSSINHORAAAA! "

Diadorim, faz o mesmo, atira para o alto e grita:

" - VALEI-ME!"

O Pooka calango grita:

" - SEGURA QUE O XICÓ TÁ CHEGANDO!! "

O Pooka Jumento, ainda em forma animal sai de dentro do Juazeiro irrompendo pela porta, vai até o meio do acampamento, rodando e dando alguns coices fazendo som de jumento por alguns segundos, então para obviamente dando uma risada de jumento.

De repente as coisas voltam ao normal como se nada tivesse acontecido. Evony vê que Medeiro Vaz não fazia parte daquilo e apenas faz uma expressão cansada e de saco cheio pela gritaria.

Faísca se vira pra Ikkarus e fala:

" - Dá pra melhorar isso aí, mas num fez feio não viu! Me diz, cê sabe pilotar uma belezura dessas?" Ele fala apontando para as motos.
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Seg Jul 08, 2019 4:00 pm
A Baronesa abre um sorriso contagiante. Ela gostava quando um plebeu reconhecia o seu lugar. Com toda a simpatia que era capaz a Sidhe fala: 

“- Como sempre muito gentil Sr. Medeiro Vaz. Se não fosse lhe incomodar, seria demais lhe pedir que mostrasse os arredores? Existe algum rio por aqui?”

A sedutora Wilder se aproximava lentamente enquanto olhava nos olhos do Sluagh.
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Seg Jul 08, 2019 4:26 pm
Íkkarus ergue a sobrancelha diante do conselho do jeca. Internamente, ele sabia que tinha feito um trabalho muito básico, mas como todo bom Nocker ele nunca admitiria isso. Diante da pergunta, ele apenas responde:

'- Ok, então... mas, não, eu nunca pilotei uma belezinha dessas... mas acredito que nunca é tarde para aprender!'
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Seg Jul 08, 2019 4:32 pm
Toca a tampa de sua garrafa para a certeza que estava bem fechada.
Dentre todas as bebidas do mundo, o Eshu escolhe o Arak. Uma bebida que não tem real cheiro ou gosto de álcool e engana quem a subestima, pois apesar de refrescante e mágica em seu preparo, é muito mais forte do que se mostra.
Para aquele que partiu da profunda entrega à leveza divertida em questão de segundos, aquela escolha parecia perfeita!

Margarita se põe frente ao Eshu. Olha para sua garrafinha, fecha os olhos por um instante e ao abri-los encara Idris com seus grandes olhos cinzentos, o abraça com bastante carinho, se pondo nas pontas dos pés para conseguir enlaçá-lo pelo pescoço. Próximo ao seu ouvido sussurra:

"Algumas vezes, desejamos coisas que são impossíveis de se conseguir tão rápido. Não se pode ter tudo."

Vai se afastando aos poucos, mas não sem antes passar os lábios pela orelha do amigo ébano, dando uma leve mordida. Se afasta apenas o suficiente para que possa olhá-lo novamente nos olhos.

"Afinal, onde raios iríamos conseguir um verme no meio destas terras?"

Oferece a garrafa ao novo amigo com uma expressão muito satisfeita.

*A vida é feita de momentos e paixões... Se você também for um apaixonado pelos momentos quanto parece ser, vou me dar muito bem com você!*
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Seg Jul 08, 2019 4:57 pm
Idris era um ser singular, seu contentamento vinha da certeza de que não existiam decisões erradas.

Ele sorri à Margarita lembrando-se da Kinain que o servira no bode..

*Elas sempre me vencem.. HAHAHAHHAHAHA*


.. Ele quase, QUASE deu voz a gargalhada de sua mente, ele sentia que pesava apenas uma fração do que normalmente carregava, e, o riso voltava a correr frouxo no Wylder..

Ele pega a garrafa, e, mesmo sem cabelo e sem verme, Idris a leva aos lábios enquanto pensava..

*Você esta na companhia de um Eshu Srta. Martinez, nós iremos...*


O primeiro gole o faz engasgar..

"-Cof..Cof.. Desculpe, não estou acostumado a ser tão positivamente impressionado.."


*E, seu cabelo ficou preso em meu dente.. Hahahahaha*


A garrafa volta aos lábios de Idris, e, um agora maravilhado Eshu sorvia o líquido que continha absolutamente tudo que desejava, incluindo o verme que tornava aquela bebida única, e, inteiramente dele, ele bebe um, dois, três goles grandes da bebida antes de lembrar-se dos demais..

"-HÁ! Você é cheia de surpresas Srta. o que me diz de irmos conhecer nossos anfitriões enquanto eu espiralo para o vazio do sono ao desfrutar deste néctar sob uma lua do sertão?"
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Seg Jul 08, 2019 6:57 pm
Idris se serve da bebida que a Sátiro oferece. Logo a princípio, se engasga um pouco, o que faz Margarita levar a mão à boca para não rir tão alto. Afinal, não queria zangar a Baronesa em acordar Lady Ariana.

"Você é uma graça. Gostei de você!"

Enquanto o Eshu dá grandes goles no Arak, Marga fica feliz. Era simples. Como essas coisas tem que ser. Quando o Eshu acaba de beber, ela mesma pega a garrafa e toma um farto gole.

"Aceito o convite. Vamos conhecer os que nos receberam aqui. E mais tarde, se tudo correr bem hoje, beberemos até cair sob o luar..."

Com um beijo estalado na bochecha do Eshu, guarda a garrafa na calça e novamente. Olha com muita simplicidade para o Wylder e completa:

"Vamos, então?"
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Ter Jul 09, 2019 10:28 am
O Sluagh bota de volta seu chapéu e abre um sorriso, ele então cede o braço para a Sidhe para que pudessem caminhar juntos.

Diante da pergunta sobre ter um rio por ali, ele olha um pouco confuso como se fosse uma pergunta muito estranha, mas responde:

" - Aqui perto não tem não, O Umbuzeiro cresce na região de mais necessidade, por isso tamos aqui. O velho Chico fica para lá - ele aponta em uma das direções - , quase dois dias de moto. O Capitão Carniça-do-Mal faz em um, mas é porque ele tem muito ódio no coração."

Os dois caminhando se aproximam de um cacto grande que ia do chão até mais ou menos o rosto de Evony. O Sluagh vai até perto e mostra uma flor muito, mas muito bonita presa ao cacto. Quimericamente, sua cor mudava de acordo com a luz e era possível ver que uma espécie de leite vertia da flor.

O Umbuzeiro Sagrado - Página 2 Mandacaru

Ele então começa a contar uma história enquanto olha para a planta:

" - Existia uma moça chamada Cardeira. Ela morava sozinha na caatinga, criava cabras e tinha dons de curandeira. Devido a seca, ela resolveu colocar algumas cabras em sua carroça e passar nas casas, onde tinham bebês, para doar o leite dos animais.
Mas algumas pessoas passaram a persegui-la por ter fama de bruxa. Numa noite, ele voltava para casa com sua carroça cheia de cabras quando, de repente, levou tiros de uma voz que exclamou:
- Morra, bruxa!
Com a agressão, a carroça virou, o corpo de Cardeira perdeu a cabeça e uma cabra ficou sem sua parte de cima também.
Uma feiticeira passava no ali e resolveu ajudar e colocou a cabeça da cabra no corpo da jovem. Assim Cardeira ficou parecida com o Bode de Mendes ao avesso.
Então a nova criatura disse:
- Como as minhas cabras fugiram com o acidente, mas tenho leite no peito, eu mesma irei amamentar os nenéns da vizinhança, que estão com fome.
Desta maneira de madrugada, a mulher com seios de moça e cabeça de cabra, entrava nas casas para amamentar os bebês às escondidas.
Numa madrugada, o avô de uma das crianças escutou um barulho e avistou a horrível criatura fugindo pelo quintal. Assustado, o idoso pegou a espingarda e deu vários tiros em Cardeira que se transformou num cacto chamado Mandacaru.
Dizem que quando este cacto floresce, a alma de Cardeira sai das flores e vai amamentar os bebês que passam fome."


Ele segue andando e finaliza em um tom desprentensioso:

" - Não somos letrados aqui, mas não somos burros. Eu sei como as coisas estão lá embaixo, a diferença é que não me importo. E a nobre, tem alguma história para retribuir essa?"

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Ter Jul 09, 2019 10:57 am
Faísca responde à Ikkarus:

" - Cês tem uma vida muito fácil lá pelo Sul viu... Aqui qualquer criança já aprende a andar numa dessas. Se um dos nossos não aprende cedo, não dura muito. Tem muita coisa ruim lá fora. Aqui é tipo o esgoto dos sonhos dos humanos. Qualquer coisa que eles pensam daqui é uma merda e misterioso. Então a gente nunca sabe que caralhos vamos encontrar quando saímos.

Ele vai até até uma outra moto, pega um capacete daqueles que cobre apenas a cabeça e não o rosto todo, ele empurra a moto até Ikkarus e fala:

" - Eu tenho uma coisa pra você então pela ajuda. Essa belezinha aqui já tava antes deu chegar e vai te servir. Bota o capacete que ele se conecta a moto atráves de algum tipo Dinglebop que depois é amaciado com Schleem fazendo o Plumbus. Eu ainda não entendi bem a meta-física da coisa, mas to estudando. O importante é que você controla a mota com a mente, então não precisa saber pilotar. Você pode participar da tocaia hoje com ela, mas depois devolve viu. E você? Tem alguma coisa interessante pra mostrar?
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Ter Jul 09, 2019 11:11 am
A pena que Ídris deu para Margarita continha Glamour, claramente era um Dross. Um Dross é algum objeto imbuído com Glamour dentro dele através de alguma emoção. Quando é destruído libera Glamour. Quando mais forte a emoção e sonhos em um Dross mais Glamour libera quando é destruído.

Exemplo de Dross simples: Um colar que um apaixonado deu para sua amada.
Exemplo de Dross médio: Uma carta de suicídio.
Exemplo de Dross alto: Uma jaqueta de alguém famoso.
Exemplo de Dross lendário: Guitarra do Elvis, Bandeira dos EUA fincada na lua..

Ao saírem da Cabana, o cenário que se encontra é:

Capitão Carniça do Mal preparava as espingardas e fazendo pequenos riscos em uma delas como se estivesse contando alguma coisa ali.
O Sluagh Medeiro Vaz passeava de braços dados com a Baronesa.
O Nocker Faísca após a sessão de xingamentos conversava com Ikkarus.
O Pooka calango conversava com o Pooka Jumento.
Diadorin olhava um mapa em um mesa e conversava com Zvenn.

Não havia sinal da Mulher de Branco
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Ter Jul 09, 2019 12:23 pm
O Sluagh se aproxima e não se surpreende com a reação de Diadorin. Era assim que costumavam reagir à sua presença e aquilo era quase um "bom dia" para Zvenn.  As primeiras palavras da Sátiro dão um tom objetivo ao que seria a conversa e sem pensar duas vezes, o Sluagh comenta:

'- Eu imaginei que era isso que fazia e por isso vim aqui... um outro olhar sempre pode ajudar...'

O Sluagh pega um dos bonecos que representava sua mixórdia, o que parecia representar ele na visão do próprio Zvenn, e comenta sussurrante:

'- Não conheço o terreno, nem o inimigo, mas conheço um pouco de minha Mixórdia e talvez isso possa ajudar... o que sabemos sobre nosso alvo?'

Olha para a Sátiro com os berros dos Nockers ao fundo. Zvenn apenas lança um olhar na direção dos berros, mas volta-se logo para o mapa tentando enxergar algo que lhe chamasse atenção no mesmo. Ainda definia um caminho para seguir naquela conversa, mas precisava sentir mais a Sátiro para saber o melhor rumo a seguir.
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Ter Jul 09, 2019 4:07 pm
Diadorin concorda com Zvenn, se debruça novamente sobre o mapa e fala:

" - Concordo com você. Os mantimentos estão vindo da cidade, a gente tem que estar preparado para qualquer coisa. Muitas vezes essas Caravanas vêm com resquícios da avareza dos que vivem na Capital. Duvido que não vai ter resistência. Pode ser qualquer coisa, mas pelo menos algumas quimeras que não vão querer largar o osso a gente vai encontrar. Além disso, eu soube que eles carregam alguma coisa perigosa, parece que a coisa tá contida e presa, mas a gente não sabe o que é..."

Ela olha para o mapa por um instante e continua:

" - O difícil aqui é que não temos ninguém aqui com poderes ou formas de dar uma olhada nessa caravana antes que eles nos vejam..
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Ter Jul 09, 2019 4:24 pm
Íkkarus recolhe o capacete ainda reflexivo sobre as primeiras palavras de Faísca. O reino dos Castelos Esquecidos realmente não parecia ser para principiantes. Ele coloca o capacete sobre seus cabelos, tentando entender a explicação do irmão de kith. Parecia complexo, mas não impossível. Os conhecimentos do jovem Estouvado em mecânica e computação facilitavam, e muito, na compreensão!

'- Ah, então é fácil! E podexá que eu vou cuidar dela direitinho, Faísca!'

Analisando a moto que havia sido-lhe oferecida, ele responde o resto da pergunta do outro Nocker:

'- Comigo, eu não trago nada... essa aventura se iniciou de última horas, mas...'

Ele olha para o Exu, apontando para seu braço:

'- Tá vendo aquele cara ali boa pinta, conversando com a Sátiro... o braço dele... fui eu que fiz... Mas foi um trabalho meio que de última hora, então não ficou tão bom...'

Pensativo, ele complementa, lembrando-se do que havia deixado em casa, no seu próprio ateliê. Ele olha pro seu braço, vê o relógio de pulso que usava. Talvez fosse um bom momento para chamar o seu melhor companheiro. Com esse pensamento, brotasse um sorriso no rosto do Nocker, que fala:

'- Tu precisa conhecer o Pepe... ele é a melhor coisa que eu inventei na minha vida...'

E aperta o botão do relógio.
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Qua Jul 10, 2019 9:47 am
Um disco sai do relógio flutuando à frente e começa a se desdobrar até que Pepe aparece por completo com seus vários braços. Com sua voz metalizada, ele fala:

" - Hi, I'm Pepe. How can I help you? "

Faísca se surpreende e fala:

" - Oxe, mas ele fala até Alemão! "
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O Umbuzeiro Sagrado - Página 2 Empty Zvenn Lehmann - Diadorin

Qua Jul 10, 2019 2:14 pm
O Sluagh observava o mapa com a Sátiro. Ela tinha pontos interessantes e algumas de suas palavras pareciam trazer interesses ao Sluagh que comenta:

'- Você não tem ideia do que é essa coisa perigosa?'

Havia interesse. O que seria tão perigoso que era trazido pela caravana com a qual iam se meter e quais as chances de isso criar mais problemas ainda para a Mixórdia?

*Baronesa precisa saber disso, mas preciso saber mais antes de ir até ela.*  - pensa Zvenn que começa a sussurrar:

'- Eu posso tentar algumas coisas... talvez estar no lugar antes da nossa tocaia ajude, talvez enxergar um pouco do seu destino, também... eu não tenho como ver o meu, mas talvez algum presságio que envolva alguém tão à frente do planjeamento possa nos ajudar... porém, apenas com seu consentimento...'

Diz, sem olhar para a Sátiro, mantinha-se concentrado no mapa, tentando ver no mesmo alguma região que pudesse se criar alguma espécie de armadilha para a caravana que se aproximava. Algum vale, estreito, barranco... qualquer acidente geográfico era interessante para a mente doentia do Sluagh.
Idris Bancole
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O Umbuzeiro Sagrado - Página 2 Empty Re: O Umbuzeiro Sagrado

Qua Jul 10, 2019 10:37 pm
*Nunca havia percebido que seus olhos eram...*

“-Vamos..”

Ao sair, se depara com a cena de varios de seus anfitriões lá, e, virando-se para Margarta, lhe diz...

“-O que posso lhe oferecer é um caminho para o que deseja nesse exato momento, me diga, onde seu coração deseja que vá agora?”

Idris, ainda que não percebesse, estava estranha e inesperadamente bebado, e, como todo bom ébrio, estava recheado de certezas...
Condessa Evony de Eiluned
Condessa Evony de Eiluned
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O Umbuzeiro Sagrado - Página 2 Empty Re: O Umbuzeiro Sagrado

Qua Jul 10, 2019 11:51 pm
A Sidhe responde então ao Sluagh: 

"- A Baronesa de Eiluned sempre paga suas dívidas. Eu vou lhe contar uma parte da minha história."

A Baronesa pausa por uns instantes e segurando as mãos na frente do corpo entoa uma melodia conhecida no mundo mortal. A música I Dreamed a Dream se encaixa perfeitamente com tudo que ela tem vivido nesse momento e dando voz ao seu coração ela entoa de maneira absolutamente perfeita a sua canção:



A voz de Evony é absolutamente sublime. Ela alcança a mais aguda das notas sem o menor esforço e com uma técnica perfeita ela faz uma apresentação como nenhum dos presentes, salvo a sua mixórdia que já a viu brilhar ainda mais no Baile, jamais presenciou em todas as suas vidas. O Bando inteiro pára o que está fazendo para escutar a belíssima canção da Sidhe e até mesmo Riobaldo sai do Umbuzeiro para ouvir a canção. Contundo os sentimentos são tão profundos que a Baronesa se atrapalha e não consegue usar sua arte, como como consequência uma lágrima escorre ao fim da apresentação enquanto a banalidade toma seu quinhão em dobro da belíssima Sidhe. ]

OFF Game: Falha crítica no teste de usar a arte Verão, ganhando assim 2 de banalidade. Contudo são 9 sucessos no teste de performance + lábia com a qualidade Voz do Rouxinol. É uma apresentação sem igual e somente os que a viram no Baile (15 sucessos) viram algo ainda mais bonito do que aquilo.
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