Ducado do Belo-Mar
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Orfanato Meninos-do-Senhor Empty Orfanato Meninos-do-Senhor

Seg Jul 23, 2018 3:19 pm
A história começa no orfanato Meninos do Senhor, uma casa para crianças órfãs que fica no Bairro Jardim Botânico, um bairro nobre na cidade do Rio de Janeiro, ou como é conhecido pelos Changelings: Ducado do Belo-Mar.

O Ducado do Belo-Mar fica dentro do Reino dos Montes Verdes, área que abrange Rio de Janeiro, Minas Gerais e uma parte de São Paulo. Por fim, o Reino dos Montes Verdes ficam dentro do grande Império do Crepúsculo, ou Brasil como os humanos gostam de chamar.

Todos estão há aproximadamente um ano com seus tutores, porém, por algum motivo parece que esses ensinamentos foram extremamente simplórios com os responsáveis pelos ensinos ausentes quase o tempo todo como se sempre tivessem algo mais importante a fazer.

São aproximadamente 16:00 de um domingo e todos são enviados para o orfanato que é composto por um casa de pedras em formato antigo com um lago grande ao seu lado. Os tutores levam todos no mesmo horário para a entrada do orfanato e de forma apressada os deixam juntos sem nem ao menos os apresentar. A sensação do lugar é de uma preguiça típica de um domingo a tarde, com um leve vento batendo e que causa até uma certa sonolência.

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Era possível ver algumas crianças correndo próximo do lago e uma mulher bem baixa com roupas antigas e coloridas passando por eles, todos podem ouvir um forte sotaque português enquanto ela grita com as crianças:

“-PAREM DE CORRER SEUS PUTINHOS, JÁ LHES DISSE QUE O LAGO COME CRIANÇA, QUEM MORRER HOJE NÃO VAI COMER O FULARE QUE ESTOU A FAZER!”

Era óbvio onde eles estavam, um Campo Livre, um local que emanava Glamour. Além disso, todos já tinham ouvido falar do orfanato Meninos do Senhor com seus donos Dona Antônia, uma boggan vinda de Portugal e Juca Quebra-Galho, um Nocker que fazia tudo aquilo funcionar, juntos eles cuidavam das crianças. Havia também as histórias do lago faminto daquele lugar que engoliria qualquer um que ousasse entrar nele.

As crianças continuam correndo porém se afastam do lago, ela vê vocês, abre um sorriso bastante receptivo e vai em direção aos novos visitantes, se aproxima enxugando as mãos no avental, ela parecia estar trabalhando e tinha um cheiro de sabão em pó e amaciante típico das avós quando acabam de lavar roupa no tanque.

“ - Pois, olha o que temos aqui. Que belos rapazes e raparigas! Sou Dona Antônia e já sei que vocês são as estrelas da nossa celebração de hoje, como se chama cada um de vocês?

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- Dona Antônia, Boogan
Condessa Evony de Eiluned
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Seg Jul 23, 2018 10:09 pm
A Jovem Sidhe veio a viagem inteira absorta em seus pensamentos, se vista por olhos mortais seria descrita como uma bela e alta mulher, com 1,78m de altura, de traços delicados e absolutamente perfeitos. Seu cabelo era longo, denso e negro caindo em cascata, meticulosamente armada, sob seu ombro. Seus olhos verdes brilhavam como se fossem poças de água clara do mar e até mesmo a sua voz doce e suave com a de um anjo. Por onde passava deixava um rastro de olhares e um perfume que era praticamente intoxicante. A Jovem tinha algo de selvagem em seu olhar que desperta os instintos mais selvagens e animalescos dos que sabem apreciar a beleza feminina. Também havia algo de estranho e atraente naquela mulher que era difícil de precisar exatamente o quê. (Carisma 5, Aparência 5, Voz do Rouxinol, Sex Appeal (uma versão mais forte de magnetismo animal), Beleza Surreal (Fadas me acham ainda mais bonita, humanos percebem algo diferente e agem com um pouco de desconfiança.) 

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Tinha vários motivos para estar nervosa por ser apresentada a corte, mas a única coisa que a bela jovem pensava era na reação de todos perante tamanha beleza e perfeição.

*Lembre-se de quem você é! Você é a Baronesa Evony de Eiluned e sempre traz graças e orgulho para sua casa!* repetia para si mesma em pensamento. 

Ao descer do carro a baronesa prestava atenção em tudo ao seu redor. Podia sentir que estava num freehold e aquilo fazia tudo um pouco mais agradável. 

Aqueles que a viam pela primeira vez dificilmente a esqueceriam. 


A jovem então se dirige a simpática senhora e fala:

"- Eu sou a Baronesa Evony de Eiluned, muito obrigada por me receber tão bem minha boa senhora."  A sua voz era doce e hipnótica e aqueles que viam a Baronesa pela primeira vez se sentiam literalmente impactados por sua beleza que era assombrosa até mesmo para o Sidhe. (Aparência Feérica 7/ mesmas qualidades acima.)

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Sex Jul 27, 2018 12:44 am
A Boggan responde Evory com seu sotaque carregado:

" - O prazer é todo meu, vocês são meus convidados hoje... Mas tu és digna dos teus antepassados mesmo! Que formosura! Melhor ter cuidado com nosso Duque, dizem por aí que ele tem dificuldade de manter as calças onde ela deve ficar."

Dona Antônia dá uns tapinhas de leve na própria boca como um sinal de que não devia falar aquilo.

" - A falar em formosura, parece que temos mais uma bela flor em nosso jardim. "

Ela olha algo atrás de Evory, ao se virar, a Sidhe vê uma figura familiar, ela não estava lá até o momento e chega a dar um susto em Evory, ela começa a falar com um sorriso no rosto e uma voz doce e levemente ingênua:

" - Boa tarde Dona Antônia, já estou me sentindo em casa. Sou Lady Arianna de Fiona, uma das aprendizes de Conde Rodiart, junto com a nossa bela baronesa."

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Arianna de Fiona

Durante esse ano de treinamento, Evory encontrou com Arianna algumas vezes. Mesmo sendo de uma casa diferente, as duas já tinham aprendido que isso era comum. Algumas vezes a troca entre casas eram usadas como forma de garantir a paz entre rivais.

Arianna se aproxima de Dona Antônia ajustando seu cabelo para que ficasse preso de forma prática e continua dizendo:

" - Vejo que está bastante ocupada, vai ser um prazer ajudá-la nas suas tarefas! Posso? "

A portuguesa olha para Arianna com atenção, depois olha para Evory com olhos curiosos, volta a olhar para Arianna, sorri e apenas diz:

" - Ora pois que temos um doce de gentileza aqui! Tu tens muito para aprender mesmo! Mas se fostes me ajudar, só me atrapalharia. Agradeço e não vou esquecer disso!"
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Sex Jul 27, 2018 8:38 am
A Baronesa olha na direção de Arianna e abre um enorme sorriso, um sorriso que por um segundo é quase predatório. Ela abraça a outra aprendiz do conde e fala animada: 

"- Lady Arianna, que bom que está aqui! Sua presença fará tudo isso mais fácil e divertido!"


*Era só o que faltava ter que dividir o palco com essa sonsa! Tão boazinha, tão doce... Tão doce que enjoa! Mas ela não perde por esperar... Quanta ousadia uma Sidhe querer fazer trabalhos domésticos com um plebeu! Onde já se viu? Acho que ela precisa aprender uma lição.*
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Sáb Jul 28, 2018 11:13 pm
A passos lentos, Íkkarus vinha andando despretensiosamente pela rua,  como se estivesse perdido em pensamentos. E realmente estava.

Ele tinha passado o dia debruçado sobre suas anotações, decifrando alguns problemas de percurso para a finalização de seu mais novo e inovador projeto. Ele sabia que ainda estava muito longe de solucionar o grande teorema que o levaria ao resultado final e perfeito... ou melhor dizendo, quase perfeito! O Nocker pensava, fazia alguns cálculos mentais, elaborava anotações imagéticas e desenhava seus esquemas imaginários a cada lenta passada que dava.

'- É is...BAAAN!'

O wilder havia decifrado mais um pequeno pedaço de seu teorema maluco, quando dá de cara com o poste de iluminação instalado na frente do orfanato. Ele cai no chão com a pancada, na frente de todos aqueles novatos e de Dona Antônia.
*Era só o que me faltava... que um dragão me engula...*
O já tímido changeling levanta-se de um sobressalto e diz em alto e bom tom:

'- Eu tô bem, eu tô bem...'

Ele limpa a poeira de seu macacão jeans, se aproximando do grupo ali na entrada do orfanato. Os traços marcantes de sua etnia afrodescendente contrastavam com a tez alva de sua pele, marcada pelas áreas avermelhadas típicas de seu kith. A aparência feérica revelava as grandes orelhas pontiagudas e os dentes serrados e afiados que o jovem possuía, além das tatuagens rubras que se espalhavam em espiral pelo rosto e seguiam um outro padrão pelo seu corpo. Ele possuía as mãos completamente vermelhas, que findavam em unhas brilhantes e compridas, e os olhos extremamentes amarelos. Os cabelos, também sem cores, eram densos. Num conjunto de uma obra, o Nocker não era a coisa mais linda que alguém iria ver aquela noite... ainda mais ao lado da baronesa Evony de Eiluned. 
A beleza da Sidhe é rapidamente captada pelos olhos chamativos do changeling, deixando-o desconcertado quase que completamente... e também levemente irritado. Era uma ousadia algo tão perfeito como aquele ser! Ela não podia ser tão perfeita como parecia ser, era impossível na mente do Nocker. 
*TEM QUE HAVER ALGUM DEFEITO! UM OLHO LEVEMENTE MAIS OBLÍQUO QUE O OUTRO... UM DEDINHO DO PÉ TORTO... ORELHAS DESPROPORCIONAIS... TEM QUE TER ALGO...*
O Nocker tentava ser discreto, mas era impossível achar algo que visivelmente fosse defeituoso na baronesa. Sua análise acaba por fazê-lo esquecer de apresentar-se, o que ele faz assim que retoma a situação:

'- Perdoem a minha falta de tato... não me apresentei; sou Íkkarus, aprendiz de Juca Quebra-Galho e talvez o mais novo Nocker deste ducado.'

Com isso, se cala. Ele não era de falar muito.
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Dom Jul 29, 2018 3:50 pm
A sorte sempre sorrira à Idris em suas viagens, e, nesta, não era diferente,  este chegava ao ducado em tempo de ver a aparição de uma das musas inspiradoras dos homens, mulheres, pedras e plantas.

*Deve ser uma megera metida a princesa* - Pensa enquanto produz o mais branco dos sorrisos.

Em seu fascínio, acabara por pisar em uma pedra que tinha certeza que não estava tendo um bom dia, e, imediatamente desculpa-se para com ela.

"-Perdão minha amiga, mas você viu aquilo???"
- Sem esperar pela resposta ele segue até a senhora que os recepcionaria naquela noite.

Idris Bancole era um negro belo, com o corpo bastante proporcional e, definitivamente, ativa da média, tinha um sorriso extremamente carismático (Carisma 05) e parecia estar sempre de bem com a vida, qualquer um que fosse um pouco mais conectado com o universo POP, saberia que ele havia estrelado alguns filmes menores e acabara de protagonizar seu primeiro longa Hollywoodiano.

Sua aparência mundana em geral esta entre o elegante e o casual, porém, sua aparência feérica, mesmo não sendo muito distinta, revela um pouco mais de sua natureza, calças cargo camufladas, roupas justas de fácil mobilidade, uma placa de peito capaz de mantê-lo aquecido bem como protegê-lo, denotavam que o Eshu estava sempre pronto para partir, e, sua atitude era correlata à esta, andava em direção à casa como se procurando algo, nos céus, céus estes que refletiam em seus olhos negros com o brilho das estrelas estampado nestes.

Ao se aproximar do trio, primeiro dirige um olhar ao lago proferindo um "-Boa tarde", e, depois, aos 3 que encontravam-se em sua frente.

"Boa tarde à Todos, peço perdão pela intromissão, mas, a lenda de suas criações D. Antônia, é assunto em mil milhas em todas as direções, incluindo o céu, e, ante à presença de tamanha beleza - Fala dirigindo o olhar para as duas mulheres mais novas - eu não poderia me furtar de contemplar tamanho cenário..

Por fim, percebendo a timidez do Nocker, ele finaliza:

"-Você está bem amigo? Vi que você teve uma querela com aquele poste, e, posso dizer que mal escapei com vida após pisar em uma pedra irritada logo ali."

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Dom Jul 29, 2018 9:56 pm
Arianna faz uma pequena reverência:

" - É muito bom sabermos que não estamos sozinhas nessa nova aventura! Vocês vêm em uma ótima hora!"


" - Sou Lady Arianna de Fionna, pupila de Conde Rodiart de Eiluned."
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Dom Jul 29, 2018 10:00 pm
Dona Antônia olha para o Nocker e diz:

"- Sim sim, o Juca já falou de você! Outro dia ficou a falar e reclamar o dia inteiro de algum amigo seu, dizendo que não estava bom o suficiente.. Cá entre nós.. Acho que é a forma dele elogiar! "

Um passarinho verde pousa próximo de todos e começa a procurar alguma minha minhoca na terra.

Dona Antônia faz sinal para que vocês a sigam e começa a andar quando Eshu aparece e ao ouvir o que ele diz, se enrubesce e demonstra certa modéstia:

" - Oras, chegaste no momento certo, já estava a levar vocês para o bosque! Tu és um galante mesmo, assim até me me deixa tímida, mas mais tarde vou querer ouvir mais sobre o que tens a dizer do orfanato.

Ela olha para o pequeno passarinho que estava ali e diz:

" - Raios! Já estava a esquecer! Esta é Triny, a mais importante Pooka desta noite, nossa querida barda e que vai contar muitas coisas para vocês hoje. Vamos andando enquanto vocês falam com ela, nem sempre ela responde, mas ela entende tudo!"

Dona Antônia vai andando em direção às árvores que haviam próximo da casa.

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- Triny - Pooka Passarinho Saí-Verde
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Seg Jul 30, 2018 11:15 am
A Baronesa assiste a engraçada chega do jovem Nocker e ri baixinho de forma descontraída da sua forma atrapalhada. Logo depois chega um jovem e belo Eshu e a Baronesa pensa:

*Bonito para um plebeu. Astro de Hollywood... Ele pode ser útil.*

"- Boa tarde cavalheiros. Sou a Baronesa Evony de Eiluned e é um prazer conhecê-los."  fala a jovem Sidhe da maneira mais encantadora possível enquanto faz uma leve cumprimento educado.

Escutando as recomendações de D. Antônia a Sidhe cumprimenta a Pooka com um sorriso e enquanto se prepara para caminhar, dá os braços para sua "amiga" Arianna e fala com a Pooka:


"- É um prazer conhecê-la Triny, estou ansiosa para ouvir suas histórias."

A jovem continua seguindo todos com um doce sorriso estampado no rosto e atenta a tudo.
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Seg Jul 30, 2018 11:40 am
As duas musas reconhecem a presença do Eshu, apresentando-se formalmente à ele.

"-Mil perdões miladys,creio ter deixado minhas maneiras entre um salto e outro, me chamo Idris Bancole, sou um grão inconformado e apenas isso, é um prazer indescritível ser vosso companheiro, ainda mais em uma aventura." - Fala enquanto faz uma pequena reverência.

*Creio que eu devia acrescentar um, à sua disposição, mas, a realeza sempre teve um cheiro estranho*

Virando-se para D. Antônia, o Eshu faz uma reverência ainda maior, abrindo um sincero sorriso.

"-Tão logo tenhas tempo, dar-te-ei todas as opiniões sobre o orfanato e mais uma D. Antônia, mas, e, caso a senhora venha a gostar, peço que me conte a história de seu mais terrível comensal"

Por fim, esta aponta para um pássaro de olhos avermelhados chamada Tryni, e, ela era uma BARDA!

Dessa vez sem mesura, o Jovem Eshu apenas sorri com ansiedade pelas histórias que poderia vir a escutar.

"Olá Tryni, me chamo Idris, e, uma vez conheci uma Barda igualzinha à você, mas ela não tinha olhos vermelhos, nem penas, um prazer enorme lhe conhecer contadora de histórias."


O Sorridente negro ia caminhando seguindo a liderança de D. Antônia, porém, sempre mantendo-se no fim da fila, afinal, aquela era uma visão que ele gostaria de recordar.

Sir Íkkarus Kataskevastís
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Seg Jul 30, 2018 6:47 pm
Ikkarus  se encabula com a resposta de D. Antônia. De fato, Juca não havia se acostumado muito bem com os pequenos problemas de Pepe... a afasia até parecia se intensificar quando a Quimera estava na presença do mentor do Nocker. O jovem wilder se lembra rapidamente quando a mesma começou a falar sânscrito meia hora antes do rezingão chegar, o que tornou a tarde um pouco complicada. Pepe demorou até o próximo nascer do sol para voltar a falar português, o que atrasou um pouco do cronograma do changeling. Nada que Ikkarus não tenha enfrentado de maneira exemplar.
Ele cumprimenta as duas Sidhe diante das apresentações. Estava pronto para seguir junto com a anfitriã Boogan quando um Eshu surge e os cumprimenta. Ideia era familiar para Ikarrus, o Nocker não sabia dizer de onde, mas ele tinha a impressão de conhecê-lo de algum lugar. O rapaz faz uma brincadeira com o desajeitado Nocker, que apenas o responde:

‘- Não foi nada... acontece com frequência.’

Com isso, eles seguiriam... não fosse a chegada de um belíssimo pássaro verde que D. Antonia afirma ser uma pooka. Ela apresenta a todos e Ikkarus apenas falar.

‘- Olá, Triny... pode me chamar de Ikkarus!’

E com isso ele estava pronto para partir.
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Seg Jul 30, 2018 9:25 pm
O passarinho olha para todos com olhos atentos e volta a procurar por alguma minhoca na terra.

Vocês vão andando para dentro de um pequeno bosque até uma clareira com uma mesa grande com algumas frutas, é possível ver também uma árvore bastante larga, porém parecia ser oca com uma abertura de aproximadamente um metro. Dentro dessa abertura queima um fogo azulado sem de fato danificar a árvore.

Um voz feminina e jovem é ouvida do alto de uma árvore:

" - Qual o problema de vocês? O que leva alguém a falar com um passarinho? "

Vocês veem uma menina com cabelos verdes e algumas penugens em cima de um galho de árvore. Ela dá um salto até o chão, é possível perceber que ela carrega um bandolim preso nas costas.

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- Triny - Pooka Saiá Verde

" - Já que vocês bateram um papo com esse pequeno passarinho aqui, vou me apresentar! Sou Triny, a Barda do Duque Keldriam, pupila de João Sem-Nome, destruidora de dragões, domadora de banshees, comedora de carne de Grifos."

Dona Antõnia apenas diz:

" - De novo não.. Semana passada passei um dia inteiro conversando com esse passarinho achando que era ela, parece que ela faz de propósito."

Próximo da mesa, martelando e xingando uma das mesas está um Nocker com aparência de velho e cansado, Dona Antônia grita:

" - JUCA! Os visitantes já estão aqui!"

Ele faz sinal para que todos se aproximem enquanto continua focada na sua tarefa, quando vocês se aproximam ele para alguns segundos  olha para todos com aparência de cansado e diz:

"- Sentem aí! Comam umas frutas que já vamos começar!"


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Juca Quebra-Galho - Nocker




OFF: Os pookas são os sonhos de liberdade quando os humanos viam filhotes de animais brincando, então sempre existe uma aura "amenizadora" com suas brincadeiras, sempre algo meio: "ahh deixa ele tadinho"
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Seg Jul 30, 2018 9:39 pm
O Nocker acompanhava o grupo quando vê a voz sob o manto verde das árvores. A verdadeira Triny se revela e desce até eles, se apresentando a todos. Ikkarus apenas sorri, continuando o caminho até a clareira. Ele vi a mesa, via as árvores, mas também via o grande Togo flamejante e as labaredas azuis que saiam daquilo que parecia a boca de um raivoso dragão.
Ele também escuta as marteladas e seu olhar é levado até onde Juca estava. Ele cumprimenta, de longe, o seu mentor com um balançar de cabeça. Como solicitado, ele se senta à mesa e pega uma maçã bem vermelha. Ele dá uma, duas mordidas. Ficaria ali esperando, olhando para os outros. Socializar não era definitivamente a praia daquele Nocker.
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Seg Jul 30, 2018 9:49 pm
A Bela Baronesa ouve a voz da Pooka vinda de cima e ri diante da situação. O riso no entanto era uma fachada. 

*Por que os plebeus insistem tanto em perder meu tempo?*


A Jovem olha a mesa posta e antes de se aproximar faz uma breve reverência a barda e ao velho Nocker enquanto se apresenta:

"- Eu sou a baronesa Evony de Eiluned, é um prazer conhecê-los."

A jovem se senta de maneira graciosa e depois de alguns segundos escolhendo a fruta mais madura e bonita ela começa a comer com toda a graça e elegância característica dos Sidhe enquanto espera pelas histórias que ouviria da Barda.
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Seg Jul 30, 2018 9:56 pm
Idris segue caminhando absorvendo os arredores, o Forno vivo que não queima era uma lembrança que gostaria de manter, quando, do alto da árvora, a pequena Pooka se revela, não consegue conter uma gargalhada..

"- Hahahahaha, pelo cumprimento da língua dos caranguejos menina hahaha, você não fala com os pássaros??? Já me apresentei à sua amiga lá atrás, se quiser, pode mostrar alguma educação e perguntar à ela.." - O Tom do Eshu era de evidente galhofa.

Seguindo com os outros, vê o Noocker trabalhando enquanto se senta, e, sem se fazer de rogado, começa a comer uma banana enquanto já separa uma maçã à sua frente para que limpasse os dentes posteriormente.

"-Tome seu tempo mestre Juca.."
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Seg Jul 30, 2018 11:26 pm
O tempo passa e o sol começa a se por, algumas novas sombras começam a aparecer e parecem dançar a luz do fogo que brilha de dentro da árvore. É possível ver alguns Kinain (humanos com sangue faérico) finalizando as últimas arrumações, colocando algumas cadeiras, comidas e bebidas, Dona Antônia coordenava tudo de forma eficiente enquanto Juca Quebra-Galho parecia ocupadíssimo com reparos e consertos.

A noite cai e Triny parece afinar seu bandolim e tocar uma música preguiçosa, é possível escutar o barulho de alguns cascos enquanto dois sátiros, um homem e uma mulher, chegam e já se sentam. Um boogan com cara de mal encarado, com um terno fino e fumando um charuto também aparece. Ele está acompanhado de dois Redcaps com cara de capangas, os três também se sentam. É possível ver alguns olhos brilhando na escuridão das árvores.

De trás das árvores, surge um Troll, limpa a garganta e fala em voz alta:

Orfanato Meninos-do-Senhor Troll10


" - Senhores, a hoste brilhante de nosso Ducado se aproxima. Condessa Liliane da Casa Fiona, Conde Rodiart da Casa Eiluned e Duque Keldriam da Casa Gwydion."

Ele se ajoelha enquanto os três Sidhe entram, fazem uma mesura sentando em três cadeiras, com o Duque no meio e os dois condes um de cada lado.


Orfanato Meninos-do-Senhor Lilian10
Condessa Liliane de Fiona (Aparência 6, Carisma 5)

Orfanato Meninos-do-Senhor Rodiar10
Conde Rodiart de Eiluned (Aparência 4, Carisma 4)

Orfanato Meninos-do-Senhor Keldri10
Duque Keldriam de Gwydion (Aparência 7, Carisma 5)


Última edição por Admin em Ter Jul 31, 2018 11:35 am, editado 2 vez(es)
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Ter Jul 31, 2018 9:14 am
A Baronesa fica feliz com a chegada dos outros nobres e sorri discretamente enquanto pensava: 

*Finalmente apareceram PESSOAS por aqui! Vamos ver como será está primeira noite...

Com todo seu charme, graça e elegância a Baronesa de Eiluned se levanta da mesa para ajoelhar-se diante dos outros nobres como mandava a etiqueta e espera tranquilamente até ser convocada por eles enquanto sorri docemente.
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Ter Jul 31, 2018 9:29 am
A espera demora mais do que o Nocker planejava, demorando um tempo de duas maçãs e uma banana. Nesse meio tempo, ele retira um caderninho do bolso de frente de seu macacão e, com uma caneta de madeira de ipê, começa a fazer algumas anotações, esboçar algumas linhas de seu teorema e a desenhar croquis de peças que suspeitava serem importantes. Entre mordidas e rabiscos, ele observava a chegada de outros Kithain a medida que a noite achegando e as sombras iam se espalhando. A atenção de Ikkarus só é tomada por completo com a chegada do Troll e de sua anunciação.

* O que é preciso se fazer agora?*

O Nocker realmente pouco sabia das etiquetas dos changeling, apesar de já ter percebido que eles pareciam muito com as relações nobiliárquicas do medievo. Ele percebe que, ante a chegada dos nobres, os outros se levantam e fazem uma reverência aos mesmos. Assim, o Nocker se levanta de sobressalto e repete exatamente o mesmo movimentão que alguém mais próximo de si faz. Com isso, ele observa toda a graciosidade no movimento dos nobres e como eles pareciam terem sido retirados realmente dos tempos inóspitos das histórias fabulosas e extraordinárias. Entretanto, ele ainda estava atento, procurando os próximos passos para seguir.
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Ter Jul 31, 2018 10:50 am
Idris se entretinha com a mesa e com a dança de sombras e chamas que a arvore forno lhe proporcionava, mal nota a chegada da noite, apenas dando conta desta depois da terceira estrela aparecer no céu, quando então, dá um saudoso olhar para os céus.

*Olá nuvens brancas que permanecem brancas, obrigado por me mostrarem as companheiras celestes..*

O Eshu demonstrava um misto de fascínio e reverência aos céus.

Sua contemplação ao céu noturno é quebrada com a chegada dos novos convidados..

*Bem, seriam dignos de histórias maravilhosas se conseguissem esquecer da hubris que chamam de mente...*


Idris odiava tais formalidades, mas, o pouco conhecimento que seu tutor o passara nos ditames da etiqueta, exigiam aquilo. Como forma de sutil apoio, se ajoelha ao lado do Nocker negro branco *Ele é fascinante* e, mantém a reverência pelo tempo mínimo necessário para que não fosse tomada como desrespeitosa.

Tão logo se levanta, volta ao seu lugar, sentando-se e aguardando o desenrolar daquele teatro.
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Orfanato Meninos-do-Senhor Empty Re: Orfanato Meninos-do-Senhor

Ter Jul 31, 2018 1:10 pm
Arianna também se ajoelha de forma graciosa, Triny e os Sátiros também enquanto o Boggan e os dois Redcaps nem se levantam, apesar de um dele fazer um movimento de se levantar mas é interrompido pelo Boggan que continuava a fumar seu charuto. O Conde Rodiart balança negativamente a cabeça com isso, enquanto os outros dois Sidhe parecem ignorar isso. Após o gesto todos se sentam novamente

Os três Sidhe observam a todos, a Condessa Liliane tinha um olhar um pouco mais "abobalhado" do que já era normal um Sidhe ter. Geralmente, eles possuem um certo olhar distante, talvez pelo seu tempo no Sonhar e a falta de conexão com o mundo outonal. Já o Conde Rodiart tinha uma expressão dura, parecia de certa forma algum general romano que seus subordinados iriam se inspirar em um campo de batalha enquanto o Duque se destacava pela sua bela aparência, com cabelos acinzentados, vestia uma armadura com o símbolo se sua casa no peito e parecia emitir um brilho próprio.

Sentado em sua cadeira o Duque Keldriam começa a falar:

" - Queridos e amados súditos, hoje é um dia especial, onde novos membros nos serão apresentados por seus tutores e eles entenderão o que está acontecendo no nosso Reino e principalmente no meu Ducado. É importante que vocês prestem atenção na história que vamos contar a partir de agora. Se quiserem continuar conosco depois de saber disso, ótimo. Se não quiserem estão livres para ir e viver suas vidas normalmente nas suas plantações ou escritórios, seja lá o que se faz hoje em dia..."


Triny, se posiciona com seu bandolim a frente dos nobres e parece que ia começar a falar quando o Conde Rodiart intervém:


" - Hoje não Barda, precisamos ser diretos e retos aqui. Não temos tempo para ouvir a parte onde os alienígenas montados em judeus nos atacaram, as suas adições à história não são bem vindas nesse momento."


A Pooka visivelmente frustrada volta a sua posição, com a aparência de um animal que pediu afeto e foi enxotado.


Conde Rodiart se levanta e continua:

" - Senhores, estamos em guerra. E eu em nome dos seus tutores desde já lhes pedimos desculpas pela péssima educação que lhes demos. Mas estamos em uma corrida contra o tempo... Como devem saber O Império do Crepúsculo tem a sua capital aqui no Ducado e para garantir a Ordem o triunvirato de Imperadores governa por um período de quatro meses. Pois bem, há dois anos atrás a Imperatriz do Inverno, governou no seu período. Porém, ela se recusou a ceder o seu lugar para o Imperador do Verão. O Imperador do Verão nunca mais foi visto após adentrar o Castelo do Sol Eterno para exigir o que lhe era de direito. Pois bem, após esse golpe no nosso Império, outros foram enviados novamente ao castelo para nunca mais retornar. 




Acreditamos que ela se envolveu com forças sombrias, mas ninguém consegue descobrir ao certo, alguns acham que ela se envolvem com os piores pesadelos, outros que se envolveu com forças da banalidade. O que posso dizer é que essa atitude está causando um desequilíbrio em todo o Império e principalmente aqui no Ducado. Freeholds estão morrendo, a Banalidade aumenta a níveis nunca antes visto enquanto terrores que viviam apenas no Sonhar surgem a cada esquina nos atacando.




Bom, esse é o pequeno resumo da situação que temos, como estamos em guerra, não temos tempo para amenidades. Vocês foram convocados para a guerra pela sobrevivência de todos nós. Caso ainda desejem prosseguir, venham até nós por ordem de título junto com seu tutor e se apresentem. Caso queiram, vocês também pode fazer um juramento de fidelidade ao nosso Duque e em troca ele fará um juramento aceitando e se comprometendo com vocês. Façam também as perguntas que quiserem a respeito do que foi dito aqui."


Conde Rodiart estende a mão para Evony chamando para ela ser a primeira.
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Ter Jul 31, 2018 4:49 pm
A Baronesa observa atenta a chegada dos nobres, já conhecia o Conde de Rodiart por ter sido sua pupila e a sua esposa, mesmo que apenas superficialmente. A Condessa de Fionna era linda, mas Evony sabia em seu íntimo que sua beleza era ainda maior e isso trazia um misto de conforto e orgulho a jovem Baronesa.  

O Relato do Duque é assombroso e bela jovem começa a refletir sobre toda aquela situação envolvendo o império. Também toma nota do Bogan e seus Capangas Red Caps, eles não parecem respeitar a soberania dos Sidhe e isso é um erro muito grave. 

*O caos parece estar instalado nesse império, seja no nosso mundo ou no mudo outonal. É um ótimo momento para ser uma jovem Sidhe em ascensão...*

Antes de graciosamente aceitar a sua mão ela faz uma reverência em respeito a seu mentor. A Sidhe tem uma postura elegante e altiva acima até do que é típico dos de sua raça e com movimentos precisos ela se posiciona para toda a corte e fala:

"- Eu sou Evony Fleurette Marquis, Baronesa ap Eiluned e me apresento diante desta corte." 

A bela jovem então vira-se de frente para o Duque e se ajoelha para prestar seu juramento de lealdade:

" - Em nome do Sonhar, Eu Baronesa Evony de Eiluned, juro a minha lealdade a ti Duque Keldriam de Gwydion. Como a lua governa as marés, como a chuva renova a grama, como sol dá vida a tudo, sua vontade se tornará o meu desejo. Com você comanda, eu obedecerei; quando você pedir, eu o atenderei. Que a minha servitude lhe traga prazer e que meus olhos percam a visão se algum dia eu invocar a sua fúria. Meu coração, minha mente e minhas mãos são suas  de agora e até que me liberte desse juramento."

A Baronesa podia sentir dentro seu ser as forças do glamour e dos sonhos tecendo fios invisíveis que a ligariam ao Duque enquanto ele assim o quisesse. Enquanto presta seu juramento a baronesa entoa seu juramento de forma quase cantada, evidenciando assim a sua belíssima voz (Voz do Rouxinol) e olhando profundamento nos olhos do Duque com toda a seriedade que a situação pede, mas sem perder o seu charme e Sex Appeal natural. Após o juramento a Baronesa se levanta e gentilmente se aproxima do Duque enquanto sussurra algo em seu ouvido e aguarda uma resposta.
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Ter Jul 31, 2018 5:52 pm
Conforme as palavras saem da boca de Evony é possível ver uma energia translúcida e com múltiplas cores saindo da Sidhe, uma energia em ondas que parece a luz refletida por um prisma. O fogo azul de dentro da árvore aumenta trazendo um calor a mais para a clareira.

A energia para em uma nuvem translúcida acima do Duque Keldriam que está em pé em frente Evony, quando ela fala algo ao seu ouvido, com um leve sorriso ele também sussurra algo para ela e depois segue dizendo em tom normal:

" Nobre Baronesa, aceito a sua lealdade e pagarei com o devido juramento ao final das apresentações de todos vocês."

Conde Rodiart então chama Arianna que vai até o Duque, se ajoelha e diz:

" - Sou Arianna de Fionna, pupila de Rodiart de Eiluned. Espero que minhas mãos sejam úteis para esse reino e ducado."

Ela segue com o mesmo juramento anterior e a mesma energia é vista se acumalam acima do Duque:

" - Em nome do Sonhar, Eu Lady Arianne de Fionna, juro a minha lealdade a ti Duque Keldriam de Gwydion. Como a lua governa as marés, como a chuva renova a grama, como sol dá vida a tudo, sua vontade se tornará o meu desejo. Com você comanda, eu obedecerei; quando você pedir, eu o atenderei. Que a minha servitude lhe traga prazer e que meus olhos percam a visão se algum dia eu invocar a sua fúria. Meu coração, minha mente e minhas mãos são suas  de agora e até que me liberte desse juramento."

Após o juramento, ela diz:

" - Eu posso apenas uma pergunta: a qual casa nobre essa terrível Imperatriz do Inverno pertence?"

O próprio Duque responde:


" - Ela pertence, ou até onde sei, pertencia a impiedosa casa Leanhaun, uma casa Unseelie conhecida por seus métodos nefastos. Porém, o Imperador do Inverno é escolhido por um tesouro muito antigo, o Muiraquitã Sombrio, então não tivemos outra opção exceto aceitar."

Arianna se levanta satisfeita com a resposta e volta para seus companheiros, se senta ao lado de Evony e pega em sua mão buscando apoio após esse momento de tensão.

O Duque olha para o Nocker e o Eshu e pergunta:

" - Qual de vocês o tutor trará primeiro até nós para se apresentar? Decidam entre vocês."
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Ter Jul 31, 2018 6:17 pm
Idris observa o desenrolar da história enxergando, em simultâneo, a narração que era feita à sua frente, bem como a própria imaginação que pintava um quadro em sua mente do que havia ocorrido, a curiosidade o corroía para saber mais, para desvendar o maldito mistério, e, só é chamado à "realidade" quando são convocados para prestar seus juramentos, estes, se dariam, por ordem de nobreza.

*Pobres nobres ignorantes, se fossem largados nas estradas, nem mesmo o mais simplório dos grãos os prestaria ajuda baseado em seus títulos.. ou será que sim?* - Naquele momento se convenceu que perguntaria à eles.

Evory faz um belíssimo juramento e é quase impossível não ficar mesmerizado por tamanha graça, em seguida assiste a pequena Arianna fazer o mesmo, e, durante todo o momento o Eshu se perguntava se deveria ou não fazer um juramento àquele nobre que servia ao duque.

*Ele certamente parece confiável, e, não parece ter medo de se sujar, isso é certeza.. BEM... Está decidido..*

Ao mesmo tempo que o olhar deste recai sobre si e sobre o negro albino, o Eshu se levanta, bate levemente a poeira de suas calças e, com um sorriso no rosto vai até o Duque.

"-Longe de mim julgar-me mais nobre do que meu colega, mas, senti que cá devia vir e cá estou - Ele ainda não havia se ajoelhado perante o duque - Venho até vós só, desprovido de qualquer mão que me guie ou me oriente, desprovido também de qualquer mão que me coaja ou force, venho até ti fruto de minha própria vontade, não trazido pelo vento ou rejeitado pelas marés, venho pois quis vir, e, assim o mundo permitiu - Até este momento ele encarava o Duque ainda em pé, porém, se ajoelha neste momento, repousando seu antebraço sobre um dos joelhos - Em nome das histórias, existentes e vindouras, em nome do vento que desbrava os mais estreitos desfiladeiros e se mistura aos mares até o mais profundo dos abismos, em nome da palavra e do sentir, eu, Idris Bancole juro à ti fidelidade por um ano e um dia, onde novamente me prostrarei diante de tí para renovarmos os termos de minha Jura. - Enquanto se levanta, finaliza em voz baixa - Que seus caminhos sempre o levem àquilo que precisa."
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Ter Jul 31, 2018 9:19 pm
O Duque parece intrigado por alguns segundos com o juramento diferente do Eshu, mas segue altivo.

Enquanto Idris está fazendo seu juramento, um homem chega sem estardalhaço, passa por vocês e se senta onde o Eshu estava sentado anteriormente. É um homem negro, com uma aparência um pouco mais velha e com olhos totalmente escuros como os de Idris e com vários brilhos dentro dessa escuridão, como se fossem estrelas. Ele usa roupas e adereços africanos espalhafatosos.

Orfanato Meninos-do-Senhor Najub10
Najub Anthar - Eshu

Ao sentar ele fala para baixo para vocês:

" - Cheguei a tempo? Acho que sim né? Sou Najub Anthar e aquele ali é meu pupilo."

E fica observando o Eshu se virando sozinho no meio daquele circo todo.

Após o juramento, o Duque sem perceber a chegada de Najub fala para Ídris:

" - Aceito seu juramento e lamento que seu tutor não esteja aqui para acompanhar e orientar você nessa etapa, esperava mais."

Najub se levanta e fala:


" - Acredito que houve um equívoco meu Duque, estou aqui para acompanhar meu pupilo. Apenas fui atrasado por um rápido contratempo e acabei chegando no momento que deveria chegar para garantir que ele pulasse do ninho sozinho, não gosto de manter meus pássaros filhotes por muito tempo."

Ídris também não havia percebido que seu tutor havia chegado e se surpreende ao ouvir sua voz. O Duque tem certa dificuldade para não deixar transparecer sua ira, um vento, como se a própria natureza se manifestasse passa pelo Sidhe. A casa Gwydion era conhecida por surtos de fúria repentinos principalmente quando qualquer coisa relacionada a sua honra e imagem eram abaladas. Ele olha para Najub, olha de volta para Ídris e diz:

" - Está certo, agradeço o juramento que se propôs e receberá o meu de volta."

Juca Quebra-Galho estava próximo ao Duque, ambos olham para Ikkarus esperando ele se aproximar.
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Ter Jul 31, 2018 10:04 pm
Idris nota, instintivamente que algo não ocorreu como era para acontecer, e um sorriso maroto imediatamente lhe toma os lábios.

*Todas as histórias que valem a pena começam com algo que não ocorre como se espera*


Percebe então que, não só talvez houvesse ofendido ao Duque, como também que está raiva não fora dirigida à ele. 

Najub aparentemente tomara seu lugar na mesa com discrição e, contra si, havia sido jogada a ira do Sidhe.

O impulso é imediato é irresistível.

“-Meu Duque, peço que não tome minhas palavras como vãns, fiz questão, por minha vontade, de vir só à sua presença, livre como estava para me compromissar contigo, caso o tenha desagradado, que recaia unicamente sobre mim qualquer reprimenda.”  - Fala enquanto presta novamente uma reverência ao Duque.

As palavras do carismático Eshu eram sérias, mas, por dentro ele sentia-se estranhamente feliz pelo efeito causado sobre o Duque, se fosse um pouco mais temerário, teria arriscado uma piscada à Najub.

Sua expressao corporal deixa claro que, caso o Duque não se manifestasse, ele retornaria à mesa.
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