- Sir Íkkarus Kataskevastís
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Re: Ruas do Ducado
Seg Set 03, 2018 9:15 am
Ele olha para a Quimera extasiada e responde: '- Si, meu amigo, isso aqui é mui hermoso!' O Nocker se aproxima mais uma vez dos quadros e começa a contá-los. A quantidade era imensa... seria possível até que ele conhecesse uma delas, não duvidaria. John Smith era um cara misterioso e que gerava muitos questionamentos na cabeça do Wilder.
- Idris Bancole
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Re: Ruas do Ducado
Seg Set 03, 2018 11:55 am
O Eshu estava o mais próximo da tristeza do que demonstrara até ali, ainda que, uma melhor palavra fosse, melancólico.
Escutando as palavras de John, Idris recompõe um pouco sua pose.
*Essa não é uma história triste.. * - Um incontido pensamento completa a frase - *..ainda não..*
O Eshu, olhava para as estrelas, lembrando-se de seus sonhos mais infantes e, ao mesmo tempo, mais gigantescos..
"-Queria apenas escutar algo novo no caminho meu bom amigo John, mas, creio que o Nocker com aquele robô aracnídeo podem surprir essa necessidade.."
Virando-se para as mulheres...
"-Myladies, com sua licença.."
E vai se encaminhando ao porta malas..
"-Diga-me Ikkarus, no caminiho de volta, não gostaria de me contar sua história e de seu improvável amigo?"
Escutando as palavras de John, Idris recompõe um pouco sua pose.
*Essa não é uma história triste.. * - Um incontido pensamento completa a frase - *..ainda não..*
O Eshu, olhava para as estrelas, lembrando-se de seus sonhos mais infantes e, ao mesmo tempo, mais gigantescos..
"-Queria apenas escutar algo novo no caminho meu bom amigo John, mas, creio que o Nocker com aquele robô aracnídeo podem surprir essa necessidade.."
Virando-se para as mulheres...
"-Myladies, com sua licença.."
E vai se encaminhando ao porta malas..
"-Diga-me Ikkarus, no caminiho de volta, não gostaria de me contar sua história e de seu improvável amigo?"
- Charlize Lins
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Re: Ruas do Ducado
Ter Set 04, 2018 9:55 pm
Antes que a gigantesca troll pudesse responder com um corte de sua espada o Leão salta e faz o chão abrir engolindo os inimigos.
* Suas vidas fugazes foram salvas por este plebeu, criaturas, nao se esqueçam disso.*
Kalliope guarda sua espada e olha para os demais. Percebendo a Shide ferida, vai até ela, mas o exu já estava a ajudá-la.
Ela olha para o carro desconfiada, mas ao ver o Knocker e a quimera entrando e descendo escadas. Decide seguir com eles para o porta malas ignorando o comentário feito por John.
* Suas vidas fugazes foram salvas por este plebeu, criaturas, nao se esqueçam disso.*
Kalliope guarda sua espada e olha para os demais. Percebendo a Shide ferida, vai até ela, mas o exu já estava a ajudá-la.
Ela olha para o carro desconfiada, mas ao ver o Knocker e a quimera entrando e descendo escadas. Decide seguir com eles para o porta malas ignorando o comentário feito por John.
Re: Ruas do Ducado
Qua Set 05, 2018 9:18 am
Estavam no carro John, Arianne, Evony, Charlize e o menino. Um cenário perfeito para John se não fosse a criança ali.
Quando todos entram, John liga o carro, saindo do beco e entrando novamente na rua principal, atento em volta para garantir que mais nenhuma surpresa venha a surgir, vira para a Troll em seu lado e diz:
" - O Duque havia me informado que mandaria reforços, não esperava que fosse tão rápido. A linda dama se importaria de se apresentar à nós? "
Quando todos entram, John liga o carro, saindo do beco e entrando novamente na rua principal, atento em volta para garantir que mais nenhuma surpresa venha a surgir, vira para a Troll em seu lado e diz:
" - O Duque havia me informado que mandaria reforços, não esperava que fosse tão rápido. A linda dama se importaria de se apresentar à nós? "
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Re: Ruas do Ducado
Qua Set 05, 2018 4:03 pm
A Baronesa observava atentamente a Troll. Podia sentir o seu coração batendo forte em seu peito num ruído quase ensurdecedor. Cada detalhe da Troll era guardado em sua memória e ela sentia como se algo ligasse as duas, algo poderoso e antigo. Não tinha certeza do motivo mas seguia interessada na guerreira. Aguardava em silêncio para ouvir a apresentação da recém-chegada.
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Re: Ruas do Ducado
Qui Set 06, 2018 11:56 am
Kalliope se sentia vem desconfortável e esmagada no banco da frente do carro, mas não era de chorar miséria. Ela vira a cabeça na direção das realezas de beleza transcendental e com uma breve mesura se apresenta:
'- Sou a escudeira Kaliope de Scathach, é uma honra servi-los. Perdoem não ter chegado antes.'
'- Sou a escudeira Kaliope de Scathach, é uma honra servi-los. Perdoem não ter chegado antes.'
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Re: Ruas do Ducado
Qui Set 06, 2018 2:19 pm
O Nocker ouve a voz do Eshu, virando-se para recebê-los nos "aposentos" oficiais dele. O cara parecia ser gente boa e, apesar de não gostar de longas conversas, Ikkarus o responde: '- Caro novo companheiro, Pepe é mais do que um "improvável amigo"... ele é meu filho, meu companheiro...' - Ele olha para a Quimera e sorri, voltando para Idris: '- Eu o criei em meio a uma rompante criativa que tive, numa madrugada nebulosa nessa cidade infernal! Acredite se quiser, mas essa é a nossa história! Estamos juntos desde esse dia e espero que nunca nos separemos... agora, me fale você um pouco sobre ti. Deves ter bastante histórias pra contar' - Íkkarus não era muito averso a conversas, mas incitar o Eshu a falava facilitiva que ele próprio ficasse calado, o que achava bom.
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Re: Ruas do Ducado
Qui Set 06, 2018 2:52 pm
O Eshu se entristece com a pobreza da narração da História de Ikkarus e Pepinóquio, mas, nada demonstra em seu olhar, que, por mais raza que seja, ainda era uma história que merecia ser contada.
Ante a pergunta do Nocker, ele sorri, e a rede de linhas que lhe cruzavam o rosto se transformou, passando a fazer parte desse sorriso.
"- Só conheço uma história. Muitas vezes, porém, uns pedacinhos parecem histórias inteiras ― disse, desejando tomar um gole da garrafa de hidromel ― Ela cresce por todo canto à nossa volta. Nas mansões dos ricos e nas oficinas dos pobre, nos Montes Tempestuosos, no grande mar de areia, nas casas baixas de tijolos das favelas repletas de conversa silenciosas por medo das coisas que espreitam no escuro, e, às vezes ― sorriu ―, às vezes a história cresce em porta malas impossíveis no meio de uma rua."
Ante a pergunta do Nocker, ele sorri, e a rede de linhas que lhe cruzavam o rosto se transformou, passando a fazer parte desse sorriso.
"- Só conheço uma história. Muitas vezes, porém, uns pedacinhos parecem histórias inteiras ― disse, desejando tomar um gole da garrafa de hidromel ― Ela cresce por todo canto à nossa volta. Nas mansões dos ricos e nas oficinas dos pobre, nos Montes Tempestuosos, no grande mar de areia, nas casas baixas de tijolos das favelas repletas de conversa silenciosas por medo das coisas que espreitam no escuro, e, às vezes ― sorriu ―, às vezes a história cresce em porta malas impossíveis no meio de uma rua."
Idris dá o mais sincero dos sorrisos ao Jovem Nocker..
"-Obrigado por sua história meu amigo, e, em troca de tua, contarei como eu descobri ser eu.. - O Eshu se prepara para fazer uma das coisas que mais adorava fazer... Após um dia de filmagem no cairo, eu devia ter algo como 16 a 17 anos, minha cabeça doía como se eu fosse morrer, comecei a confundir tudo, estava tonto, queria vomitar mas havia esquecido como, escutei o vento chamando nomes que eu nunca ouvi porém, conhecia, e, eu conhecia o vento, perdi a percepção de meus membros e meus arredores, e, mais ou menos estranho, os arredores também perderam a percepção de mim, senti vontade de correr, mas voei junto à um grão de areia, invejei as nuvens brancas que continuavam brancas de dia, pois eu não podia voar tão alto, como um grão de areia, eu era muito pesado e aquilo me irritou profundamente, decidi que me enterraria então nas frestas das pedras e me deitaria junto à terra como ofensa à nuvem, mas, descobri que eu era leve demais e a terra negava meu abraço.
"-Obrigado por sua história meu amigo, e, em troca de tua, contarei como eu descobri ser eu.. - O Eshu se prepara para fazer uma das coisas que mais adorava fazer... Após um dia de filmagem no cairo, eu devia ter algo como 16 a 17 anos, minha cabeça doía como se eu fosse morrer, comecei a confundir tudo, estava tonto, queria vomitar mas havia esquecido como, escutei o vento chamando nomes que eu nunca ouvi porém, conhecia, e, eu conhecia o vento, perdi a percepção de meus membros e meus arredores, e, mais ou menos estranho, os arredores também perderam a percepção de mim, senti vontade de correr, mas voei junto à um grão de areia, invejei as nuvens brancas que continuavam brancas de dia, pois eu não podia voar tão alto, como um grão de areia, eu era muito pesado e aquilo me irritou profundamente, decidi que me enterraria então nas frestas das pedras e me deitaria junto à terra como ofensa à nuvem, mas, descobri que eu era leve demais e a terra negava meu abraço.
Vagueei então pelas pedras do mercado vazio, rolei por cima de dunas e escorreguei, como uma criança no parque aquático, pela cristas dessas mesmas dunas, rolei até a agua, minha morte final, de onde eu, como grão de areia, jamais poderia sair, de onde eu como grão de areia não seria mais eu, seria apenas terra.
O Contato fez a agua explodir como fogo e eu, como grão, ser revirado do avesso, quase... quase como uma pipoca, hahahahahhaa, mas sim, eu fui virado e revirado, eu era EU."
- Sir Íkkarus Kataskevastís
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Re: Ruas do Ducado
Qui Set 06, 2018 3:13 pm
Bem. O Eshu começa a falar descontroladamente e, por mais que não fosse afeito de relações sociais, o Nocker se via preso naquela história. Era notável que ele prestava atenção a cada nota que soava dos lábios do Changeling que dividia o porta-malas consigo. A história era curta no tempo, mas extensa nos detalhes; milésimos de segundo contados em incontáveis minutos! Apenas um Eshu dos mais experiente poderia fazer algo de forma tão magnífica e pouco cansativa! Era uma estória daquelas! Quando Idris acaba, o Nocker aplaude, diante era a percepção da perfeição daquele relato! Isso alegrava Íkkarus, que retribui o sorriso dado pelo companheiro. Ele, então, responde: '- Ótima narrativa, Idris... lamento agora não ter suas aptidões para tanto, mas posso contar-lhe também sobre como meu EU rompeu as paredes gélidas da Crisálida e me libertou mais uma vez para esse mundo... prometo ser melhor dessa vez.' - ele faz uma pausa, começando a mexer no bolso-jardineiro do seu macacão. Ele retira de lá um parafuso, já meio enferrujado, e entrega nas mãos do Eshu. '- Esse parafuso estava na noite em que eu despertei... eu estava no laboratório de Mecânica da UFRJ, é um local muito legal de se estar quando você tem tantas ideias como a minha cabeça. Eu tava virando a noite... inclusive, isso é algo que eu adoro fazer. Eu tava projetando algo, não lembro muito bem o que era; são tantas ideias que as vezes eu me perco. Mas eu tava meio com sono, devo ter apertado um parafuso muito forte, ou devo ter conectado o fio vermelho no botão amarelo e o fio amarelo no botão azul... algo assim, não me lembro! De repente: BOOOOM!' - o Nocker estava se esforçando bastante para dar uma boa história ao Eshu; ele não era o melhor dos contadores de estórias. Ele imita uma explosão com as mãos quando soa a onomatopeia de sua boca. '- Tudo foi para os ares! Sério, foi algo tão perigoso, mas tão bonito... não sei se me entende. Só sei que isso me despertou. Numa hora, eu era Ícaro; noutra, eu já sabia que sempre tinha sido Íkkarus.'
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Re: Ruas do Ducado
Qui Set 06, 2018 3:22 pm
A Baronesa escuta as histórias do Eshu e do Nocker. O Eshu conta uma linda história e a baronesa decide que quando chegar ao poder vai manter o Eshu para lhe entreter durante seu eterno reinado. Já o Nocker precisaria encontrar outras utilidades para ele, mas a quimera que ele apresentar parece pelo menos ser interessante.
*Como fala bem esse Eshu... Sua voz tem um excelente ritmo.*
Evony ainda encarava a Troll com curiosidade e excitação. Não sentia vontade dividir sua história com ninguém, ainda não havia encontrado o seu final feliz.
*Como fala bem esse Eshu... Sua voz tem um excelente ritmo.*
Evony ainda encarava a Troll com curiosidade e excitação. Não sentia vontade dividir sua história com ninguém, ainda não havia encontrado o seu final feliz.
- Idris Bancole
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Re: Ruas do Ducado
Sáb Set 08, 2018 12:14 pm
O Eshu por sua mão de maneira fraterna no ombro de Ikkarus, vendo o tamanho do esforço que este empregará para lhe contar uma boa história.
*Ele, mais do que muitos, sabe o quanto significa pra mim..*
“-Meu bom amigo, escutei histórias de uma tribo que as contava apenas com os olhos, as maos e o mero ritmo de sua respiração, já escutei a história da folha rodopiante e do orvalho teimoso, existem mil maneiras de se contar uma história e, agradeço à você pôr-me ensinar mais uma.. tenha em mim um amigo Ikkarus, sua história e a de pepe se juntarão na tapeçaria do tempo como um destaque de um fio solto..”
Após o momento solene..Com um sorriso com nuitos dentes, Idris muda sua postura de fraterna para enérgica.
“-E então, o que me diz de um dia irmos procurar está tribo?”
*Ele, mais do que muitos, sabe o quanto significa pra mim..*
“-Meu bom amigo, escutei histórias de uma tribo que as contava apenas com os olhos, as maos e o mero ritmo de sua respiração, já escutei a história da folha rodopiante e do orvalho teimoso, existem mil maneiras de se contar uma história e, agradeço à você pôr-me ensinar mais uma.. tenha em mim um amigo Ikkarus, sua história e a de pepe se juntarão na tapeçaria do tempo como um destaque de um fio solto..”
Após o momento solene..Com um sorriso com nuitos dentes, Idris muda sua postura de fraterna para enérgica.
“-E então, o que me diz de um dia irmos procurar está tribo?”
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Re: Ruas do Ducado
Sáb Set 08, 2018 12:23 pm
O Nocker guarda o parafuso mais uma vez, sentindo a mão fraterna do Eshu em seu ombro. Ele concorda com a cabeça quando o mesmo solicita que ele o veja como amigo. Diante do convite para uma aventura, Íkkarus responde: '- Seria um episódio emocionante, meu caro amigo! Acredito que podemos fazer isso depois que enfrentarmos toda essa confusão que o Ducado do Belo-mar está afundado. -' E aproveitando-se da solidão que ambos tinham, já que todos estavam na parte da frente do carro, questiona o Eshu: '- Inclusive, Idris, o que achaste do que aquela mulher misteriosa falou? Será realmente verdade?'
- Idris Bancole
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Re: Ruas do Ducado
Sáb Set 08, 2018 1:49 pm
“-Não duvido de nada, mestre Ikkarus, inclusive, pretendo confrontar o conde com essa informação, ele deve ter anos de experiência nas mentiras da corte, mas, digo que sei ler as mentiras muito bem..”
Fazendo uma cara mais intrigada..
“-Agora o companheiro da mesma me intrigou... ele parecia... me conhecer.. “o fruto não cai longe da árvore....” foi o que me disse, além de me chamar pelo nome”
Fazendo uma cara mais intrigada..
“-Agora o companheiro da mesma me intrigou... ele parecia... me conhecer.. “o fruto não cai longe da árvore....” foi o que me disse, além de me chamar pelo nome”
Re: Ruas do Ducado
Sáb Set 08, 2018 7:32 pm
John Smith dirige pelas ruas do Ducado. O Nocker e Eshu não sabiam, mas era possível ouvir a conversa deles através do rádio do carro.
A tensão de Evovy era palpável perante a Charlize, a sensação era profunda e algo extremamente antigo.. Será que antes Evony não tinha sido uma Sidhe completamente diferente do que é hoje? Afinal, o amor muda as pessoas tanto quanto a decepção.
A Troll olha para todos e de alguma forma Evony chama a sua atenção, não era apenas uma beleza estonteante.. Charlize conhecia ela de algum lugar, mas não tinha ideia de onde.
O carro chega ao orfanato sem maiores problemas. São aproximadamente 23:00, o orfanato está silencioso e as crianças que viviam lá já tinham ido dormir. Na casa principal próximo ao lago é possível ver que há luzes acesas, provavelmente Dona Antônia e Juca Quebra-Galho estavam lá.
John ajeita seu chapéu com o carro ainda ligado e diz:
" - Bom.. minha missão tá cumprida. Levar e trazer vocês com segurança. Só levem o pequeno nobre lá pra eles tá feito, eu tenho que ir dar um mergulho ainda hoje."
O som saía no porta-malas também, então todos podiam escutar.
A tensão de Evovy era palpável perante a Charlize, a sensação era profunda e algo extremamente antigo.. Será que antes Evony não tinha sido uma Sidhe completamente diferente do que é hoje? Afinal, o amor muda as pessoas tanto quanto a decepção.
A Troll olha para todos e de alguma forma Evony chama a sua atenção, não era apenas uma beleza estonteante.. Charlize conhecia ela de algum lugar, mas não tinha ideia de onde.
O carro chega ao orfanato sem maiores problemas. São aproximadamente 23:00, o orfanato está silencioso e as crianças que viviam lá já tinham ido dormir. Na casa principal próximo ao lago é possível ver que há luzes acesas, provavelmente Dona Antônia e Juca Quebra-Galho estavam lá.
John ajeita seu chapéu com o carro ainda ligado e diz:
" - Bom.. minha missão tá cumprida. Levar e trazer vocês com segurança. Só levem o pequeno nobre lá pra eles tá feito, eu tenho que ir dar um mergulho ainda hoje."
O som saía no porta-malas também, então todos podiam escutar.
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Re: Ruas do Ducado
Dom Set 09, 2018 7:43 am
O Nocker concorda com a cabeça aos questionamentos do Eshu. Ele não tinha o que responder, mas fica pensando no que tinha descoberto. A guerra do ducado poderia ser uma briga de guarda familiar? Talvez. Eles não tinham como afirmar com 100% de certeza. Submerso nesses pensamentos, o Wilder percebe que o carro chega, escutando pela entrada de ar da sala a voz de John Smith. O carro para, o que indicava que eles tinham chegado. '- Vamos, Idris, Pepe!' - o Nocker então, sobe as escadas mais uma vez e sai do porta-malas lentamente, olhando para todos os lados. O orfanato adquiria um semblante fúnebre e silencioso, até parecia que um Sluagh sairia das sombras a qualquer instante. Íkkarus se aproxima da porta dos passageiros de trás e a abre, oferecendo a mão para Arianna sair: '- Vamos, meus caros! Temos muito do que descobrir ainda hoje... e muito obrigado, John Smith! Que o seu mergulho lhe recompense as forças gastadas nessas empreitada.' - com isso, Íkkarus aguarda que todos seguissem para dentro do orfanato.
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Re: Ruas do Ducado
Seg Set 10, 2018 1:46 pm
A Baronesa ouvia a conversa pelo rádio enquanto pensava sobre os acontecimentos da noite. Olha pela janela perdidas em seus pensamentos, a jovem lança rápidos olhares a Troll de tempos em tempo. Ainda teria tempo de descobrir o que tudo aquilo significava.
Quando chegam no Freehold a jovem sai do carro enquanto a ajuda o jovem Sidhe que ali estava:
"- Obrigada Sr. Smith! Tenho certeza de que nos veremos novamente em circunstâncias mais agradáveis..." a jovem fala com sua habitual maneira enigmática e em tom de flerte.
Se dirigindo ao filho do Duque, ela fala:
"- Por gentileza Jovem Duque, me acompanhe enquanto lhe devolvemos para sua verdadeira família. Bem vindo de volta!"
A jovem fala de maneira doce enquanto toma a mão do jovem nas suas e caminha lentamente até a casa principal, se dando ao trabalho de esperar (mas não muito) os outros changelings.
Quando chegam no Freehold a jovem sai do carro enquanto a ajuda o jovem Sidhe que ali estava:
"- Obrigada Sr. Smith! Tenho certeza de que nos veremos novamente em circunstâncias mais agradáveis..." a jovem fala com sua habitual maneira enigmática e em tom de flerte.
Se dirigindo ao filho do Duque, ela fala:
"- Por gentileza Jovem Duque, me acompanhe enquanto lhe devolvemos para sua verdadeira família. Bem vindo de volta!"
A jovem fala de maneira doce enquanto toma a mão do jovem nas suas e caminha lentamente até a casa principal, se dando ao trabalho de esperar (mas não muito) os outros changelings.
- Idris Bancole
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Re: Ruas do Ducado
Ter Set 11, 2018 4:25 pm
O Percurso corre, graças as boas graças da sorte, sem maiores incidentes..
Ao chegarem, e, escutando as palavras de John, Idris o lembra..
"-Espere ai meu bom amigo de hábitos aquáticos peculiares, você ainda não me deu seu telefone, como lhe disse, irei lhe apresentar a uma amiga FABULOSA e só então, pedirei minha contrapartida, mas, para tudo isso, preciso saber como lhe encontrar em noites que não sejam de lua cheia.." - O Eshu sorria largamente..
"-Não que eu me incomode em seguir atrás com uma visão daquelas - Fala apontando com a cabeça para a baronesa - Mas não gostaria de perder o momento que o pequeno rebento encontrasse o pai..."
Ao chegarem, e, escutando as palavras de John, Idris o lembra..
"-Espere ai meu bom amigo de hábitos aquáticos peculiares, você ainda não me deu seu telefone, como lhe disse, irei lhe apresentar a uma amiga FABULOSA e só então, pedirei minha contrapartida, mas, para tudo isso, preciso saber como lhe encontrar em noites que não sejam de lua cheia.." - O Eshu sorria largamente..
"-Não que eu me incomode em seguir atrás com uma visão daquelas - Fala apontando com a cabeça para a baronesa - Mas não gostaria de perder o momento que o pequeno rebento encontrasse o pai..."
Re: Ruas do Ducado
Ter Set 11, 2018 11:23 pm
John escuta o que Idris tinha a dizer e dá uma gargalhada sincera:
" - HAHAHAHAHA Mas é claro que eu quero conhecer, te passo meu número sim porque atualmente as oportunidades tão cada vez mais raras, mas dessa forma é meio frio... O ideal seria ela esperar por mim na beira de um rio, ela canta uma bela canção e nos apaixonamos por aquela noite... Fiz isso tantas vezes em tempos antigos que já perdi até a conta.." Ele faz um olhar triste e pensativo e continua: " infelizmente tá cada dia mais difícil achar um rio que não esteja poluído, quanto mais alguém pra ficar na beira dele sem medo de ser assaltado.. Qualquer hora dessas volto é pra casa, isso sim... Tá! mas toma aí meu telefone e me chama sim quando isso acabar!"
John passa o telefone para o Eshu e todos seguem finalmente em direção à casa. Há um pequeno caminho de pedra que leva até a casa no alto. Está tudo bastante silencioso e é possível ouvir os grilos, ao passarem pelo lago é possível ver a água se mexendo levemente e fazendo o barulho como se algo grande se mexesse no fundo. É possível ver de vez em quando também algumas pequenas quimeras em forma de velhas fadas passando entre algumas plantas, isso era de se esperar em um lugar tão cheio de crianças e com tanto glamour fluindo, as quimeras brotam de forma fácil ou são atraídas de dentro do Sonhar até ali, muitas são criações das próprias crianças.
Ao chegarem perto da casa o silêncio é interrompido por um grito visceral, parece um homem em sofrimento. O som parece vir de algum lugar de dentro da casa.
" - HAHAHAHAHA Mas é claro que eu quero conhecer, te passo meu número sim porque atualmente as oportunidades tão cada vez mais raras, mas dessa forma é meio frio... O ideal seria ela esperar por mim na beira de um rio, ela canta uma bela canção e nos apaixonamos por aquela noite... Fiz isso tantas vezes em tempos antigos que já perdi até a conta.." Ele faz um olhar triste e pensativo e continua: " infelizmente tá cada dia mais difícil achar um rio que não esteja poluído, quanto mais alguém pra ficar na beira dele sem medo de ser assaltado.. Qualquer hora dessas volto é pra casa, isso sim... Tá! mas toma aí meu telefone e me chama sim quando isso acabar!"
John passa o telefone para o Eshu e todos seguem finalmente em direção à casa. Há um pequeno caminho de pedra que leva até a casa no alto. Está tudo bastante silencioso e é possível ouvir os grilos, ao passarem pelo lago é possível ver a água se mexendo levemente e fazendo o barulho como se algo grande se mexesse no fundo. É possível ver de vez em quando também algumas pequenas quimeras em forma de velhas fadas passando entre algumas plantas, isso era de se esperar em um lugar tão cheio de crianças e com tanto glamour fluindo, as quimeras brotam de forma fácil ou são atraídas de dentro do Sonhar até ali, muitas são criações das próprias crianças.
Ao chegarem perto da casa o silêncio é interrompido por um grito visceral, parece um homem em sofrimento. O som parece vir de algum lugar de dentro da casa.
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Re: Ruas do Ducado
Qua Set 12, 2018 8:22 am
À viagem até o freehold ocorre de forma tranquila. As conversas do Eshu com o Nocker divertem a troll que sorri pensativa ao escutar aquelas histórias e os olhares esporádicos da Baronesa lhe trazem uma leve sensação de familiaridade e conforto...
* Como é bela... Será que já a vi antes?*
Com a chegada ao Freehold, Charlize, com alguma dificuldade, se "desenlata" do carro, espera as Sihdhe com o pequeno lord e acompanha a nobreza rumo a casa quando, de repente, um grito inrrompe.
Sem pensar duas vezes a Troll saca sua espada e parte rumo a casa dizendo:
'- Protejam a realeza!'
* Como é bela... Será que já a vi antes?*
Com a chegada ao Freehold, Charlize, com alguma dificuldade, se "desenlata" do carro, espera as Sihdhe com o pequeno lord e acompanha a nobreza rumo a casa quando, de repente, um grito inrrompe.
Sem pensar duas vezes a Troll saca sua espada e parte rumo a casa dizendo:
'- Protejam a realeza!'
- Condessa Evony de Eiluned
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Re: Ruas do Ducado
Qua Set 12, 2018 6:33 pm
A Baronesa olha desconfiada para o lago quando percebe um movimento vindo dele e se pergunta que tipo de criatura vive ali... Enquanto caminham pela luz do luar a jovem não pode deixar de admirar a Troll.
*Quem é essa mulher? Ela parece tão forte e poderosa...*
Quando o grupo se aproxima da casa é possível perceber as pequenas quimeras, mas antes que a Baronesa consiga prestar mais atenção um grito assombroso ecoa pelos lugares e a corajosa escudeira corre em direção da casa com sua espada em punho.
A Baronesa abraça o jovem sidhe e olha para os lados procurando por sinais de perigo aos redores, não queria ser pega desprevenida e segura seu espelho enquanto sussurra para o mesmo:
"- Espelho, espelho meu, mostre os motivos deste grito nesta noite envolta em breu."
OFF Game: Ativo o meu espelho mágico para ver dentro da casa de onde veio os gritos.
*Quem é essa mulher? Ela parece tão forte e poderosa...*
Quando o grupo se aproxima da casa é possível perceber as pequenas quimeras, mas antes que a Baronesa consiga prestar mais atenção um grito assombroso ecoa pelos lugares e a corajosa escudeira corre em direção da casa com sua espada em punho.
A Baronesa abraça o jovem sidhe e olha para os lados procurando por sinais de perigo aos redores, não queria ser pega desprevenida e segura seu espelho enquanto sussurra para o mesmo:
"- Espelho, espelho meu, mostre os motivos deste grito nesta noite envolta em breu."
OFF Game: Ativo o meu espelho mágico para ver dentro da casa de onde veio os gritos.
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Re: Ruas do Ducado
Qui Set 13, 2018 12:06 pm
A ideia surge nos confins da mente do Eshu e, mais uma vez, este se alegra..
"-Deixe comigo mestre John, me diga um rio que deseja conhecer e eu pessoalmente garantirei que alguém lá cantará para você... Vamos, pense, qual região não puseste os olhos em cima? Qual cheiro ainda não conseguiste captar? Ouvi dizer que existem flores desérticas no sertão que são capazes de apaixonar um homem quando são apenas botão, e, florescidas, sangrariam até o mais sofrido dos olhos..."
Uma leve tristeza, algo mais próximo de um tique, cruza o rosto de Idris ao lembrar-se de que a banalidade chegava para todos.
A apatia é rapidamente quebrada pelo fantasiar do que fosse que remexia as aguas daquele famoso lago...
*QUE?*
Ao escutar os gritos, e, o Brado da Troll, Idris Direciona sua atenção para a casa, e, abrindo o sorriso que apenas um ator nato seria capaz de produzir, que orbitava entre a confiança e a bravura, parte para a casa seguindo à bela Troll.
"-Deixe comigo mestre John, me diga um rio que deseja conhecer e eu pessoalmente garantirei que alguém lá cantará para você... Vamos, pense, qual região não puseste os olhos em cima? Qual cheiro ainda não conseguiste captar? Ouvi dizer que existem flores desérticas no sertão que são capazes de apaixonar um homem quando são apenas botão, e, florescidas, sangrariam até o mais sofrido dos olhos..."
Uma leve tristeza, algo mais próximo de um tique, cruza o rosto de Idris ao lembrar-se de que a banalidade chegava para todos.
A apatia é rapidamente quebrada pelo fantasiar do que fosse que remexia as aguas daquele famoso lago...
*QUE?*
Ao escutar os gritos, e, o Brado da Troll, Idris Direciona sua atenção para a casa, e, abrindo o sorriso que apenas um ator nato seria capaz de produzir, que orbitava entre a confiança e a bravura, parte para a casa seguindo à bela Troll.
- Sir Íkkarus Kataskevastís
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Re: Ruas do Ducado
Qui Set 13, 2018 3:28 pm
O Nocker caminhava ao lado de Pepe, olhando com serenidade para o cenário que o Freeholds desnudava diante dos olhos de todos. Ele observava o lago despretensiosamente, quando um grito masculino ecoa de dentro da casa e ele imagina: '- Quebra-Galho!' - seria seu mentor? Ele faz menção de correr para casa, mas a Troll e o Eshu o fazem primeiro e ele sabia que não poderia deixar a nobreza sozinha, mesmo que soubesse que Arianna poderia os proteger. Ele apenas olha para Pepe e fala: '- Prontidão, meu amigo!' - Ele caminhava lentamente em direção a casa, mantendo guarda.
Re: Ruas do Ducado
Qui Set 13, 2018 4:01 pm
John Smith responde ao Eshu:
" - A gente viveria mil vidas e ainda não teríamos visto tudo! Tenho algumas ideias de lugares sim, mas geralmente lidar com os Curupiras desses lugares não é tarefa fácil não.. Vou te mandar algumas ideias pelo whatsapp, quero ver se você vai conseguir ir mesmo ou é só papo furado!"
Ele fala de forma divertida e sai com o carro deixando vocês.
Ao subir o caminho de pedras e ouvir os gritos todos se concentram próximo a casa. As luzes de dentro estão acesas, porém a casa parece vazia ao olhar pelas janelas. Os gritos param, porém algumas vezes é possível ouvir algum tipo de gemido de dor baixo e distante, que ainda parece vir de dentro da casa.
" - A gente viveria mil vidas e ainda não teríamos visto tudo! Tenho algumas ideias de lugares sim, mas geralmente lidar com os Curupiras desses lugares não é tarefa fácil não.. Vou te mandar algumas ideias pelo whatsapp, quero ver se você vai conseguir ir mesmo ou é só papo furado!"
Ele fala de forma divertida e sai com o carro deixando vocês.
Ao subir o caminho de pedras e ouvir os gritos todos se concentram próximo a casa. As luzes de dentro estão acesas, porém a casa parece vazia ao olhar pelas janelas. Os gritos param, porém algumas vezes é possível ouvir algum tipo de gemido de dor baixo e distante, que ainda parece vir de dentro da casa.
- Condessa Evony de Eiluned
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Re: Ruas do Ducado
Qui Set 13, 2018 4:58 pm
A Baronesa fica furiosa quando o seu espelho não mostra nada e continua abraçado ao filho do Duque enquanto observa os arredores.
*Maldito seja quem interferiu com minha magia!*
A Sidhe continua em prontidão e só se moveria se fosse para fugir ou quando tivesse certeza que o perigo havia passado.
*Maldito seja quem interferiu com minha magia!*
A Sidhe continua em prontidão e só se moveria se fosse para fugir ou quando tivesse certeza que o perigo havia passado.
- Idris Bancole
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Re: Ruas do Ducado
Qui Set 13, 2018 5:37 pm
O Eshu se precipita até a soleira da casa e estanca ao perceber que nenhum movimento perceptível era notado.
*Nem tudo na vida é uma aventura* - Relembra tristemente o Eshu de sua infância num barracão escutando os gritos e tiros que sempre ecoavam pela comunidade. *MAS TUDO DEPENDE DO OUVINTE!!* - Seu ânimo retorna redobrado.
Seu impulso inicial era entrar porta adentro, causando um alarido, mas, existiam orfaos que dormiam, que sonhavam, e, não seria ele, ainda, que os assustaria.
Com uma cortesia ensaiada, o Eshu dá três batidas na porta, e, depois mais uma, mas, o tempo passa e, ninguém atende.
O Sorriso branco cheio de dentes era um contraste com a pele negra banhada pela noite.
"-Bem, acho que basta de formalidades correto?"
*Nem tudo na vida é uma aventura* - Relembra tristemente o Eshu de sua infância num barracão escutando os gritos e tiros que sempre ecoavam pela comunidade. *MAS TUDO DEPENDE DO OUVINTE!!* - Seu ânimo retorna redobrado.
Seu impulso inicial era entrar porta adentro, causando um alarido, mas, existiam orfaos que dormiam, que sonhavam, e, não seria ele, ainda, que os assustaria.
Com uma cortesia ensaiada, o Eshu dá três batidas na porta, e, depois mais uma, mas, o tempo passa e, ninguém atende.
O Sorriso branco cheio de dentes era um contraste com a pele negra banhada pela noite.
"-Bem, acho que basta de formalidades correto?"
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