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Condessa Evony de Eiluned
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A Casa Mal Assombrada de Zvenn Empty A Casa Mal Assombrada de Zvenn

Qua Out 14, 2020 7:35 am
A Condessa seguia com seu vassalo em sua mercedes. Desligou o som em respeito aos ouvidos sensíveis do Sluagh assim que entraram no carro. Após alguns minutos de silêncio confortável, Evony começa a conversa delicada que tinha que ter com Zvenn.

"- Enquanto você esteve fora eu cuidei do seu Freehold. As contas estão em dias e o lugar está com a documentação em ordem."

Após uma breve pausa, ela continua:


"- O que houve quando você ficou naquele lugar?"
Zvenn Lehmann
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A Casa Mal Assombrada de Zvenn Empty Re: A Casa Mal Assombrada de Zvenn

Sex Out 16, 2020 9:23 am
A nobre havia "tomado conta" do lugar na ausência de Zvenn. O Sluagh tinha um voto de fidelidade com a Baronesa e isso era algo que devia ser levado em conta, mas Zvenn sabia que nobres não "tomavam conta" dos locais. Em sua forma "humana" o Sluagh dirige os seus cegos olhos para a Baronesa. Ela sabia que ali não haviam olhos na realidade, haviam cavidades por onde algumas aranhas entravam e saíam do oco que era a figura de Zvenn por dentro.

"Ver" a sua casa novamente, o seu Freehold, no entanto, era uma pequena emoção, um pequeno alento para quem havia perdido tudo na insanidade de sua própria mente.

'- A Condessa já pensou sobre todas as noites que viveu e das quais não consegue se lembrar de nada? Noites tão comuns que seu cérebro simplesmente não se dá o trabalho de registrar. Centenas, talvez milhares de noites passam sem serem registradas pela nossa memória. Isso não a deixa angustiada? Imaginar que sua mente pode ter registrado só as noites erradas?' - comenta Zvenn enquanto caminhava em direção ao Freehold tocando suas paredes.

O Sluagh mantinha o tom sussurrante enquanto falava, encostando e sentindo aquele lugar:

'- Eu perdi tudo, Condessa. Perdi tudo na vastidão e nos perigos de minha mente. Freud dizia que "cada pessoa é um abismo e que dá vertigem olhar dentro delas". De alguma forma ele sabia o que acontecia e, como dizia Nietzsche, ao olhar para o Abismo ele olhou de volta para mim e me tirou tudo.'

Zvenn volta a se aproximar da Condessa e fala para ela:

'- Eu deixei meus olhos para que Noct pudesse novamente voar e fugir de lá. Eu entreguei meu coração, para que o Sonhador pudesse ter coragem para vencer os desafios e fugir das psicopatias da minha mente. E, de alguma forma, depois eu consegui sair de lá e estou aqui... lidando com meus novos vazios... nossas mentes nos fazem sábios, ignorantes, escravos ou livres... ainda estou tentando entender qual meu papel nessa tabuleiro, nobre Condessa...'


O "olhar" se perdia diante do Freehold, aquele lugar tornava-se mais importante ainda agora. Quem sabe Noct e o garoto um dia voltassem? Zvenn não acreditava realmente nisso, mas insistia em mentir para si mesmo.


Última edição por Zvenn Lehmann em Sex Out 16, 2020 12:34 pm, editado 2 vez(es)
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A Casa Mal Assombrada de Zvenn Empty Re: A Casa Mal Assombrada de Zvenn

Sex Out 16, 2020 9:59 am
Evony dirigia enquanto ouvia os sussurros bizarros do Sluagh. Certamente o tempo que ele havia passado no sonhar havia sido muito turbulento e ele pagara um preço muito alto alto antes de voltar.  

O Sluagh divagava sobre sua mente e a Sidhe apenas escuta de forma tranquila. Um pouco mais prática, quando ele encerra ela comenta:

"- Entendo Svenn. Todos nós fizemos sacrifícios nos últimos tempos. Você mais do que a maioria."

Após uma breve pausa, a Condessa continua:

"- Cuidei de seu freehold enquanto você estava fora. Me estabeleci como Guardiã, existem muitas coisas acontecendo nos bastidores. Gostaria de me manter informada sobre os planos de Conde Trevor para a Casa Leanhaun. Eu mesma tenho contas a acertar com essa casa..."
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Sex Out 16, 2020 12:41 pm
O carro chega até a porta do Freehold.  O aspecto faérico da casa estava um pouco diferente. Por fora, alguns traços verdes e dourados apareciam nas paredes enquanto no muro pareciam ter crescido algumas roseiras, com espinhos por todo o lado e com rosas negras em alguns pontos. Um som de harpa podia ser ouvido por Zvenn como se a própria casa emanasse aquela música.

O aspecto outonal também estava um pouco diferente, não estava mais tão forte a aura assustadora que fazia humanos atravessarem a rua ao passar em frente ao lugar. Pelo contrário, Zvenn notava que alguns humanos passavam por ali até um pouco impressionados com o lugar e isso o incomodava profundamente. Provavelmente, aquelas pessoas passando por ali e o grande falatório o incomodariam e perturbariam sua vida.

Ambos sabiam que um Freehold é um reflexo do seu dono ou do seu regente e que ele ia se adaptando aos poucos à sua personalidade, a Mixórdia havia ficado 3 meses fora e provavelmente aquele lugar se manteve por si só nessa ausência, apesar de ser possível notar contas e cartas atochadas na caixa de correio. É possível notar também, que apesar disso, teias de aranha ainda existiam ali. Algo que Zvenn já sabia e que a Condessa aprendeu. Mesmo que o Freehold fosse limpo, logo depois novas teias surgiam.

O Sluagh sabia que os Sidhe eram ávidos por terras, que no mundo atual eram representadas pelos Freeholds. As histórias do retorno do nobres exigindo de volta seus locais e indo até as últimas consequências para recuperar o que acreditavam ser seus por direito era comum entre os Kithain.

Ali com o carro parado em frente à casa, Zvenn sentia que estava cansado, seu corpo humano havia passado por tanta coisa de forma tão rápida que não entendia como tinha aguentado. A Condessa sentia algo parecido, porém também tinha uma certa repulsa adicional por aquele prisão que era um corpo humano limitado.

OFF: Zvenn teve 0 sucessos em Inteligencia + Gramática Magica
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A Casa Mal Assombrada de Zvenn Empty Re: A Casa Mal Assombrada de Zvenn

Sáb Out 17, 2020 9:48 am
O Sluagh percebia as mudanças no seu Freehold e se indagava, apesar de parecer óbvio, que tinha perdido aquilo também. Não era mais sua casa, não era mais seu refúgio, não era mais seu lugar de paz e terror. Noct e o garoto jamais voltariam para um lugar com... rosas e cores. Definitivamente aquele não era seu lugar e o Sluagh apenas comenta:

'- Esse não é o meu lugar... eu realmente perdi tudo.' - refletindo consigo mesmo.

Não importava a ele se nobres se apossavam de terras, especialmente por ter um juramento à Baronesa, não importava a ele o que tinha acontecido. Zvenn sentia seu corpo cansado, queria descansar, mas aquele não era mais o seu lugar e o Sluagh precisaria encontrar um novo local para chamar de seu para recomeçar.

Sem olhar para a Condessa, sussurra:

'- Preciso ir, nobre Condessa. Há mais algo que queira de mim.'
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A Casa Mal Assombrada de Zvenn Empty Re: A Casa Mal Assombrada de Zvenn

Ter Out 20, 2020 1:27 pm
Se fosse Evony uma mulher piedosa ela provavelmente sorria de forma triste para o Sluagh. Mas a Condessa era um mulher inescrupulosa e fala:

"- Tem certeza Zvenn? Esse local pode voltar a ser seu... Eu não lhe negaria isso caso você me pedisse..."

Com uma breve pausa ela continua: 

"- Mas se for de teu desejo abrir mão desse local tomarei conta dele..."
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A Casa Mal Assombrada de Zvenn Empty Re: A Casa Mal Assombrada de Zvenn

Sex Out 23, 2020 4:05 pm
'- Eu não lhe pedi nada, Condessa.' - fala Zvenn, um pouco sem ânimo.

Ele não ligava mais para muita coisa. O Sluagh sentia-se perdido em meio a tudo que ocorria e a tudo que se fora. O Freehold faria sentido sem o moleque o e o corvo? Ou seria apenas mais um poço de melancolia?

Zvenn refletia naqueles instantes em que olhava para aquele lugar que não era seu.

'- Esse lugar fede a nobreza, Condessa. Não me leve a mal. Ele nunca mais será meu mausoléu.' - sentencia.
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Sáb Out 24, 2020 11:31 am
A sensação que Zvenn sentia lhe era familiar de alguma forma. Os Nobres faziam aquilo, era de sua natureza. Ele surgiam, tocavam em tudo e mudavam seu aspecto. Nascidos para governar, eram os "Príncipes do Universo".

O Sluagh havia perdido muito, senão tudo. A vida dos que ousavam sonhar era assim: grandes vitórias que queimavam rápida e intensamente levando à grandes quedas logo em seguida. Era cansativo e isso fazia com que a voz da própria consciência de Zvenn sussurrasse para ele:

* E se deixar apenas tudo para lá? Se afastar de tudo e viver sem grandes vitórias mas também sem grandes quedas? E se eu for apenas... normal? *

Por um breve momento, Zvenn esquece o que estava fazendo ali, ele vê a Condessa como ela é: uma mulher linda, porém não chegava nem perto do que poderia ser. A Condessa também vê Zvenn em apenas sua aparência mortal, um homem quase digno de pena que guardava o segredo de tantas vidas e tantas histórias e que seriam escondidos pelas Brumas. A Sidhe chegava a sentir um pouco enjoada com o peso da Banalidade que era impiedosa com os de Sangue Azul.

Ao mesmo tempo, o espírito dentro dele ansiava por coisas novas, tantos segredos ainda a serem descobertos. Seu corvo e o menino ainda estavam por aí em algum lugar, havia uma guerra sendo travada e muito a se fazer. Isso traz o Sluagh de volta e ele volta a ver o mundo feérico novamente, como sua mente tivesse se ausentado por um instante.

Zvenn conhecia os trâmites. Devido ao juramento de fidelidade que tinha, o Sonhar aceitara que seu Freehold fosse regido por Evony em sua ausência. Porém, naquele lugar ele era o Senhor, o rei daquele pequeno domínio e a qualquer momento ele poderia exigir de volta seu lugar.

OFF: Zvenn ganha 2 pontos de banalidade. Condessa precisa fazer um teste de Glamour dif 7 para não ganhar 2 pontos de banalidade
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A Casa Mal Assombrada de Zvenn Empty Re: A Casa Mal Assombrada de Zvenn

Seg Out 26, 2020 4:52 pm
* E se deixar apenas tudo para lá? Se afastar de tudo e viver sem grandes vitórias mas também sem grandes quedas? E se eu for apenas... normal? *


Aquelas palavras ecoavam no olhar perdido de Zvenn fazendo cada vez mais sentido. Não era dor, era um enorme vazio que ocupava a doentia alma do Sluagh que não enxergava algo que lhe mexesse em seu íntimo novamente. Sua "casa"... ou melhor "sua" casa com aquelas cores todas, flores, aquilo era... esquisito.


Até para alguém esquisito, havia algo esquisito.


Ele então olha para a Condessa e a enxerga como uma mulher bonita comum. Nada demais e vê-la daquele jeito faz ele perceber que talvez as coisas só precisassem ser assim.


E como um soco, a onda vem... lembranças, o moleque, o corvo, a tal guerra que ainda lhe era confusa em algumas nuances...


'- Todos tão errados e tão estúpidos...' - sussurra.


E se permite seguir na direção da casa. Sem dizer uma nova palavra sequer entra no que era seu, mas estava decorado como lixo e fedendo a malditas flores...


*Eu não sei o que tô fazendo... mas acho que nunca soube também...* - tenta se auto-explicar para si mesmo.
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Ter Out 27, 2020 8:10 am
A Situação do Sluagh era triste. Mas a Condessa não tinha tantos sentimentos de piedade dentro de si para se aprofundar nisso. Por um momento Evony vê a banalidade tomando conta do Zvenn e pode sentir os terríveis efeitos do mundo outonal. 

Instintivamente a Sidhe dá dois passos para trás enquanto pensa consigo mesma quase em um mantra, como se quisesse se agarrar desesperadamente a sua versão da realidade:

*Eu sou Evony Fleuris Marquette, Condessa da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned.Eu sou Evony Fleuris Marquette, Condessa da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned.Eu sou Evony Fleuris Marquette, Condessa da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned.Eu sou Evony Fleuris Marquette, Condessa da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned.Eu sou Evony Fleuris Marquette, Condessa da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned.Eu sou Evony Fleuris Marquette, Condessa da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned.Eu sou Evony Fleuris Marquette, Condessa da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned.Eu sou Evony Fleuris Marquette, Condessa da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned.Eu sou Evony Fleuris Marquette, Condessa da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned.Eu sou Evony Fleuris Marquette, Condessa da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned.Eu sou Evony Fleuris Marquette, Condessa da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned.Eu sou Evony Fleuris Marquette, Condessa da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned.*


Com esforço a Condessa de Eiluned escapa das garras frias da Banalidade. Quando o Sluagh entra na Casa, a Sidhe segue em seu carro para a sua própria casa. Estava cansada porém ansiosa pela reunião da nobreza no dia seguinte. 

OFF GAME: 1 sucesso no teste de Glamour.
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Sex Out 30, 2020 1:45 pm
A Condessa chega então em casa e haviam coisas diferentes. A casa estava completamente vazia, sem móveis. Vai até seu quarto e parecia que lá ninguém havia mexido. Suas coisas continuavam intactas ali.

Cansada, a Sidhe quase não consegue raciocinar e fica por ali mesmo, toma seu banho e vai se deitar.

Porém, é acordada no meio da noite com um barulho vindo da sala, pareciam passos e barulhos de coisas caindo no chão.

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Sex Out 30, 2020 8:24 pm
Evony acorda sobressaltada. Um invasor havia entrado em seus domínios. Reunindo toda a sua coragem, a Sidhe se levanta de camisola e fala a sua quimera em voz baixa porém autoritária: 


"- Vem porco."


Pé ante pé, a Condessa desce furtivamente para ver o que estava acontecendo.

OFF Game: Teste de furtividade Resultados: ( 2 6 6 9 ) 3 Sucessos
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Seg Nov 23, 2020 6:43 pm
O porco segue Evony sorrateiramente, a Sidhe estava no segundo andar e vai escondida até o início da descida das escadas que dava para o hall de entrada, as mesmas escadas que sua irmã havia "caído".

Ela então escuta um gemido feminino de dor e vê um vulto em pé apoiado no corrimão da escada com as pernas abertas. Era Liliane de Fiona, ela suava e gemia de dor enquanto sangue escorria pelas suas pernas. Ela ainda não havia notado Evony.
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Ter Nov 24, 2020 8:36 am
A Condessa vê a cena diante de si, Liliane de Fiona sangrando pelas pernas e tudo que ela pensa é: 

*MEU Filho! Se ela perder a criança ela morre aqui...*

Evony se aproxima de forma rápida e fala como se estivesse de fato preocupada:

"- Duquesa, o que houve?"
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A Casa Mal Assombrada de Zvenn Empty Re: A Casa Mal Assombrada de Zvenn

Qua Nov 25, 2020 1:12 pm
A Duquesa Liliane olha para Evony com um olhar de dor, ela tinha o rosto arranhado.

O sangue aumenta e depois de um grito o bebê cai por entre suas pernas. Ainda com o cordão umbilical preso, o bebê começa a se arrastar, ensanguentado em direção à Evony.
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Qua Nov 25, 2020 4:56 pm
A Condessa corre na direção da criança para segurá-la no colo. Não dispensa nem mesmo um segundo olhar na direção de Liliane, ela havia cumprido o seu propósito.
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Qui Nov 26, 2020 12:26 pm
Evony segura então a criança, ela parecia um pouco maior do que deveria para um recém-nascido. Era uma menina.

Assim que a segura, a Leanhaun Eiluned sente seu corpo completamente paralisado, não conseguindo se mexer por mais que tentasse. Grandes unhas então surgem da mão da criança e ela estica sua mão até o coração da Sidhe, arrancando ele. Ainda pulsando com um sangue azul batendo a criança começa a comer aquele coração. Sente a dor e o vazio no peito. O bebê como ele todo e depois começa a morder o braço de Evony mastigando e arrancando a carne dele.

Evony então acorda suada e arfando com o Porco mordiscando sua mão, tentando acordá-la. Havia dormido muito, estava em sua cama e era manhã avançada já, precisava se aprontar e ir até o encontro com o Duque.

Se levanta, vai até o espelho e nota algo diferente em seu rosto, como conhecia bem cada milimetro do seu corpo, notava algumas pequenas rugas que não estavam lá antes.
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Qua Dez 09, 2020 11:36 pm
Evony acorda do pesadelo exasperada. Sentia o porco mordiscando sua mão e o afaga num raro gesto de carinho grato por tê-la tirado do pesadelo. 

*Será que eu vou ser uma boa mãe? O que diabos está acontecendo comigo?*


Tentando deixar essas dúvidas de lado, a Condessa vai até o espelho admirar a própria beleza e se preparar como fazia todos os dias. 

Enquanto começa o seu familiar ritual de preparo a Sidhe nota algo diferente em seu rosto. A princípio ela não consegue perceber exatamente o que tem de errado, mas logo os seus belos olhos verdes esmeralda conseguem perceber a diferença no seu rosto. 

Pequenas rugas que antes não existiam arruínam a perfeita simetria do seu rosto. Grossas lágrimas se formam nos olhos da nobre enquanto ela solta um grito do mais puro ódio de seu coração. 

Enfurecida, Evony pega o primeiro objeto pesado em sua frente e o arremessa no espelho o partindo em mil pedaços. 

*O Tempo... A Maldição dos Leanhaun... O Olho de Balor... Eu preciso resolver isso.*

Após alguns minutos de fúria destruindo o seu quarto, Evony reemerge de seu frenesi.

*Não importa! Eu sou a Condessa Evony de Leanhaun e nem que eu tenho que rapsodiar todos os sonhadores deste mundo odioso eu manterei minha beleza e imortalidade.*

Maquiada, bem vestida e usando enormes óculos escuros a Condessa segue em direção ao seu carro. Primeiro iria a reunião dos nobres e depois iria resolver a mácula que havia dentro de si. 

"- Venha Porco. Temos muito a fazer hoje!"


Que o Sonhar tenha pena de quem se colocar em seu caminho, pois a Condessa Evony estava de péssimo humor.
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Sex Dez 11, 2020 11:57 am
Seu quarto terminava com algumas coisas quebradas, o espelho estava partindo e ela conseguia ver seu reflexo mais velho fragmentado nos cacos. De uma coisa, ela sabia: Seria muito, mas muito fácil se livrar de toda aquela situação. Aquilo era consequência da realidade paralela que vivia e que com certeza se fosse apenas Tatiana Machado, nunca teria.

Ao pensar em seu nome mortal, sente uma outra sensação bastante humana: fome. Não era a fome que sentiria no Sonhar, onde comeria as melhores carnes e frutas já sonhadas.  Era algo mais baixo, era simplesmente sua barriga roncando. A casa estava vazia e apenas seu quarto havia sido deixado intocado. A cozinha estava vazia e não tinha nada para comer. Havia uma sensação de asco da parte da Condessa pelo próprio corpo, por precisar fazer necessidades tão básicas e banais quanto comer e cagar.

Nesses três meses fora, não sabia o que tinha acontecido ali. Será que ainda teria sua profissão? E se sua família tivesse fugido finalmente se sentido livre de todo o abuso? Teria dinheiro para.. comer? Em sua carteira tinha uns 50,00 reais e quando pede seu Uber recebe o aviso de cartão bloqueado. A corrida daria uns 34,00 que poderia usar esse dinheiro e talvez daria para comprar um pastel. Por outro lado, com certeza no Freehold do Duque haveria comida, sempre havia.

Era realmente muita coisa que ela precisava lidar, parecia uma carga pesada viver duas vidas tão opostas.

OFF: A Condessa deve rolar um gatilho de banalidade (Glamour dif. 8 ).
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Ter Dez 15, 2020 3:05 pm
Evony sente as demandas de seu corpo mortal enquanto sua barriga ronca. O cheiro gordurento do pastel invade suas belas narinas como se fosse a própria ambrosia dos Deuses. 

Por um segundo ela se vê no reflexo de um retrovisor e olha sua imagem mortal: bela, porém muito longe de sua forma verdadeira. 

Resignada a nobre repete mentalmente o seu mantra: 

*Eu sou a Condessa Evony Fleuris Marquette, uma Sidhe da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned. O Destino do Império está em minhas mãos.  Eu sou a Condessa Evony Fleuris Marquette, uma Sidhe da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned. O Destino do Império está em minhas mãos.  Eu sou a Condessa Evony Fleuris Marquette, uma Sidhe da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned. O Destino do Império está em minhas mãos.  Eu sou a Condessa Evony Fleuris Marquette, uma Sidhe da Casa Leanhaun. Estou infiltrada na Casa Eiluned. O Destino do Império está em minhas mãos.*

Como num passe de mágica ela volta a ver sua própria e bela imagem enquanto pessoa:

*Gostosa. O Tempo só te valoriza. Não existe criatura no mundo mais bela do que eu, a Condessa Evony.*

O Uber chega e junto com seu porco ela entra no Uber. O Motorista tenta protestar algo sobre um pequeno porco no seu banco traseiro, mas basta um sorriso e uma cruzada de pernas para Evony ter os seus desejos atendidos. 

Enquanto viaja a Condessa se utiliza do Celular mortal de Tatiana e manda mensagens. 

Para sua família:

 SMS: Voltei. Onde estão vocês?

Para seu empresário:

SMS: Pedro, estou de volta! Você não faz ideia de tudo que passei... Preciso que você consiga uma coletiva de imprensa para que eu conte a minha história. 

Para Alef:


SMS: Oi Sumido...

O Uber chega no Freehold do Duque e algo está muito diferente de antes. Algumas pequenas coisas, talvez imperceptíveis para a maioria, mas não para os sentidos aguçados da Condessa. Antes um odor doce quase enjoativo associado ao glamour seelie permeava o local. Agora uma energia mais primal e prática tomava conta do lugar. Um Glamour Unseelie podia ser sentido pela Sidhe que sorri enquanto paga o Uber e se dirige a sala de reuniões. 

*Então o Duque finalmente está pensando da forma correta... Talvez agora a gente consiga resolver alguma coisa.*

A Condessa e seu animal chegam ao local da reunião. Era hora dos jogos de poder, talvez assim o humor de Evony melhorasse um pouco.
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Ter Dez 15, 2020 4:44 pm
Cada vez que a Condessa precisava repetir seu mantra, ele parecia mais vazio e sem significado. Por enquanto, estava funcionando, mas sentia que vivia sobre o fio da navalha e uma pequena escorregada a faria esquecer quem ela era.

A única pessoa que responde durante a viagem é o empresário:
" Tatiana, o que aconteceu? Todo mundo tava preocupado! Vou providenciar sua coletiva. Espero que esteja bem."

O Freehold do Duque era uma enorme casa, onde os muros escondiam ao lado um mais enorme ainda jardim onde em geral as reuniões aconteciam, era o mesmo lugar que haviam retornado no dia anterior com João Sem-Nome. Conforme Evony entrava no corredor ao lado da casa que levava ao jardim, já podia ver que o lugar estava diferente. Algumas pinturas que tinham na parede que mostravam nobres cavaleiros enfrentando inimigos davam lugar à pinturas sombrias que mostravam cenas de traição e assassinatos.

A Sidhe chega então no jardim, onde os brasões das casa estavam pendurados, os da casa Dougal e Liam ainda estavam congelados. Á mesa sentado no centro estava o Duque, suas roupas estavam negras e seu cabelo, que era prateado também estava negro. Ele conversa com outro Sidhe que Evony ainda não tinha conversado, mas se lembra de estar no baile. Evony sabia que era um Sidhe da casa Ailil, uma casa Unseelie. Ele estava sentado à esquerda do Duque.

A Casa Mal Assombrada de Zvenn Med

Sentado à direita estava Conde Rodiart ap Eiluned. À mesa também estava sentado Sir Drannor ap Balor, outra casa Unseelie. Evony nota que o olho que ele trajava em sua armadura brilhava com um brilho parecido com o Olho de Balor no céu.

A Casa Mal Assombrada de Zvenn Med

A Duquesa Liliane ap Fiona não estava presente.

Quando a Nobre chega, todos se levantam educadamente, fazem uma breve mesura. O Duque fala:

" - Que bom que se juntou a nós Condessa Evony ap Eiluned. Sua presença é de extrema importância nessa reunião. Deseja algo para comer e beber?"

Haviam dois Kithains, um homem e uma mulher parados à uma certa distância. O Duque estala os dedos e fala de forma prática para eles:

" - Vejam o que ela deseja e sirvam à Condessa."

Os dois se aproximam e ficam aguardando a resposta.
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Ter Dez 15, 2020 5:15 pm
A Sidhe responde desinteressada pelas perguntas do empresário mortal: 

SMS: Fui sequestrada. Talvez minha própria família esteja envolvida. Preciso que você me consiga um lugar para ficar.

A nobre vai entrando pelo jardim e pode perceber as mudanças das obras de arte e percebe o grupo de Sidhes ali. Podia perceber as mudanças na aparência do Duque que confirmavam suas suposições. Também percebe a presença do Conde de Rodiart e de dois outros nobres das casas Unseelie Ailil e Baalor. Nenhum sinal da Duquesa e isso a intrigava. 

Todos se levantam em sua presença e a Condessa responde com a reverência apropriada e fala após o Duque lhe enviar seus empregados:

"- Meu querido Duque, é sempre um prazer vê-lo. Estou pronta para servir, como sempre."

Aos empregados ela fala de maneira desinteressada: 

"- Eu quero um pouco de tudo. Me tragam o que houver de melhor."

Aos nobres que ela ainda não tinha sido apresentada ela ser apresenta formalmente: 


"- Condessa Evony ap Eiluned. Líder da Mixórdia dos Pés Escuros. Acredito que não tivemos oportunidade de nos falar no Baile..."

A última fala é dirigida aos dois Unseelies com quem ela ainda não tivera a oportunidade de conversar.
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Ter Dez 15, 2020 6:01 pm
O Ailil vai até Evony, seu olhar era penetrante. Ele então puxa uma das cadeiras para que Evony se sentasse e fala:

" - Sou o Barão Elandor ap Ailil. Admito que estava ansioso para conversarmos no baile, mas creio que estava cuidando de assuntos mais importantes do que conversar com um mero barão. De qualquer forma, estou aqui à seus dispor, afinal, somos família."

Já o Sidhe da casa Balor parecia um pouco mais tímido, na verdade Evony percebe que ele não olha para nada nem ninguém de forma direta, parecendo que estava em outro lugar. Ele diz para a Condessa olhando para um lugar aleatório e um pouco avoado:

" - Sir Drannor de Balor."

Todos se sentam e o Duque fala:

" - Pois bem, temos um assunto para tratar que não me causa nenhum prazer. Na verdade, se pudesse, faria diferente. Mas o que tem que ser feito, porém sou o Duque Keldriam ap Gwidion, Olhos-da-Vigança e não posso me envolver com o que for dito aqui hoje. Claro que obviamente se qualquer palavra sair daqui será considerado alta traição."

Ele saca sua espada, vai em direção ao Barão Elandor ap Ailil, vira o cabo para ele a oferecendo enquanto fala:

" - Barão Elandor ap Ailil, assim como nos costumes antigos do Samhain, hoje entrego à você o domínio do meu Freehold até que o Sol se erga novamente na próxima manhã. Que sua palavra seja a lei durante a sua regência."

O barão responde enquanto pega a espada para si:

" - Com pesar e hesitação aceito o fardo."

O Brasão Gwydion muda de lugar saindo do centro e assumindo uma posição igual aos outros, um novo brasão surge com o símbolo da casa Ailil tomando o lugar ao centro. O brasão da casa Balor com sua torre com uma serpente também aparece.

Ele então se vira para todos e pergunta:

" - Alguém tem algo a perguntar ou falar antes de começarmos?"

Condessa Evony de Eiluned
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A Casa Mal Assombrada de Zvenn Empty Re: A Casa Mal Assombrada de Zvenn

Qua Dez 16, 2020 10:24 am
Ao Barão de Ailil a Condessa responde: 

"- De forma alguma meu caro Barão! Infelizmente não houve tempo para fazer tudo que desejava, mas espero que possamos remediar isso hoje..."

Enquanto fala ao Barão, Evony sorri o seu melhor sorriso. A apresentação de Sir Drannor de Balor, a Condessa responde com um belo sorriso e um aceno de cabeça. 

*Essa corte tá começando a ficar mais interessante...*

O Duque começa a falar sobre fazer algo difícil e num gesto inesperado transfere a liderança por uma noite para o Barão de Aillil. A Condessa se segura para não rir em antecipação aquele momento. 

*Finalmente vamos deixar a tolas noções seelies de lado. Talvez agora a gente consiga realmente avançar contra a imperatriz.* 

A Condessa cruza as pernas enquanto elegantemente se serve das iguarias trazidas pelos Kinain. Era hora de escutar o que o garotos haviam aprontado em sua ausência. Esperaria para perguntar pela Duquesa Liliane, talvez ela não estivesse ali apenas por ser seelie.
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Qua Dez 16, 2020 12:28 pm
Vendo que não havia mais perguntas, o Barão Elandor começa a falar:

" - Já que não temos perguntas, vamos lá: O Duque reuniu os nobres do Ducado que entenderiam nosso ponto, por isso, outros não estão aqui."

Ele abre um mapa do Ducado na mesa e continua:

" - O Ducado é a última força contra a Imperatriz e as Casas Unseelie também não estão satisfeitas com isso, haja visto que a Imperatriz se provou ser uma força incontrolável e imprevisível, e agora com o Olho de Balor brilhando no céu e com a chegada do Inverno, ela vai interpretar isso como um sinal de avanço. Uma grande batalha se aproxima, ela está preparando soldados e uma grande ofensiva pelo Sonhar em direção ao Freehold Meninos do Senhor, nosso maior Freehold. Ela tomando ele, será uma questão de tempo até dominar ou matar os outros Freeholds."

Ele bebe um gole de vinho e diz:

" - Não seria minha estratégia, mas o Duque pediu para tentarmos fazer a resistência liderando os plebeus nessa batalha. Mas o importante é tratarmos o plano B, caso essa resistência falhe e os Plebeus não tenham força suficiente para conter a Imperatriz, o Duque possui a localização dos últimos portais de Arcádia. Por isso, minhas ordens são de que, uma vez dado o sinal, nos retiremos da batalha em direção à esses portais e mais uma vez os selemos, dessa forma protegemos nossa Terra Natal até que um momento mais oportuno chegue."

O Duque parecia estar em certo conflito, mas seu lado Unseelie estava dominado e ele apenas observa. O Barão conclui:

" - Não queremos deixar nenhum Nobre do Ducado para trás, nem mesmo os Seelie, por isso, eles serão um problema e não poderão saber dos planos até o último momento. Teríamos que induzi-los até onde devem estar, eles só podem perceber o plano quando for tarde demais. Por isso, precisamos criar vínculos de confiança com eles. Condessa, soube que é versada nas artes de mexer com nossos corações. Alguma ideia?"
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