O Baile de Máscaras

É chegado o dia do baile. O convite dizia para chegar às 17:00 com instruções de como chegar. São em torno de 14:00. e vocês se preparam para sair.

Evony acorda animadíssima para o Baile. Era a primeira coisa "normal" que iria fazer desde que havia voltado de Arcádia para o mundo mortal. 

Enquanto toma um luxuoso banho de espumas em sua banheira, a Baronesa tenta se lembrar dos bailes que frequentava na corte em Arcádia, mas fica frustrada por não conseguir se lembrar praticamente de nada. Apenas pequenas lembranças ficam em sua cabeça, flashes de uma mão grande e azulada acariciando suas costas e uma melodia antiga fica em sua cabeça mas ela não lembra da letra e passa a cantarolar apenas a melodia enquanto segue seu ritual de beleza e arrumação para o grande dia. 

Assim que assumiu o corpo de Alessandra Machado a Baronesa como primeiro ato "convenceu" os seus "pais" a trocarem de quarto, pois obviamente ela merecia o maior quarto da casa. A jovem toma seu café da manhã com Edvan e passa maior parte da manhã ensaiando o seu número musical para o Baile. Após o almoço um grupo de maquiadores e cabeleiros chegam ao local para arrumar a diva do Instagram.

Evony sabia que não precisa se preocupar com algo tão mortal, mas aproveita para registrar o making off e postar uma linda foto no seu instagram com a seguinte legenda: DIA DE PRINCESA PARA IR AO BAILE SECRETO. SERÁ QUE FINALMENTE ENCONTRAREI MEU PRÍNCIPE ENCANTADO? Make by @marcelohicho e foto by @raul #OOTD #FAIRYPRINCESS #ALEMACHADO 

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

A Baronesa apresenta Edvan como sendo seu priminho e o arruma para que esteja impecável. Com o vestido e a máscara que Don Ignazio lhe emprestou até mesmo a vaidosa e arrogante Sidhe fica sem fôlego quando vê o seu reflexo no espelho. O Vestido lhe veste com uma luva sendo revelador e elegante com um tom furta cor que muda de cor gradualmente. 

Sua máscara de penas de pavão vem do Sonhar Profundo e a nobre a coloca com muita delicadeza. 

Tinha a certeza que não existia ninguém mais bela do que ela. E armada dessa certeza a Baronesa espera seu acompanhante para finalmente ir ao seu primeiro baile no mundo mortal.

Evony estava pronta e às 16:00 em ponto uma limusine pequena chega para buscar a Sidhe. O motorista era o Redcap de terno e gravata que estava no O Bode. Ele abre a porta do carro para você como se nada tivesse acontecido anteriormente, porém é perceptível que ele fica constrangido pela beleza da Sidhe.

A limusine era maior por dentro e seu interior era parecido com aquelas Limusines de Las Vegas com espaço para várias pessoas. Don Ignácio estava lá dentro e fala quando Evony entra, admirando sua beleza:

" - Boa tarde, minha Rainha. Vejo que sou o maior sortudo dessa noite, tenho comigo a mais bela das estrelas. O que deseja até chegarmos lá?"


Ele mostra algumas garrafas que estavam em um pequeno bar, alguns baseados enrolados e algumas carreiras de cocaína em um espelho com um canudo em uma nota de 100,00.

A Baronesa e o Filho do duque estavam aguardando pontualmente as 16hrs horas. O Carro chega também pontualmente e ambos são recebidos pelo Redcap da noite anterior, o que ganhou o braço do Eshu.

Com toda a sua elegância e charme a Baronesa caminha sensualmente e aceita a mão do Redcap para entrar no carro depois de acomodar o jovem Edvan. Apenas uma piscadela discreta por detrás da máscara indica uma cumplicidade com o Redcap pelos acontecimentos no Bode.

A Jovem se senta com a majestade de uma Rainha e sorria largamente diante das palavras de Don Ignazio. Evony cumprimenta o seu acompanhante com um beijo no rosto e lhe responde:

"- Ótima tarde Don Ignazio! Aceito uma taça de champanhe! Tenho certeza que será um ótimo Baile!"

E acomodando-se junto ao pequeno filho do Duque, a vaidosa Sidhe continua admirando o seu próprio reflexo na janela do carro enquanto fala:


"- O que nos aguarda no Baile?"

O Eshu tem uma noite insone e agitada, levantando-se antes mesmo do sol despontar.

*Talvez ele leve embora as sombras dos meus olhos..*

Idris toma um bom banho, desce, toma seu café como um dos primeiros hóspedes do Copacabana Palace, logo depois indo procurar o Concierge.

Após informar ao mesmo do que necessitaria (Informação será repassada via Whatsapp para Carioca), volta ao seu quarto e decide jogar uma moeda para com a sorte.

Pega seu telefone, manda uma mensagem ao número de John.

"Estava precisando de um smoking perfeito, alguma dica?" - SMS

Enquanto pensava na bela morena que estava "preparando" para o mesmo, pega uma garrafa de Single Malt, põe ao lado da banheira e decide tocar uma bela punheta enquanto esperava a resposta.

Don Ignácio serve o champagne para Evony e oferece para Edvan que apenas recusa com a cabeça.

" - Então, a gente nunca consegue saber o que esperar da Imperatriz do Inverno. O Duque está tentando a todo custo trazer alguma sanidade àquela cabeça oca de Leanhaum e essa deve ser mais uma das tentativas. Ela deve ir com a sua comitiva. Pelo que eu entendi antes ele quer acertar alguns assuntos internos, provavelmente receber seu filho de volta e aquelas formalidades que vocês adoram... Algum problema para recuperar nosso pequeno princepizinho?"

John diz que não importa muito a roupa mortal. Quimericamente, geralmente, se vai com sua Voile (roupa que aparece na crisálida) mesmo, mas que não é regra. O importante é não esquecer a máscara.

Ídris se arruma e faz seus preparativos e estava pronto para ir.

A Baronesa recebe a taça das mãos de Don Ignazio e deixa os seus roçarem discretamente contra a mão do mafioso. O gesto é meticuloso para passar como inocente, mas a Evony era uma mulher extremamente sedutora e sabia como conquistar com maestria e sutileza. 

A Sidhe um pequeno gole de sua bebida e com a outra mão faz carinho distraidamente na cabeça de Edvan, afinal de contas sabia conquistar homens de todas as idades, enquanto escuta o o Boggan falar e pensa:

*Vamos ver então o quando ele sabe sobre o que está acontecendo...*

a medida que ele vai falando Evony continua se mantendo interessada.

*Então a Imperatriz irá com sua comitiva... Será que conseguirei um tête-à-tête com ela?*

Sendo inquirida sobre a missão em salvar o Duque, a Baronesa não desperdiça da oportunidade de envolver a criança em sua teia e fala olhando em seus olhos com um pouco de emoção em sua voz:


"- Não foi fácil salvar o pequeno Edvan daquele local horrível! Quando conseguimos tirá-lo de lá um grifo de gelo tentou nos deter e duas pessoas apareceram... Um pessoa que usava uma máscara e não consegui saber quem ou que tipo de Kithain era e um Bobo da Corte Redcap. Cumprimos nossa promessa de apenas entregar o menino a seu pai e eles foram embora. Você sabe quem eles são?"

A Baronesa da um segundo gole de champanhe e segura a mão do pequeno nobre com afeto e carinho dignos de uma mãe.

Ídris pega um Uber até a direção da Floresta da Tijuca conforme o convite. Tinha muito dificuldade de lidar com a falta de seu braço, muitas vezes parecia mais fácil simplesmente ignorar isso e aceitar a simples realidade: seu braço estava perfeito, ninguém o tinha jantado e poderia fazer coisas simples sem um esforço absurdo.

No caminho o celular de Ídris toca, mais uma vez a falta do braço se mostrava um incomodo, mas atende e seu empresário fala:

" - Então, você tá indo encontrar o produtor mais tarde, certo?"

Don Ignacio olhava interessado na explicação de Evony e diante da sua pergunta, responde:

" - A Imperatriz do Inverno enlouqueceu e isso atraiu tudo que é tipo de louco até ela... Ela esqueceu a importância do equilíbrio e parece que se uniu até com Thallains e coisas piores.. O Redcap parece que veio do Reino dos Castelos Esquecidos. Já a pessoa de Máscara, parece estar sempre com ela, mas ninguém até agora conseguiu descobrir... Estamos quase chegando, você está com seu convite? "


OFF: 
Reino dos Castelos Esquecidos é o equivalente ao sertão
Thallain = Vocês ouviram falar bem por alto, algum tipo de versão deturpada dos kiths.

Evony escuta o relato do mafioso e pensa consigo mesma:

*Então quer dizer que a Imperatriz realmente está envolvida  com forças sombrias... Preciso descobrir o que exatamente está por trás de tudo isso.*

Mantendo sempre um sorriso em seu rosto, quando idagada sobre o convite a Baronesa abre sua pequena bolsa de festa e retira o convite de dentro enquanto responde:

"- Está aqui! Tenho certeza que esse será o baile mais divertido de todos!"


Enquanto fala a belíssima mulher dá uma piscadela para o jovem sidhe ao seu lado e espera ansiosamente chegarem ao Baile.

O Eshu, após garantir que os "arrangements" para as entregas fossem feitos, escolhe um terno sóbrio, constituído como o céu sem estrelas, um terno azul marinho bem escuro, com todo o resto negro como a noite...

Idris havia feito um saque de dinheiro imoral para aquela noite, seu humor precisava melhorar e ele iria estar pronto para tudo, quando seu celular toca ele apenas diz..

"-Não, não estou indo encontrá-lo, amanha ele irá marcar um outro horário para me receber..."



Sem esperar resposta, o Eshu desliga na cara de seu produtor e desliga o aparelho. Ele não seria importunado com coisas de menor importância.. no caminho, abaixa o vidro do uber para contemplar as estrelas do céu noturno e se lembrar de quem realmente era.

Ele estaciona na frente da casa do Nocker esperando Ikkarus..



[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

O carro de Don Ignácio chega até uma das entradas da floresta da tijuca. O Redcap abre as portas dos carros e todos saem. É possível ver a uma certa distância, já dentro da mata da floresta uma árvore grande que brilhava um brilho prateado. Don Ignacio fala:

" - Por questão de segurança, o ideal é que cada um vá sozinho. Eu vou na frente, não há muito mistério, basta seguir as instruções que tudo corre bem. Vejo minha bela acompanhante do outro lado. Edvan, acho que você sabe como entrar né?"


Edvan responde:


" - Essa é a casa de meu pai, entro até de olhos fechados."


O Boggan entra em direção à árvore, enquanto mais um carro chega. Era Ídris chegando no seu uber e sem o braço que foi comido por Redcaps.

Sorrindo por detrás de sua linda máscara, Evony sai do carro com elegância e sensualidade. Ela ouve as palavras de seu acompanhante e apenas acena positivamente permitindo que ele vá na frente enquanto passa a mão na cabeça do pequeno Sidhe e o encoraja a ir também na frente. 

A Sidhe respira fundo e seu corpo arrepia pela excitação de entrar no baile. Sabendo que ainda é observa pelo motorista Redcap a jovem puxa um lindo espelho de sua bolsa para ver seu reflexo e garantir que continuava absolutamente perfeita. Enquanto se observa a Baronesa mantém um ar de sensualidade e pergunta distraidamente para o Redcap depois de se certificar de que estavam a sós: 

"- Como estava o seu jantar?" 


Após guardar o seu espelho a jovem dá uma piscadela safada seguida por um sorrisinho e observa o Eshu saindo de um Uber no seu campo de visão. Ainda zombeteira ela comenta com o motorista com uma risada zombeteira:

"- Falando no diabo... hahaha"

Sem esperar necessariamente por uma resposta, porém ainda atenta ao Redcap, a bela jovem caminha lentamente em direção ao Eshu para permitir que ele repare em sua beleza avassaladora e espera dele sua resposta. 

Sua máscara era de pena de cisnes negros e veio diretamente do sonhar profundo. Era um item de beleza incomparável! Seu vestido também era algo digno de uma rainha e em sua forma quimérica mudava lentamente suas cores oscilando entre o preto, verde furta cor e alguns tons de roxo. Os dois itens com a beleza natural da Sidhe e os melhores profissionais de cabelo e maquiagem do Rio de Janeiro fazem dela uma visão inesquecível e incomparável. 

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

O Eshu não entendia bem porque o pequeno Ikkarus não estava em casa, ou, pelo menos, porque não o atendia..

*Depois do que o fiz passar ontem a noite, quem poderia culpa-lo..*
 
Mas, havia feito os acertos necessários para que a garrafa chegasse até ele, e, após três batidas na porta, volta à seu uber e segue para o baile.

Tão logo chegara, Evony que descia com a graça e elegância que somente aquele Kith era capaz de possuir..

Um esboço de sorriso trespassa a face do Eshu, mas, ao ver quem segurava-lhe a porte, aescuridão que pairava sobre seu humor fica ainda mais forte..

*Ela brilha com toda a luz do sol, mesmo que guarde todas as sombras da noite dentro de sí..*

Idris era, acima de tudo, um artista de palco, porém, dentro de sí, a própria matéria do que era constituído, era História, e, aquela bela criatura, ornada daquela maneira, era uma história viva por sí só, e o Eshu, tal qual mariposa atraída pela vela, mesmo sabendo do terrível destino de todas as suas companheiras que perseguiram o fogo fátuo sobre a cera, se vê caminhando até ela, e, antes mesmo que percebesse que pensava, já estava a falar..

"-Lhe daria boa noite senhora, mas, acredito que a noite esteja ressentida pois trouxeste o próprio sol para o coração dela, e, lhe afirmo, com a sinceridade dos que conhecem, que nenhuma sombra pode se sustentar próximo a tí hoje.."

Apenas a dor nos músculos da face de Idris o fizeram perceber que sorria pela primeira vez desde o evento onde perdera seu braço, e, com este sorriso, reencontrara uma parte do que perdera..

“-Boa noite pequeno Edvan.." - Fala para as costas do pequeno que saia despreocupadamente na frente.


Virando-se novamente para Evony..

“-Não tenho braço, máscara ou pretensão para acompanha-la no baile, mas, conforme já fiz outrora, e, garanto ser melhor companhia do que tens agora, deixe-me escolta-la até o baile”

A Baronesa observa o orgulhoso Eshu caminhando e como sempre ele deixa desenrolar sua língua coberta daquele palavreado florido que ele parecia tanto gostar. Os elogios vem vindo e algo dentro de Evony se alimenta vorazmente daquela atenção. Ao final o Eshu se diz melhor companhia do que o Redcap e sem deixar escapar um pequeno sorriso a Baronesa responde: 


"- Boa tarde nobre Eshu! É um prazer revê-lo em situação mais leve. Agradeço o seu convite. Vamos andando então, ainda temos assuntos para serem tratados antes das festividades."

A Baronesa se despede do motorista com um aceno rápido de cabeça e procura o convite na bolsa. 

De posse do seu convite a Sidhe vai andando até a árvore brilhante, canta o refrão de I dreamed a dream para a árvore e passa seguir o intricado protocolo de passos necessários para ganhar acesso ao Freehold.

Tão logo a baronesa dá as costas ao motorista, Idris vira-se com ela, porém, deixando um belo cotoco negro na direção do motorista..

*eu ainda vou arrancar seu olho seu filho da puta..*

Idris sabia que a raiva que sentia era de sí mesmo, o Redcap apenas seguiu sua natureza enquanto o Eshu fora estúpido..

Deixando aquele pensamento de lado, afinal, era uma noite de festa, uma noite para se lembrar e contar, ele segue Evony para os passos de acesso..

Tão logo se prostra em frente a arvore, ele canta uma musica brasileira que escutara muito quando infante..

"Vento, ventania, me leve para as bordas do céu

Eu vou puxar as barbas de Deus
Vento, ventania, me leve para onde nasce a chuva
Pra lá de onde o vento faz a curva


Me deixe cavalgar nos seus desatinos
Nas revoadas, redemoinhos
Vento, ventania, me leve sem destino


Me deixe cavalgar nos seus desatinos
Nas revoadas, redemoinhos
Vento, ventania, me leve sem destino"


(...)

O Redcap estava encostado na limusine e parecia palitar os dentes com uma agulha grande de crochê de uma forma bem asquerosa. Ele termina de palitar os dentes e come a agulha. Ele não dá atenção para o que acontece em  volta além que foi ordenado pelo seu chefe. 

Ao chegar na frente da árvore é possível ver que ela possuía em buraco grande onde era possível passar uma pessoa, porém não havia nada ali dentro. Apenas a árvore normal. Ao seguirem as instruções do convite é possível perceber que todos os passos para trás, frente, esquerda e direita apenas levariam para o mesmo local em frente a árvore. Porém o buraco agora emitia um brilho deixando clara a abertura de um portal para algum lugar.

Ao atravessarem o portal vocês saem em um jardim grande com um chafariz ao meio. No topo é possível ver um castelo com bandeiras verde e o símbolo da casa Gwydion. Como sempre, há alguns encantados trabalhando na arrumação do baile, assim como algumas fadas pequenas e Dona Antônia dando ordens, Don Ignacio estava indo até ela falar alguma dessas coisas que Boggans falam. 

Ikkarus entra na árvore da mesma forma descrita anteriormente e sai do outro lado a tempo de ouvir as orientações de Triny.

O Nocker consegue ver seu amigo Eshu e Evony também juntos.

A visão da mansão que o Eshu presencia ante a passagem no portal da arvore chega a ascender algumas estrelas em seu olhar, Idris era um apaixonado por aquilo que durava, aquilo que sabia e aquilo que criava, sendo que o local possuía tudo.

*Quantas histórias você provocou, testemunhou ou inspirou meu amigo...*

Em seu devaneio ele mal escuta a pequena Triny, porém, pegando o suficiente para entender o desejo daquela..

"-Claro pequenina.."

Enquanto punha os calçados na sacola indicada por ela, percebe a chegada de Ikkarus, e, agora já com parte do humor restaurada, o Eshu levanta seu único braço com para saudá-lo.

"-Mestre Ikkarus, que bom que chegara, espero que tenha recebido a encomenda que lhe enviei.."

*E que me desculpe também..* - Era o pensamento não verbalizado do Eshu, uma vez que acreditava piamente que havia dificultado o sonho de se aventurar que desejava incutir no Nocker.

Ele esperaria seus companheiros para seguir até o Duque.

Evony olhava fascinada para pelo local. A beleza do Castela era suficiente para encher a mente da Sidhe com devaneios de grandeza típicos do sei Kith. 

O pequeno Nocker aparece pouco depois e Evony o cumprimenta com um sorriso.

A barda Triny aparece para guiá-los até o Duque, mas não sem antes alertá-los sobre a etiqueta local com relação aos sapatos. Sem pensar duas vezes a Baronesa se dos luxuosos Louboutin e os deposita na sacolinha florida esperando a próxima instrução. Era gostoso sentir a grama do lugar e Evony estava muito excitada com a programação da noite, que incluía: Um reunião com nobres e um baile. Era a primeira vez que a Baronesa Evony de Eiluned se sentia ela mesma em muito tempo e ela estava radiante.

Triny recolhe os sapatos nas bolsas, pede para que uma das pequenas fadas guarde e faz sinal para que a sigam. A sensação de passar os pés pela grama é boa, apesar de alguns pontos ficar um pouco difícil andar devido à pedras no caminho, Triny mantinha a dianteira, o fato dela estar de sapatos, ajudava.

Vocês chegam na porta do castelo, uma porta dupla grande de aproximadamente 4 metros, vocês atravessam fazendo um grande barulho. A porta dá para uma ante-sala e no final uma porta um pouco menor todo ornada em ouro, vocês chegam até a porta e Triny diz para vocês:

" - Ali é a sala do trono do Duque, aqui que eu como barda, tenho que anunciar vocês. A mixórdia de vocês tem nome? "

O Nocker chega a tempo de presenciar as palavras de Triny, a barda, que passava as primeiras recomendações para a sua Mixórdia. Idris e Evony estava ali; a Sidhe estava deslumbrante, com seu vestido requintado e muito bem alinhado. Íkkarus poderia dizer que ele era mais que perfeito, sem defeitos! Era uma beleza de se ter diante dos olhos. O Eshu estava alinhado também, apesar de bem menos quando comparado com a baronesa... ela deveria ter gasto muito tempo e dinheiro para ficar daquela forma. O Nocker os cumprimenta com um sorriso cansado, entregando logo o seu sapato para a Pooka. Ele dava uma boa olhada no freeholds enquanto caminhavam e sentia toda a força de Glamour que aquele lugar produzia. Era um afago para o peito, tão pisoteado pela Banalidade do dia-a-dia. Quando eles chegam na ante-sala do duque e a barda pergunta o nome da Mixórdia, Íkkarus apenas olha para a Sidhe depois para o Eshu. Provavelmente, Idris teria melhores ideias para um nome. Entretanto, Íkkarus queria entregar um coisa ao Eshu: '- Meus caros, não temos nome ainda pelo que saiba e acredito que meu caro amigo Eshu possa ter ideias maravilhosas, mas preciso fazer um anúncio antes de entrarmos.' - ele abre a mochila em suas costas, remexendo nos cacarecos que levava consigo. Depois de alguns longos segundos,  elee retira um braço mecânico e uma máscara lá de dentro. Ele os entrega para o Eshu e, com um sorriso no rosto fala: '- Acredito que esses presentes lhe agucem a criatividade, meu caro... espero que aproveite-os bem.'
.