Pegadas derretidas na Areia

*HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA* - Idris gargalhava mentalmente, uma gargalhada que era 50% desespero e 50% animação, ele não sabia se a criança ainda não conhecia os caminhos ou simplesmente escolhera o mais difícil...

*merda..*

.. A dor era um incômodo, mas ele não deixaria algo tão banal atrapalhar aquele momento que não era dele, era da criança..

*Vamos lá..*

.. ainda em uma velocidade absurda, Idris esquadrinhava o local e pôe-se a trabalhar..

"-Meu querido e pequeno amigo, NADA pode parar sua corrida, NADA... nós somos os senhores de todos os caminhos, nenhuma aventura é pequena ou grande demais para nós, pois nós e ela somos a mesma coisa..." -Idris fala enquanto pega punhado de Areia com as mãos e joga sobre o Exaustor..  "-HA" .. fazendo com que a areia de construção voasse rapidamente para cima embalada pelo vento..

"-Vê, quando nós gritamos ao vento, nos nos tornamos uno com o mesmo, e este, já nos emprestou seu poder.." - Põe-se então a rapidamente recolher dois punhados da areia que voou e pousou no chão a pouco, e vai até o infante..

"-Tome.. - Põe um pouco da areia na mão dele - .. Quando pular, basta jogar esta areia de vento para baixo e você pousará em segurança do outro lado.. Vai ser tão fácil quanto saltar amarelinha.."

OFF: Idris fez o Bunk para utilizar "Hopscotch".

O menino parecia com um pouco de medo do que Ídris falava, o pensamento dele estava acelerado devido ao Quicksilver. Ele olha para baixo, depois para Ídris, depois para baixo de novo, ele cria coragem e fala:

" - Então vamos pular amarelinha!"

Ele estica a mão para Ídris e a segura. Se fosse um estouvado passando pela Crisálida ali, Ídris nunca conseguiria convencê-lo a pular do alto de um prédio. Mas o menino era um Infante, as regras de proteção e segurança estabelecidas pelo Mundo Outonal ainda não existiam, o que era bom e ao mesmo tempo perigoso, MUITO perigoso.

Sem ter noção do risco que estava passando, o menino pula junto com Ídris que não consegue conter um sorriso ao pensar na situação caótica que eles se encontravam. O vento batia no rosto dos dois e quando chegavam perto do chão o menino joga a areia, com isso a própria realidade parecia se curvar perante o poder do Sonhar e quando os pés tocam o chão, ele afunda se esticando como uma cama elástica, por um segundo ambos pegam impulso ali quando o chão os arremessa para longe, os dois Eshus de mãos dadas saltam novamente caindo no alto do prédio à frente.

As Quimeras estavam ainda mais longe, mas um pequeno tempo parado faria elas se aproximarem rapidamente.

O menino aponta para a frente e fala:

" - É por aqui!"

Ídris começa a pensar que talvez o Terreiro estivesse muito longe, talvez não tivesse Glamour suficiente para continuar correndo até chegar. Sabia que chegaria lá, mas quando era outros quinhentos.

A aposta havia sido alta, por um segundo, ao sentir a falta de solo sob seus pés, Idris duvidou de sí mesmo..

*Porque pus essa criança em risco?*

.. mesmo o vento rápido que batia sobre sua face não conseguia levar embora a semente ali plantada..

*Será? Será... que ele sabe mesmo?*

... O Medo começava a se apoderar daquele que em geral, era um completo desconhecido à este, ali, parado aos pés de um edifício, seguindo um farol que atraia o perigo, que possivelmente encarava aquilo como uma brincadeira, talvez, estivesse apenas desejando atender seu desejo nato de correr e não necessariamente o de chegar...

*NÃO..*

.. Das profundezas da mente de Idris, talvez pelo colar de contas que o fazia lembrar-se de centenas de vidas atrás, ele via uma beduína repertir-lhe mil vezes mais uma um mantra, sempre sobre as dunas mais altas e o sol mais quente..

"-Eu não temerei. O medo é o assassino da mente. Medo é a morte pequena que traz a obliteração. Enfrentarei meu medo. Não permitirei que ele passe sobre mim ou através de mim. E, quando ele se for, voltarei minha visão interna para olhar sua trilha. Por onde o medo passou nada restou. Apenas eu permaneço..." - Idris não percebera que falara em voz alta, mas, sendo antes de tudo um Oba e hoje, um artista, ele sorri de maneira carismática e carinhosa ao pequeno e diz - "- ..Independente do que aconteça pequeno, lembre-se sempre deste mantra..Agora, Vamos, ou você só consegue correr isso?"

Idris manteria-se seguindo o Infante, agora, completamente livre de medo, afinal, sua trilha era apenas sua e apenas ele permaneceria, SEMPRE!

Enquanto acompanhava-o, Idris começava a "assobiar" silenciosamente, puxando o ar para dentro ao invés de assoprá-lo para fora.

A pequena dúvida era o suficiente para Ídris. Como o ser frágil que era o menor dos ventos da dúvida o fazia desacreditar do Sonhar. Mesmo se restabelecendo,  o pequeno verme da descrença estava lá e mais uma vez se mexia.

O menino dá de ombros para o que Ídris falava, era importante, mas como a criança que era, estava focado em ações e não em palavras. Ele segue correndo em direção ao próximo prédio que era bem próximo, entre os dois prédios havia uma pequena ripa de madeira que o menino habilmente sobe e passa por ela. Ele parecia alheio ao risco que corria pois passa pela tábua de maneira completamente displicente.

OFF: Ídris deve rolar um gatilho de banalidade (glamour dif 8 ).  Se quiser passar pela ripa, dex + athletics (dif 7 ).

O medo era algo aterrador, o medo, de fato era o assassino, porém, o mantra ensinado em outra vida, o mantinha longe daquilo que podia, de fato, feri-lo..

*Ao verme, o fogo!*

..Porém a dor, a dor era banal, a única dor que de fato poderia afetar idris naquele momento era a dor da alma, e, naquele momento, livre de quaisquer temores e testemunhando o nascimento de uma chama de inverno, Idris era TUDO, menos banal...

"-Isso é brincadeira de criança Infante, acha que vai ganhar a corrida assim?" - Fala um Eshu que habilmente passa pelas ripas enquanto finge, tão bem, que de fato não sentia dor.

OFF: IDris teve dois sucessos no gatilho de banalidade e três sucessos para passar pela ripa.

Era o último prédio que eles seguiam, o menino corria na frente desembestado.

Se sentia seguro e finalmente todo seu aspecto faérico se mostrava, um tecido enrolado em seu pescoço sacudia com o vento produzido pela sua corrida. O menino chegava até a mureta final do último prédio e acreditando que podia fazer tudo que quisesse, ele não parava e salta. Ídris, que estava um pouco atrás, vê apenas ele sumindo após pular a mureta do prédio.

Ídris estava prestes à lançar tudo que tinha para salvar o menino que havia saltado quando se depara com uma cena que nem mesmo ele poderia prever.

O menino aparecia como se estivesse voando, primeiro sua cabeça, depois seu corpo em seguida uma enorme nave espacial caindo aos pedaços subia. O menino se segurava nela tentando ficar ali. Ele grita para Ídris:

" - CONSEGUI UMA CARONA!!! VEMM!!"

Enquanto continuava a correr, o verdadeiro infante se revelava...

*ISSO GAROTO, ISSO MESMO!*

Porém, o jubilo de Idris, caso não houvesse se livrado completamente deste antes, seria do mais puro pavor..

*MAS...*

.. os olhos estrelados do Eshu se arregalaram, não havia tempo pra pensar, o espaço vazio deixado pelo medo inexistente era tomado de um imenso senso de urgência.

Idris inspirava profundamente, buscando fôlego para acessar as partes mais sombrias de seu ser, aquilo, afinal havia de ser feito, mas, quando estava prestes a libertar todo seu potencial..

*QUE CA....*

.. se fosse capaz, os olhos do Eshu teriam se arregalado ainda mais, mas, ao invés disso, o ar explode na mais sonora gargalhada que o próprio Idris havia dado naquela vida...

“-AAAAAAA PEQUENO, ENTÃO VOCÊ TAMBÉM TEM SEUS TRUQUES...”

.. Idris então pula sobre a nave, mais para manter-se perto da criança do que qualquer outra coisa..

“-Agora diga-me, quem é essa sua carona?”

Ídris sabia que de alguma forma estavam ocultos dos olhos mortais. O menino tentava se segurar em qualquer apoio que tinha ali e dá de ombros com a pergunta de Ídris, respondendo:

" - EU SEI LÁ QUEM É! EU PULEI COMO VOCÊ ME ENSINOU E CAÍ EM CIMA DISSO!"

O Eshu sentia que havia muito, mas muito glamour na nave e as quimeras vendo aquilo, pareciam ficar ainda mais sedentas dando um grande impulso e se aproximando perigosamente da nave, de Ídris e do menino.

Dentro da nave, Nyota fala:

" - Tem alguém em cima da nave!"

Ela levanta da poltrona para alcançar algum comando mas cai de joelhos no chão. Ela olha para o Nocker e fala:

" - Ikkarus..."

Fagulha se vira para Íkkarus e pergunta:

" - O que tá acontecendo com a Nyota, Sir Ipparus?"

As mãos da alien começavam a se desfazer em pó.

Idris, tão logo pousa na nave pensa em dar um Safanão na criança, mas, rapidamente muda de ideia, talvez distraido pela IMENSA quantidade de glamour que existia naquele constructo..

*A quem diabos você pertence belezura..*

"-Você NÃO fez como eu ensinei pequeno, você não gritou ao vento, tampouco tinha a areia deste com você... Você não morreria, pois eu estou aqui e você agora é meu protegido e amigo, mas, não se preocupe, teremos tempo o suficiente para você vir a ganhar de mim em quase tudo.."

Ele dá uma piscada para o Moleke e diz..

"-Mas agora, não é a hora, olha quem vem ali, os vira-latas do inferno, fique comigo e aprenda pequeno.. você lembra do conto dos três porquinhos ? Conte até 03 por favor.." - Fala o Eshu tomando um ENORME fôlego e prendendo a respiração com as bochechas estufadas.

OFF: Bunk para Primal 2.

Durante o salto, um gelo na espinha. Mas esse gelar não parece vir de dentro.

*Como assim?*

Instintivamente olha para o terraço. A Troll, dos sonhos a honra! Ela enfrentaria o frio e o Dragão, sim!

*Não... Não, não... NÃO FAÇA ISSO!*

Ela abraça a criança que tremia em seus braços...

...Ou seria ela?

E vê quando Mercedez joga o desafio ao chão, puxa a banalidade para si, executa os humanos e, com um sorriso, da própria existência do seu corpo mortal.

Ainda abraçando a criança, era ela que tremia. Os miolos de uma humana qualquer(?) agora tingiam o sonho mais próximo. Esse sonho era um sonho de nobreza. O sonho de sangue azul que sempre queria mais, um Sidhe. Por um instante seu coração para e ela se perde naquela cena. Após a adrenalina da primeira batida do coração invadir suas veias com o estopim das balas é que Marga volta a raciocinar.

"- Aquela é..."

*CONDESSA?!?*

Ikkarus a olha como se a julgasse. Mas diante da pergunta de alguém que a Cabrita não conhecia, ele abandona Evony à própria sorte. Idris parecia estar em perigo.

*Escolhas... são elas que decidem no grande palco onde estará o tormento ou o aplauso...*

    Uma sucessão de escolhas erradas.

Existem escolhas erradas?

    Tudo pode acabar em um instante.

O sonho precisa acabar?

    Ali no chão, com a cabeça estourada, poderia ter sido eu.

Mas ainda não sou eu.

    Ainda?

Ainda não.

O turbilhão de pensamentos paralisam a Sátiro por um instante. E naquele instante, nada consegue dizer quando o Nocker escolhe simplesmente virar as costas para a Nobre.

*Foi o que eles fizeram conosco. Nesta causa, o que buscamos é ser iguais no poder que eles têm sobre nós e no que mais odiamos que eles fizeram?*

Aquele era o momento simbólico onde o oprimido por um instante, finalmente, se tornara igual ao opressor.

*Blitz...*

Era para que aquele inverno não chegasse às crianças, que ela queria lutar. Pelo que acreditava. A pequena teria de ter força para acreditar no impossível.

Aquela própria nave tentava provar à realidade que o impossível era real! E a realidade para com ela, seria implacável.

Um baque em cima da nave.

Outro baque ainda maior em seguida.

A alienígena grita para Ikkarus que alguém subia a bordo pelo lado de fora, e ao se levantar da poltrona de comando, a realidade começa a vencê-la. Ela olha para o Nocker com o olhar de quem não estava pronta.

Marga afrouxa o abraço e coloca Amélia com cuidado no chão. Outra Infante estava ali. Não poderiam perder tempo ou tudo desmoronaria. A nave não aguentaria muito tempo, e Ikkarus talvez soubesse pilotar.

Porém, Marga acreditava que antes das coisas, as pessoas.

Suas patas inquietas se movem muito rápido em direção aquele ser completamente alienígena. Eles mesmos o eram naquele mundo. Ela, porém, não tinha como se proteger.

"- Você está bem? Fique firme! Aguente mais um pouco!"

A vontade de ajudar a mantê-la ali pouco mais, nem que fosse para a chance de um olá e um adeus, faz com que o Glamour pulse dentro de seu coração. Essa energia se desprende da Sátiro. Ela lhe daria tempo.

Pouco tempo.

Mas para quem quer viver uma aventura, cada segundo importa!

Com um beijo em sua testa, a energia cobre o ser alienígena com um manto.

"- Não desista! Vamos!"

OFF: Marga passa no teste de banalidade diante da cena do terraço e tem sucesso no teste de glamour para a Alien

Antes do aviso de Nyota, Íkkarus escuta o baque na parte de cima da espaçonave. Ele olha para a alien, logo em seguida para o teto novamente, após o segundo baque. Nesse mesmo instante, ele escuta Nyota clamar por seu nome.

'- Q...'

Quando os olhos do Nocker retornam, Nyota já estava no chão, suas mãos tornavam-se pó tal qual as areias do deserto mais árido e escaldante.

*A Banalidade é uma onda... ela vem e traga tudo para si...*

O apelo da Infante parte o coração de Íkkarus. Quantas vezes ele mesmo, em meio a sua caminhada, não trombou com a desilusão dos sonhos desfacelados. Teria chegada a hora da pobre Fagulha aprender uma das grandes lições da vida que a esperava? Estava na hora da pequena artesã aprender que num mundo banal, o sonho sempre se perde no final? Seria a hora?

*Será?*

Diante da hesitação de Íkkarus, Marga age. A paixão no coração da Sátiro era latente e ela demonstra isso no seu ato. Assim como ele havia desposado de seu Glamour para manter a nave, a jovem caprina também o faz, mas com Nyota. Aquilo garantiria um sopro de vida para os sonhos da jovem Nocker. Mas até quando? O destino final seria inevitável?

*Talvez não... E se...*

O Nocker tinha um plano, mas isso iria requerer uma outra escolha. Tomaria ele a mesma sozinho? Talvez sim, talvez não. Mas não tinham tempo para uma discussão profunda sobre o sexo dos anjos ou nada do tipo. Ele então vira primeiro para Marga e agradece:

'- Obrigado, Marga... você pode cuidar de Fagulha e Nyota? Eu vou verificar o que está sobre a nave, mas algo me diz que nosso amigo nos encontrou antes de nós nos encontrarmos...'

Ele se vira para Fagulha, colocando a mão em seu ombro e avisando:

'- Fique com Marga, Fagulha! Ela cuidará de você e Nyota! Não se preocupe...'

Íkkarus então corre até a escotilha, já falando com Pepe também:

'- Amigo, fique a postos aqui embaixo... havia algo seguindo Idris... eu preciso ao menos que proteja as pessoas aqui dentro...'

Ele então sobe a escada, abrindo a escotilha da nave. Como suspeitava...

*Idris!... e outro Infante!*

Aparentemente, o Sonhar havia designado a Pés-Escuros para ser guardiã dos Infantes invernais do ducado. E, como sempre, as coisas pareciam seguir um motivo. Entretanto, nem tudo estava bem, os dois tentavam se segurar na nave, enquanto um grupo de quimeras voadoras vinha em sua direção.

*Será um pelotão da Imperatriz do Inverno?*

Talvez. A questão era que Idris fazia algo. Corria em direção as turbinas. A surpresa do Nocker o faz arregalar os olhos pronto para fazer algo.

O Erê se movimentava e o imitava enquanto Idris falava, ele parecia um pouco sem paciência para as orientações do Eshu mais velho.



Ele fala enquanto se equilibrava perigosamente no alto da nave:

" - Relaxa, velhote! Eu já aprendi como funciona! Até chamei essa nave aqui!"

Claramente ele não tinha muita paciência para o falatório, mas quando Idris fala da história ele assente com a cabeça, olha para os bichos voando e começa:

" - UM... DOIS... TRÊÊÊÊSS!"

O beijo passava um pouco do Glamour de Marga para Nyota. Um pedaço da mão que havia se desfeito não se regenera mas era possível notar que ela adquiria uma aparencia mais corpórea. Aquilo daria algum, pouco, tempo a mais de vida.

Nyota se levanta novamente um pouco desnorteada. Ela diz para Marga:

" - Obrigada, desconhecida! Por que essa confusão toda na sua cabeça?"

Ikkarus falava com Fagulha e Pele. Logo depois abria a escotilha e assim que termina de ver Idris e o menino escuta o grito esganiçado de Fagulha:

" - O QUE VOCÉ TA FAZENDO, AMÉLIA?? TIRA ESSAS MÃOS FEDIDAS DAÍ!"

Com a distração de todos e com Pepe preocupado em proteger de perigos externos, a sátiro havia ido até o cockpit da nave. Ela grita para fagulha:

" - JÁ DISSE QUE É BLITZ! VOCE É FAGULHA E EU SOU BLITZ! O QUE ISSO AQUI FAZ?"

Ela então puxa manche e aperta vários botões aleatoriamente. A nave dá um solavanco, se sacudindo toda e soltando mais alguns pedaços no caminho. Ikkarus estava um pouco para fora da escotilha e sente o impacto. Idris também se desequilibra ainda mais.

Off: Ikkarus precisa passar em dex + atlhetics dif 6 pra não ser arremessado pra fora. Idris, pode fazer sua ação normalmente, no final rolar dex + atlhetics dif 7 pra ver se não cai com o solavanco.

O ser agradece. Agora mais palpável, indaga à Sátiro sobre o turbilhão de pensamentos.

"- Como você..."

Margarita não entende como aquela poderia saber o que se passava em sua mente. Mas a curiosidade veio de forma tão simples e natural, que a resposta começa a fluir...

"- Eu sou Margarita. Obrigada por vir nos ajudar. A confusão é porquê..."

Os gritos das infantes ecoavam na nave e a Sátiro subitamente para tentando entender o que estava acontecendo.

*Então o mundo ainda lhe conhece por Amélia...*

A nave dá um solavanco e as patas da cabrita se fixam como podem ao chão. Se não fizessem algo para ajudar, todos iriam morrer.

"- Blitz! Fagulha! Precisamos trabalhar juntas!"

Sente que o solavanco faz algumas peças se soltarem da nave.

"- Blitz, me ajuda a segurar o Ikkarus! Você é forte o suficiente pra isso! Fagulha, ajuda ela aqui a manter a nave estável!" - Fala enquanto ajuda Nyota a se erguer.

"- Eles só podem contar conosco agora, meninas! Vamos fazer valer pra poder brincar mais um dia! FAGULHA, COM ELA! BLITZ, VEM COMIGO!"

Marga corre então na direção das pernas do Nocker, que eram o pedaço que ainda estava dentro da nave. Esperava chegar a tempo, antes dele ser cuspido para fora.

*HAHAHAHHAA.. SEU ESPÍRITO JÁ QUER SE LIBERTAR...*

Idris queria sorrir, mas, prendia o ar demais, fazendo inclusive com que suas costelas machucadas doessem ante a dilatação..

CHULÉP! - Ele dá um tapa sacana na nuca do moleke enquanto se põe a correr..

*HAHAHAHAHAHAHAHA..* - Não conseguia, porém, parar de gargalhar mentalmente ante a pachorra da criança..

A corrida desabalda sobre uma nave alienigena em decomposição com o corpo malaquebrado não conseguia abalar o resoluto Eshu, que, antevendo a movimentação do "Solo" conseguia habilmente se por ao lado da turbina..

COF COF ..

Porém, não tão habilmente conseguia manter o ar nos pulmões, e, o que era para ser um imenso sopro de glamour se torna apenas combustíve para as turbinas, enquanto Idris agachado ao lado destas, liberta o vento que ainda tinha guardado dentro de sí..

OFF: Idris obteve 02 sucessos no teste de esportes, porém, apenas um para ativar Primal 2.

O Nocker escutava o bate boca dos Eshus apreensivo. Eles poderiam cair a qualquer momento... principalmente se alguém mexesse nos controles aleatoriamente e desestabilizasse a nave.

'- OW, OW...'

Íkkarus escuta a gritaria abaixo dos seus pés, mas não consegue nem reagir a mesma. Ele sente o solavanco, que quase o joga para fora da nave. Por sorte, o Estouvado segura a escotilha, mantendo a estabilidade. Com isso, via Idris correr e soprar.

*Que diabo de coisa ele tá fazendo?!*

Não era para perguntas. Íkkarus apenas grita na direção da dupla:

'- ÍDRIS, DEIXE DE COISA E ENTRE NESSA NAVE COM ELE AGORA! TEMOS QUE SAIR DAQUI URGENTEMENTE!'

Nisso, as criaturas já se aproximavam, muito provavelmente para o ataque.

*Merda!*

Ele não tinha muito o que fazer. Encarava raivoso as quatro criaturas muito perto. O cenário de préd...

*Peraí!*

Era arriscado, mas era o que tinha. O Nocker apenas coloca as mãos nas têmporas, imaginando um prédio brotando entre eles e os inimigos.

*...*

Com o auxílio do Sonhar, um prédio começa a se autoproduzir diante deles. Numa velocidade surpreeendente, um prédio era erguido diante dos olhos de Íkkarus, Êre e Idris, como se um grande contingente de homens trabalhasse em prol disso. Nada como ter o Glamour como força de trabalho nessas horas. O movimento obviamente pega as quatro criaturas de surpresa, que se vê presas dentro de algum compartimento interno daquele prédio. Elas teriam que encontrar a sua própria saída de emergência.

OFFGAME: 3 sucessos (+ 1 da FdV) para uso do nível 3 de Legerdemain (Efígie). Considere o vídeo abaixo para a cena: vejam de 1:18 - 2:30, na velocidade x2 para ter uma ideia. Seria obviamente mais rápido.

Nyota corre para o cockpit enquanto Blitz levanta as mãos mostrando que não tava fazendo nada de errado:

" - TÁ BOM! TÁ BOM! EU SAIO! MAS TÁ FICANDO SEM GRAÇA ISSO JÁ!"

Ela corre para ajudar a segurar Íkkarus e Fagulha vai até Nyota para ajudá-la.

Enquanto isso, Ídris corria e assoprava as turbinas fazendo com que uma lufada de vento passasse por ali, mas sem muito efeito. O Eshu escuta o menino gritando pra ele:

" - VELHOTE! OLHA AQUILO LÁ!"

A cena era dantesca, um PRÉDIO começava a surgir perante os olhos de todos, não um prédio quimérico, mas um prédio real, pequenos construtores montavam aquilo numa velocidade alucinante.

De dentro da nave, também era possível ver a construção formada. A banalidade dentro de cada um lutava para tentar assimilar aquilo depois de toda a condição, parecia demais para um cérebro entender.

Uma série de buzinas e batidas de carro são escutadas e logo depois silêncio..

Os humanos, agentes da banalidade, não eram maus, apenas estavam perdidos. Por isso, aquela visão remexia em algo no Mundo Outonal que buscava por ordem e explicação. Por fim, o veredicto é que aquilo era demais para aquele lugar e que os causadores daquilo deveriam ser mandados para o seu lugar, para qualquer outro lugar.

Após o silêncio, ocorre apenas um "POP" e todos desaparecem. Não havia mais nave, nem céu, nem nada, apenas um fundo branco, uma realidade completamente branca. Outra coisa importante também não havia ali. Profundidade. Todos eram agora como personagens de uma revista em quadrinhos, suas cabeças e olhos eram desproporcionais e estavam apenas em duas dimensões. Pareciam com personagens Chibi.

Aquilo já estava em um nível de loucura inacreditável e a mente tenta reagir os deixando completamente enjoados pedindo, clamando, por um pouco de sanidade.

O Sonhar vinculava à todos e poucos vínculos são tão fortes quanto de uma Mixórdia, independente dos problemas internos, havia uma ligação entre os membros da Pés-Escuros, por isso, todos pagariam por aquilo.

Mais dois POPs acontecem, fazendo com que apareçam Evony e Ariana ali, no mesmo estilo Chibi. As duas, tentando assimilar aquilo vomitam algo que parecia glitter que desaparece logo em seguida.

No que seria o chão, olhando em volta e um pouco perdidos, estavam as 4 quimeras que perseguiam os grupos.

OFF: Quem estava na cena do prédio ganha 2 de pesadelo e pode rolar int + greymare dif 7 pra entender o que aconteceu. Quem não estava, ganha 1.

*Então era Ikkarus..*

O Eshu, mesmo tendo tido incuesso em sua arte, sente que aquele pequeno sopro atingia diretamente seu peito, pois, a segurança finalmente chegar..

"-Claro meu ami.."

Quando Idris vê, o glamour se movimentando, e acelerando, e acelerando, e..

*CONSTRUINDO?*

.. um prédio surgia rapidamente ante de seus olhos..

*Não.. O Escheat..*

"IKKARUS NÃ..." - O Grito é silenciado pelo vazio..

A claridade é cegante, na verdade, a nova realidade assim o é.. Idris estava enjoado e irritado, mas, acima de tudo, cansado..

"PORQUÊ DIABOS IKKARUS... PORQUE DIABOS? A PORRA DE UM PRÉDIO, VOCÊ NÃO CONHECE AS LEIS?" - A fúria o consumia, tudo que o Estouvado fizera foi com o fito de protegê-lo, ele estava em perigo afinal, mas, naquele momento, nada disso passava pela mente do Eshu - .. E A CRIANÇA? ONDE ESTA A CRIANÇA?" - a Fúria começava a enevoar os agora ENORMES olhos de constelação, quando então Idris vê Arianna, e, nem mesmo sua nova forma bidimensional poderia confundi-lo..

Ele cala-se, caminha até ela, ajoelha-se, tomando cuidado para que um joelho ficasse bem atrás, posto que não havia mais lugares para escondê-lo e temia ser incapaz de fazer o ato sem a noção de profundidade..

"-Milady Arianna, eu.... eu... - Ele queria dizer que a resgataria, ou, que jurara fidelidade a uma casa apenas com esta esperança.. gostaria de dizer que pretendia procurar Jorge, o Troll, até mesmo na lua se fosse o caso, mas, tudo que conseguiu dizer foi - .. Estava com saudades de sua presença.."

No desespero, a ação impensada do Nocker gera um reverbério no mundo real, fazendo uma confusão no andar de baixo. Carros colidiam, buzinas eram escutadas. Até que o silêncio invade toda a cena e...

POP

Tudo era de um fundo branco apático e sem vida. O Nocker ergue do chão, olhando para suas próprias mãos e vendo-as apenas em duas dimensões, em algum tipo de desenho oriental que ele pouco conhecia.

*O QUE EU FIZ?!?*

No desespero, ele não havia calculado direito que estaria criando uma réplica real, tragando todos para algum lugar no Sonhar. Ao tomar ciência disso, uma ânsia passa no estômago do Nocker, mas ele consegue segurar as tripas dentro de si - teria ele ainda tripas naquela dimensão? Eis, então, que ele nota a presença das quatro quimeras, tão desnorteadas quanto a eles.

*E não me livrei dessas criaturas!*

Antes que pudesse pensar em agir, ele escuta mais uma vez...

POP POP

Agora, quem aparecia era a Condessa e...

*Como assim? Arianna? Comm...*

Ver a Fionna ali era um alento, afinal ele se sentia meio culpado por ela ter ficado no Sonhar. Entretanto, ele não sabia se havia-a deixado numa situação mais confortável do que a que estava antes. Entretanto, ainda não seria hora para descobrir, uma vez que Idris vem em fúria na direção de Íkkarus, os dois imensos olhos de constelação brilhando em sua direção. O Eshu tinha razão, mas um Nocker não aceitaria facilmente aquilo, ou responderia de maneira pacífica. Assim, o Nocker responde, gritando tão alto quanto o Eshu. Não era perceptível mas o mesmo estava com mais raiva de si mesmo do que o companheiro em si:

'- É CLARO QUE EU SEI! ÓBVIO!'

O Nocker dá uma marretada de punho fechado na própria cabeça, como se condenasse a si mesmo ao flagelo.

'- TU TAVA EM PERIGO, CARALHO! EU NÃO SAB...'

O Eshu sequer escuta o mesmo quando finalmente percebe a presença de Arianna. O mesmo se vira, também procurando aS criançaS... e percebendo que nenhuma estava lá. Os imensos olhos Glibi do Nocker ficam maiores ainda ao perceber que todo o esforço que havia feito tinha sido em vão. Aquilo o frustrava até mais que o erro crasso, mas não tinha tempo para se lamuriar. Não ainda.

Se aproximando do Idris, agora mais compassivo por ter encontrado a sua prometida. O Nocker apenas diz:

'- Não me levem à mal... a gente tá afundado em merda... é muito bom rever você, lady Arianna, mas a gente tem um probleminha pra resolver antes de resolver o problemão e o problema-médio.

O Nocker aponta com a cabeça para as criaturinhas quiméricas que se reerguiam. Dificilmente elas ficariam pacíficas. Na cabeça do Nocker aquele era o probleminha deles. Ainda havia o problema-médio e o problemão, que era a perda dos Infantes sabe-se lá onde e a porcaria da quebra do Escheat.

Evony exercia o ápice do seu poder afugentando a criatura alada quando inesperadamente ela é jogado no sonhar profundo junto com sua mixórdia. Estava em uma dimensão estranha e não gostava de sua aparência infantil. Olha para si mesma e para os outros com degosto. 

*O Nocker e a Sátiro que me abandonaram e o Exu... É óbvio que o Exu subversivo estaria envolvido nisso. Mas o que infernos está acontecendo aqui?*

Nuvens negras se formam acima da cabeça da Condessa enquanto ela fala com uma voz fria: 

"- O que vocês fizeram e por que estamos aqui? Não bastava me deixar lutando sozinha contra uma Wyvern? Tinham que me trazer para esse lugar ridículo?"


A Condessa então percebe a presença de Arianna e muda um pouco o semblante. 

Supresa, Evony se aproxima da outra Sidhe e fala:

"- Lady Arianna, mas como se libertou do Dragão?"

Diante os solavancos, Margarita tenta agarrar a perna do Nocker com Blitz a caminho em seu auxílio. Uma gritaria no topo da nave lhe traz um nome conhecido. Ídris estava lá.

*É o viajante, ótimo! Quase todos juntos!*

Quase... Íkkarus abandorara a Condessa no terraço à própria sorte, e agora, em meio a todo o alvoroço, toma uma atitude impensável e completamente contra as grandes leis. Um prédio começa a ser erguido numa velocidade louca e seu coração começa a bater de uma forma acelerada como as britadeiras dos pequenos construtores do Sonhar. A razão se debate dentro de si e os olhos da Cabrita se arregalam.

*Não... Ele não tá fazendo isso!*

"IKKARUS NÃ..."

Seu grito é interrompido pelo vazio. Nada mais havia de tudo que tinham. Sem nave, sem céu, os Infantes haviam sumido. Personagens como que tirados de uma das revistinhas que tanto folheava quando ela mesma ainda nem havia rompido a Crisálida se assemelham aos membros da Mixórdia surgem à sua frente. Mais dois sons num pequeno rompante traz figuras familiares. As duas vomitando glitter que devanescia em seguida. As próprias quimeras também estavam lá, confusas, mas seus olhos ainda pareciam lhe pregar uma peça.

Olha para suas mãos, agora pequeninas e roliças num tom marrom chocolate e seus grandes olhos cinzentos observavam o que tinha a seu redor. Perderam os Infantes, desafiaram o Sonhar, a Nave e a Alienígena seriam consumidos pela Banalidade... A Nave não havia resistido junto e caíram? Todos morreram e ela estaria entre os destroços tendo o que seria sua última visão? Os gritos de Idris para com o Nocker ecoavam no vazio branco. Ikkarus se debatia, se punindo com socos em sua própria cabeça enorme. A Condessa reclama, por óbvio, de toda a situação.

Não pareciam os membros da Mixórdia, ERAM ELES!

"- Lady Evony... e..."

Seus olhos brilham com a impensada surpresa.

"- ARIANNA!!!"

Todos estavam a metralhar informações e perguntas. Ikkarus sobre todos os problemas que tinham, a Condessa sobre como ela se libertara do Dragão, mas Idris se ajoelha diante a Sidhe de cabelos dourados, seu enfurecido semblante se ameniza. Sim...

"- ... Sentimos sua falta, Milady."

Se ela estava ali, e se pondo a acreditar com todas as forças que eles finalmente estavam todos juntos, a Sátiro se coloca entre a Mixórdia reunida em volta de Arianna e as Quimeras. Se algo acontecesse, que fosse com ela primeiro.

Obviamente a situação estava completamente fora de controle e não havia previsão de melhorar, estavam presos em algum reino como resposta do Mundo Outonal ao abuso do Nocker.

Arianna parecia um pouco abobalhada, lembrava até um pouco a postura da Duquesa Liliane de Fiona, se fosse possível fazer uma comparação entre sua forma cartunesca e uma forma "normal". Ela sorri um pouco cansada para Ídris e fala:

" - Eu acho.. que também senti saudade de vocês.."

Ela se vira para Evony, faz uma pequena mesura com sua grande nova cabeça e diz:

" - Eu não me libertei do dragão... Eu estava no covil dele e de repente apareci aqui assim.. "

Ela olha nos olhos de Evony e diz:

" - Estou tão cansada, Evony..."

As 4 quimeras que estavam ali perto começam a se situar e começam a andar em direção à Mixórdia desconfiados e farejando tentando entender aquele lugar.

O fundo da realidade branca era como um papel que tremeluzia às vezes dando uma sensação maior de estranheza ao lugar.

A Condessa olha ao redor percebendo pela primeira vez um grupo quimeras demoníacas cercando a Mixórdia. Uma delas se divide em duas e agora as 5 quimeras pareciam avançar a qualquer minuto. 

Evony olha ao redor e um plano começa a se formar em sua mente.

Ela estala os dedos e aponta para próximo de si enquanto se aproxima de Arianna e fala: 

"- PORCO GUARDE A MIM E LADY ARIANNA! PÉS ESCUROS PREPAREM SUAS ARMAS E DESTRUAM ESSAS CRIATURAS. EU CUIDAREI DE LADY ARIANNA."

Evony então se aproxima da outra nobre e com a voz de suave fala: 

"- Não se preocupe minha querida, em breve você irá descansar... Só peço que aguente mais um pouco enquanto cuidamos dessas criaturas e saímos daqui."

Tal e qual a bolha é estourada pelo mais leve incômodo a sua estrutura, a de Idris é violada sem consideração..

*....*

.. a Mente do Eshu, tal e qual a realidade que estiveram outrora, luta para adequar todas aquelas questões tão próximas, sua mãe, sua vida, o atropelamento banal, a criança, a perseguição, o salvamento, a merda, Arianna e, agora, todos invadindo seu momento como se..

*EU NADA FOSSE?*

.. Idris escutava as ordens de Evony com um gosto ácido na boca, ele se levanta, olha para as Sidhe, seus olhos de constelação agora quase em sua totalidade negros, com apenas uma ou outra estrela atrevida que negava-se a ser vencida pelo negrume..

*Vocês saberão quem eu sou...*

.. Ele se vira então para as quimeras, as criaturas as quais haviam sido o início de seu infortunio, e, já que era incapaz de de fato odiar sua mixórdia, ele, naquele momento decidira odiar as criaturas que, ainda que culpadas, não possuíam qualquer intenção ruim para consigo, apenas seguiam ordens de seu propósito..

*Vocês, não!*
 
..Idris faz surgir uma de suas lâminas, segurando-a no seu braço esquerdo, obra de Ikkarus, enquanto leva a ponta à seu braço direito, vertendo seu sangue real carmesin..

"- Eu ofereço meu sangue, como o sangue de mil irmãos que vivem em mim.. Por ele,  EU chamo pela velocidade impressa por mil caravelas, puxadas por mil remos, forçados contra as aguas por dois mil braços, paga, tal e qual pago agora, com SANGUE!.. - As gotas começam a aumentar o fluxo em direção ao chão - ... EU dou voz ao clamor de mil vozes e a fúria de mil vidas, pelo meu e seu sangue, me ajudem a quebrar os grilhões que me constringem, me ajudem a NOS Libertar.."

Idris então levanta-se, ainda encarando as criaturas, enquanto seu sangue escorre ao chão, incapaz de fazer uma poça, limitado pelas leis daquele reino, limita-se a formar um circulo naquele mundo alienígena..

OFF: Idris iniciou um Bunk de Quicksilver e sofreu um de dano quimérico em seu braço direito.