Ducado do Belo-Mar
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O Baile de Máscaras - Página 5 Empty Re: O Baile de Máscaras

Ter Jan 08, 2019 8:57 pm
Durante essas conversas, algum tempo se passa. O Troll que falou anteriormente pede que os músicos humanos parem de tocar e fala para todos:

" - Senhores, esse baile é uma festa, então quero apenas avisar que, as apresentações estão abertas para quem quiser apresentar qualquer um dos seus talentos. Será um prazer para todos nós."


Ele aponta para um espaço com uma pequena plataforma ao lado dos músicos.
Zvenn Lehmann
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Qua Jan 09, 2019 9:26 am
É com seu andar com passos curtos e jeito desengonçado que o Sluagh caminha até onde estava a Baronesa. Triny o apresenta e quando ela o faz, o Sluagh faz o mais próximo de uma reverência de respeito que sua nula etiqueta lhe permitia. Havia esforço, mas não havia afinidade com a prática e isso podia ficar nítido. A Baronesa se apresenta e apresenta mais duas nobres.

*Fionna, Eiluned e Leanhaum e eu apenas mais um Silva no meio dessa gente esnobe...* - pensa enquanto repetia a reverência às duas.

Seu olhar, no entanto, se prende mais na Baronesa. Era seu tipo de beleza? Definitivamente não. A começar pela ausência de um pênis, mas de algum modo aquela beleza lhe prendia por alguns instantes. Ela era toda simétrica, parecia perfeita em suas curvas e tudo nela exalava sensualidade. Mesmo sem ter nenhum tipo de afeição ao sexo feminino, o Sluagh não consegue não se perder algum tempo admirando a criatura à sua frente.

*Ela deve ser capaz de dormir com quem quiser, e talvez viva disso. Mas ficaria melhor com uma maquiagem mais escura, alguns cortes no rosto e uns dentes mais disformes... beleza demais parece artificial.... mas ela não parece artificial... que diabos é essa porra?!* - pensa confuso com o misto de sensações que tomava conta de si gerando até movimentos involuntários em partes do corpo que não são acostumadas a reagir à mulheres.

*Que bruxaria é essa...*

Mantendo a cabeça baixa, evita olhar diretamente para controlar seus hormônios visto que sua racionalidade gritava que aquilo não tinha lógica alguma e ele sentia uma imensa necessidade de aprender mais sobre aquilo. Ainda perdido e de cabeça baixa, ouve a resposta de uma das outras nobres e a ela destina sua atenção como que fugindo do desconhecido que era mas curvas da Baronesa...

Condessa Evony de Eiluned
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Qui Jan 10, 2019 2:22 pm
Ao ouvir o comentário da Condessa sobre já conhecer Triny, a baronesa pensa:

*Mas como é a burra! Pelo Sonhar, como raios ela pode ser uma condessa e eu uma simples Baronesa? O mundo é muito injusto comigo!*

Mas sorrindo a Baronesa apenas disfarça e continua  sorrindo enquanto aponta para o Eshu que conversava com a Redcap da comitiva Imperial e fala:


"- Aquele é Idris, Eshu que pertence a nossa mixórdia peça para que ele lhe apresente aos demais membros do Grupo e lhe conte um pouco de nossas aventuras, eu irei me juntar a vocês em instantes."

A Baronesa mantém um tom cortes e gentil agindo sempre com elegância e doçura.
Sir Íkkarus Kataskevastís
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Qui Jan 10, 2019 3:11 pm
Íkkarus escutava tudo, mas não entendia porque essa galera tinha uma fixação por divinismos tolos. Violeta devia estar andado muito com os Sidhes e isso estava afetando sua forma de raciocínio. Esse blá-blá-blá de somos superiores aos humanos, precisamos controlá-los senão o trem descarrilha não era a vibe do Nocker. Ele gostava de ficar no seu ateliê, fazendo suas invenções. Aquela vida de pisar nos outros não era a onda do jovem crafter. Ele apenas balança a cabeça, simulando uma concordância com o questionamento da Inanimae. Ele então continua, desconsiderando completamente o que ocorria ao seu redor e permanecendo atento na conversa que tinha:  '- E de onde o verdadeiro Inverno está vindo? Ele vem de alguma parte do Sonhar? Alguém o controla ou ele deu PT e está descontrolado?'
Idris Bancole
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Qui Jan 10, 2019 6:41 pm
Se o Eshu não estivesse blindado por seus dissabores, e, rodeado pela plateia das plateias, ele teria tremido pela mera aura da psique daquela criatura.

“-Sua oferta é um tanto quanto fraca não é querida? Sei o que você vomita por ai, mas, digo-lhe, descobrirei teu nome e terei poder sobre ti.. até lá.. Passe... – Após um milissegundo de ponderação - .. Mal..”

Afastando-se com uma velocidade calculada para não ser considerada uma fuga, mas, veloz o suficiente para que o mesmo se sentisse seguro, o caminho, também é estudado minuciosamente, inicialmente, ele cruza o olhar com o da Baronesa, quando esta falava com o novo membro de sua mixórdia.

Idris caminhava na direção destes, porém, escutando o anúncio do trol, pouco antes de se aproximar demais, passa pelas costas de Ikkarus, que conversava com a boneca da comitiva do inverno, e, sussurrando às suas costas sem interromper o passo..

“-Esta na hora de sua criação ser vista mestre..”

.. Poucos passos antes de chegar na plataforma, Idris faz um ultimo ajuste em sua máscara, e, sem pedir permissão, pois a história apenas acontece, sobe no pequeno púlpito que transformaria em palco..

“-ESCUTEM, membros da corte, escutem pois é chegada a hora de nos lembrarmos daquilo que foi para que possamos guiar o que será.. – A primeira pausa era como sentir descer o primeiro gole de agua após uma longa sede, como se imergir na agua para livrar-se do, era libertador, confortável, e, acima de tudo, estimulante - .. ESCUTEM, membro do mais belo dos povos, a história que fora inspirada por aquele que recebera hoje seu nome e, que terei a honra de conviver em minha mixórdia, pois lhes contarei a história da Pior Criança do Mundo.”

Ele esquadrinhava o público, vendo as cabeças se virarem, os olhos se iluminando com a compreensão daqueles que sabiam da história e daqueles cuja a centelha da curiosidade despertava.

Sem se dar conta, enquanto imaginava os olhos destes acenderem-se, os seus próprios encheram-se de luz, e, neste momento, Idris ficou cego..

*Ikkarus.. HAahahahhahahahha.. GÊNIO..*


Privado da visão, porém, ciente do efeito que sua máscara devia assumir, ele continuava..

*Não preciso dos olhos para sentir uma plateia..*

“-Nos imemoriais tempos onde apenas alguns dos mais lendários Eshus conseguem recordar-se, antes do outono, era costumeiro que, caso um infante se comportasse muito mal, os pais desta, obedecendo uma tradição acordada conosco, punham pão mofado na janela do quarto onde tal peste dormia.. – Os olhos do Eshu passavam de um céu crepuscular para uma noite estrelada -.. Os Sluagh então, respeitadores das tradições, traziam consigo o medo primordial, e, ao fim daquela noite, a criança conhecia novos limites para suas pilhérias..”

O céu então adquire um tom avermelhado, digno de um eclipse lunar conhecido como Lua de Sangue..

“-Mas o tempo nos prova que para tudo existe um começo e um fim, e, depois de uma série de eventos realmente atrozes, uma criança, cujo o nome fora apagado da história propositadamente, recebeu de seus benevolentes pais, que relutavam em fazê-lo, pão mofado e leite azedo em sua janela..”

O Céu escureceu de tal forma, que apenas uma estrela agora brilhava..

“-Eles vieram e trouxeram o medo do escuro com eles, sendo recebido as gargalhadas, trouxeram o medo da mãe que teme por sua cria, e, aos berros a criança fazia chacota para com eles, trouxeram o medo do enfermo que aguardava a resposta da curandeira, e a criança chegava a chorar de tanto rir, trouxeram o medo de além da vida, fazendo com que as paredes, chão, teto e plantas, retraíssem-se em puro pavor, enquanto ao pequeno, causava espasmos de júbilo.. a noite fora de gritos... e gargalhadas.. e, ao final dela, a criança fora presa pela sombra.”


Girando sobre sí mesmo, Idris continuava..

“-O que ninguém sabia, era que a maldita criança havia descoberto um segredo antigo, um segredo que devia ter permanecido segredo, pois, o acordo entre os Tuatah de Danaan e os Sluaghs era que, podiam fazer o que quisessem para assustar uma criança, mas, JAMAIS, machucá-los..”
             

O Eshu abria os braços em júbilo..

“UMA CONVENÇÃO COMO NENHUMA OUTRA VISTA FORA CONVOCADA MEUS AMIGOS...e, neste dia, diz-se que o mundo inteiro sentiu medo pelo menos uma vez durante a noite, e, quando tudo fora tentado, pelo mais ancestral dos Sluaghs, a raiva o possuiu, e, com uma faca, ele tirou sangue da criança, apenas um filete, fino como um fio de cabelo, mas, as certezas, FORTES COMO IMPÉRIOS, por menos do que um fio de cabelo, são destruídas.. e.. aquela criança, cujo o nome fora excluído das histórias, voltou para casa e, assustado como nenhuma outra, comportou-se até o fim de seus dias...”


O Clímax, como uma bolha, estourara, Idris sentia as vibrações da plateia a cada palavra que pronunciava, mas, ele tinha mais...

“-Porém, os Thuata lembram-se de seu povo, lembram-se quando QUALQUER UM DE NÓS esquece-se dos antigos acordos, quando QUALQUER UM DE NÓS decide quebrar as antigas leis e por egoísmo, mesmo que velado, conseguir aquilo que o coração secretamente deseja, e, eles voltaram, voltaram, para..”

O Céu começava a adquirir tons de cinza, com a chegada da alvorada e o esmaecimento das estrelas, enquanto Idris desejava virar-se diretamente para a Imperatriz, porém, sem saber, escolheu uma direção aleatória e finalizou..

“..para amaldiçoar a todos os Sluaghs a jamais gritarem, a pronunciarem tudo que desejam de forma sussurrada, para nos lembrar, que somos um sussurro ante a grandeza da hisitória, ante a grandeza dos sonhos, para nos lembrar dos antigos acordos, para nos lembrar quem... somos.. nós..”

Ao fim do discurso, as claridade tomava completamente a noite, apagando todas as estrelas dos olhos do Eshu, indicando que sua história e apresentação haviam terminado..

Com uma profunda e teatral reverência, o Eshu que agora via, vira-se ao Duque e a performa solenemente..

OFF: 8 sucessos no teste de Carisma + Performace.
A mascara feita por Ikkarus projeta os olhos do Eshu para que todos possam ver.
Zvenn Lehmann
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Sex Jan 11, 2019 10:58 am
A Baronesa lhe dispensa e isso não lhe surpreende e nem incomoda. O Sluagh aprendeu que Noct era sua única companhia realmente agradável. Faz uma reverência respeitosa, porém desengonçada, e caminha desconcertado na direção do Eshú indicado. Ou melhor, começa a caminhar, pois ele começa a se deslocar de onde estava e o Sluagh para onde estava e passa a acompanhá-lo com o olhar.

O Eshú não era tão belo e gracioso como a Shide mas parecia infinitamente mais interessante. Ele sobe no púlpito e o Sluagh se aproxima curioso quando nota que ele ia começar a contar uma história. Zvenn gostava de histórias, elas sempre traziam conhecimentos que podiam ser úteis nas mais variadas situações e a partir dali Idris era o dono de sua total atenção.

*Vamos ver do que você é capaz, colosso de ébano...*

As primeiras palavras indicavam que a história sobre a pior criança do mundo. O Sluagh se permite um sorriso de canto de boca. Pela sua história, se não tivesse sido a pior, tinha, com toda certeza concorrido com afinco ao posto. Quando o Eshú fala sobre aquele que recebera seu nome e que iria ficar na mesma mixórdia que ele, Zvenn olha para os lados curioso. Seria ele? Não fazia sentido, eles nem se conheciam, como ele conseguia... seria esse o poder encantado do glamour? Iria até esse limite?

A atenção do Sluagh era cada vez maior.

As mudanças eram fantásticas. A lua de sangue parecia encantar pessoalmente o Sluagh que gostava do astro-satélite que iluminava seu turno predileto: as noites. E a narrativa contava que a criança resistia aos medos e aquilo mexia com Sussurro-das-Almas de uma forma que ele sequer entendia. Como podia aquela criança insolente resistir a medos daquele jeito? E ainda rir? Aquilo era tão, tão, tão... assustador... que era delicioso...

A revelação do acordo deixou o Sluagh curioso. A história lhe invadia a mente e lhe envolvia de uma forma que Zvenn não via nada, absolutamente nada que não fosse o colosso de ébano que lhe invadia os ouvidos com o que havia de mais precioso: conhecimento.

Com a história de Idris, o Sluagh havia entendido alguns porquês que ainda não conhecia e completamente encantado não chega mais perto de Idris. Ele estava saudando o Duque e sabia que formalidades eram importantes para alguns e aguadava com seus pés descalços e paletó empoeirado, sem jamais tirar os olhos do Eshu que parecia ser o que mais de interessante havia naquele lugar. Enquanto aguardava, suas mãos buscam algo em seu paletó e tiram um pequeno baseado amassado que ele põe na boca e com um fósforo acende para tentar desfrutar ainda mais daquele momento que havia deixado o gostinho de quero mais no Sluagh...
Condessa Evony de Eiluned
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Sex Jan 11, 2019 1:08 pm
A Baronesa é profundamente impactada por toda a performance e teor da história do Ehsu. Idris contara a história da pior criança do mundo e Evony em seu íntimo sabe que poderia ter muito bem concorrido a esse cargo quando era mais jovem.

A História é contada de maneira esplêndida e por um segundo a ambiciosa Sidhe se perde de seus planos e pretensões sendo absolutamente encantada e envolvida pela história deixando de prestar atenção em qualquer outra coisa que não fosse a narrativa do Eshu.

Ao final uma lágrima solitária cai de maneira belíssima do rosto da Sidhe e ela puxa uma salva de palmas para seu companheiro de mixórdia. 

*Talvez ele não seja quem eu pensei... Tenho certeza que minha presença ilustre o inspirou para uma performance tão magnifica. Talvez eu consiga transformar esses plebeus numa mixórdia lendária. Se alguém é capaz disso, esse alguém sou EU. * pensa a egocêntrica Sidhe enquanto clama por uma salva de palmas vigorosa para o Eshu.
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Sex Jan 11, 2019 1:52 pm
A atenção de todos é tomada pelo Eshu e o silêncio impera no início da história, conforme do desenrolar, o silêncio é apenas interrompido pelas reações dos ouvintes. A projeção dos olhos do Eshu também são magníficas e ajudam a envolver a todos na história.

Ao término da história sobre a pior criança do mundo mais uma vez o silêncio se faz enquanto os presentes saboreavam aquela narrativa. Dessa vez o silêncio é quebrado pelas palmas de Evony, que faz com que muitos parecendo sair de um transe começam a aplaudir. Alguns choram enquanto outros apenas ficam pensativos. Um dos membros da bando dos humanos chorava de forma inconsolável enquanto um outro estava sentado no chão olhando para o nada.

É possível sentir uma energia fluindo deles, vocês estavam em um Freehold, onde o Glamour fluía naturalmente, porém era possível sentir a mudança dado que os humanos o estavam produzindo agora. O Eshu tem uma sensação já conhecida, do Glamour o atingindo.

Após a salva de palmas, O Trevor Olhos-de-Corvo vai até a frente olha para Juca Quebra-Galho e sussurra, apenas os mais próximos podem ouvir:

" - Esses são os meios antigos. Olhe, mas não toque."


 O Redcap motorista de Don Ignacio escuta isso e dá uma pequena risada debochada, mas não fala nada.


OFF: Ídris ganha 1 de Glamour com a performance
Zvenn Lehmann
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Seg Jan 14, 2019 11:08 am
Zvenn ainda refletia sobre tudo que acontecia ali e como aquela história lembrava um pouco alguns momentos pessoais, especialmente sobre seu trabalho na sua casa de horror. O Sluagh tenta manter o foco no que era seu objetivo momentâneo. Seguia, assim, sem tirar os olhos de Idris, esperando a reação do seu colosso de ébano. Ainda teria seu momento com o Eshú.
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Seg Jan 14, 2019 12:16 pm
O Deleite é sentido em camadas, as palmas, inicialmente solitárias, e especiais, posto que vinham de ninguem menos do que a própria baronesa, envolviam  Idris com a expectativa dos amantes, a salva que a acompanha encorpa a expectativa a transformando em prazer, e, por fim, o inesperado clímax o arrebata, GLAMOUR, os humanos sonhavam, e o sorriso do Eshu era de uma brancura indescritível, seus olhos brilhavam como as estrelas de um céu que jamais conhecera o toque do homem..

*Agora nós temos um palco..*

Orgulhoso de si, e, feliz como a muito tempo não estivera, Idris desse do púlpito e dirige-se rapidamente à Baronesa.

A felicidade nos faz inconsequentes, nos faz benevolentes e, na maioria das vezes, inocentemente generosos..

Com uma mesura à frente desta, o Eshu agradece..

"-Obrigado nobre Evony, apenas o som de seus aplausos facilmente equiparar-se-ia à toda uma peça perpetrada por mim, você me honrou com as mesmas... - Vendo que a mesma se engajava em uma conversa, continua .. - .. Não tomarei seu tempo mais do que o necessário, vejo que engajada esta em uma certamente importante conversa, queria me dar a licença.."

Com uma nova mesura, deixando claro que a mesma nem mesmo precisaria se dignar à interromper sua conversa para respondê-lo, Idris vai em direção à Zvenn..

"-Mestre Zvenn, muitíssimo obrigado por vossa chegada hoje, devo dizer que o dia de seu nome inspirou-me com a história, cacete, onde estão meus modos, me chamo Idris, e, devo dizer que dado a seu juramento para com o Duque, fazemos parte da mesma Mixórdia.. cá entre nós, a pooka lhe enganou também, não somos os "pés escuros", ainda iremos topar com nosso nome no caminho.. e você já conhece à todos?"
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Seg Jan 14, 2019 1:09 pm
Íkkarus ainda esperava uma resposta de Violeta quando seu companheiro Idris passa por suas costas e lhe segreda quanto ao seu momento mais esperado. Seria a hora de mostrar a Corte o seu projeto! Nesse momento, o Nocker solta um bocejo, como se seu corpo o recordasse o preço de sua ousadia. Teria valido a pena? Ele acreditava que sim! Ele balançava cabeça expurgando o sono de si, comentando com a Inanimae: '- Perdoe-me interromper sua resposta, minha querida Violeta. Mas irá presenciar o funcionamento de um dos meus mais novos experimentos!' - ele se posiciona melhor para ter uma vista melhor do palco, sem sair de perto do manequim ambulante. A cena que se segue é extraordinária! 

Íkkarus sequer olhava para Idris, não que estivesse desinteressado pela história, mas estava fascinado pelo funcionamento de sua invenção em conjunto com as características marcantes do Eshu. A climatologia dos olhos mágicos de Idris se transmutavam a medida que o conto desenrolava. Uma história aparentemente fascinante, apesar de medonha! O menino mais malcriado do mundo. Sluaghs. Os Tuatha de Danann. O Nocker captava as ideias superficiais do conto, observando fixamente o céu transmutante projetado. A cada mudança, uma lágrima emocionada se desloca por entre os olhos de Íkkarus, como a uma mãe que ouve o choro de seu filho pela primeira vez, o quando escuta as primeiras palavras compreensíveis do mesmo. No fim do conto, quando o céu se abre, já não haviam mais lágrimas que pudessem ser despejadas.

O Nocker limpa com as mãos seu rosto, ouvindo uma salva de palmas em meio ao silêncio diante do fascínio da história. Era Evony. Íkkarus rapidamente se põe a acompanhá-la, batendo suas mãos freneticamente. Um sorriso brota do seu rosto. Era uma sensação incrível. Ele volta seu olhar para Violeta e comenta: '- Perdoe-me, Violeta, mas essa me foi uma criação complicada! Estava ansioso para vê-la em ação.'
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Seg Jan 14, 2019 1:31 pm
A Baronesa fica extremamente satisfeita com as palavras do Eshu e apenas sorri em sua extrema generosidade. A Mente de Evony começa a trabalhar enquanto ela continua sua conversa com as outras Sidhe. 

*O Eshu conseguiu efeitos pirotécnicos com o jovem Nocker... Eu farei isso assim que possível. Devo em breve me preparar para meu solo. Esperarei mais algumas apresentações e depois farei a minha.*

Dirigindo-se a Imperatriz, a Baronesa pergunta: 

"- Alteza Imperial gostaria de conhecer mais do seu lado da história e entender suas motivações, se isso for de sua vontade..." 

A Sidhe usa de todas as armas que pode e fala de maneira envolvente e sensual deixando suas intenções extremamente ambíguas para a Imperatriz.
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Seg Jan 14, 2019 2:11 pm
Violeta não mexia um músculo após a história do Eshu, na verdade, ela não possuía músculos para mexer. Ela responde à Ikkarus:

" - Incrível a sua criação. Acho que você adoraria conhecer outros dos meus companheiros que estão na Corte da Imperatriz."
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Seg Jan 14, 2019 2:32 pm
Liliane de Fiona se dispersa em direção ao Sátiros após a história do Eshu. A imperatriz mantêm o sorriso e não deixa de se emocionar perante a história de Ídris, ela comenta com Evony:

" - Um belo exemplar você tem em sua mixórdia. Não deixe de cuidar dele da forma que devemos fazer com nossos súditos."


Diante da pergunta da Sidhe, a Imperatriz responde olhando diretamente nos olhos da Sidhe:


" - Baronesa, todos nós temos nossos segredos como você bem sabe. Mas aqui, até as flores tem ouvidos." 


Ela fala tocando em algumas rosas que tinham no jardim, e continua:


" - Eu precisei assumir uma posição que ninguém tinha coragem de assumir. A época do fim dos Sonhos está mais perto do que nunca. O mundo está definhando para o seu término, a situação é tão grave que um dos meus aliados entre os Pródigos diz que é o Apocalipse que está perto. Quem me dera o mundo acabar em um grande Apocalipse, ele vai acabar em um grande silêncio e definhando. Por isso, preciso acabar logo com esse sofrimento, preciso reunir a maior força já vista dos seres do Sonhar, e fazer com que os humanos sonhem de uma forma que só foi possível na Idade Mítica. Vamos trazer o fim do mundo por um breve tempo para que depois a primavera volte em toda a sua glória. "


A Imperatriz arranca do galho a rosa, a rosa congela no mesmo instante e ela diz:


" - Preciso ser aquela que vai congelar a primeira brisa da manhã para acelerar o fim e recomeço de tudo. Você compreende o que eu digo?"
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Seg Jan 14, 2019 5:25 pm
O Baile segue com algumas apresentações adicionais, dois Trolls fazem um troca de socos ao estilo antigo como apresentação, o Redcap motorista de Don Ignácio se oferece para comer qualquer coisa que oferecem para ele, Triny oferece uma cadeira para ele comer e é quase devorada no processo, nenhum sátiro se apresenta até o momento.

Ariana também se oferece para apresentar, ela vai até os músicos, pega um dos violinos e começa a tocar uma música lenta, conforme ela faz isso é possível sentir uma movimentação no Glamour ao seu redor, ela segue tocando e fala firme para o violino:

" - TOQUE!"

O Violino de repente começa uma música mais intensa e rápida, Ariana tira a mão do arco do Violino para chamar um dos humanos até ela, o arco continua tocando normalmente. Ela entrega o violino para o músico e ele continua tocando sua música intensa, o humano apenas segura o violino para que ele não caia no chão enquanto o arco segue tocando sozinho como se uma mão invísível o tivesse usando. Ariana então começa um número de dança ao som do violino, sua aparência era magnífica também (aparência 6), Ariana era delicada e sutil, sua dança parecia um dança contemporânea um pouco estranha, mas realmente bonita. Ao final, há aplausos, alguns até mais acalorados já que aparentemente alguns já haviam bebido um pouco.


OFF: Ariana teve 2 sucessos no número de dança.
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Seg Jan 14, 2019 7:02 pm
A Imperatriz do Inverno comenta sobre as rosas terem ouvidos ali mas ainda assim comenta sobre a sua decisão de formar um grande exército para combater o fim dos sonhos e garantir que o Inverno venha logo para que uma primavera possa existir. Evony já havia ouvido aquelas teorias antes mas tudo parecia um sonho distante e a nobre se limita a sorrir e balançar a cabeça enquanto fala baixo como um sussurro apenas para que a imperatriz  ouça:


"- Perfeitamente. Adoraria ouvir mais sobre assunto em lugar mais privado..."

Sua voz e linguagem corporal sempre deixam uma dúvida no ar sobre suas verdadeiras intenções. A atenção da Sidhe é perturbada pela apresentação de Arianna. A jovem encanta um violino para tocar sozinho enquanto se aventura em uma patética apresentação de dança e a Baronesa pensa:

*Como é ridícula. Ela não tem o mínimo de graça  ou elegância. Eu não sei o que as pessoas vêem nela.*

Contudo a Baronesa se limita a sorrir e bater palmas com todos para sua "amiga" e lhe dirigir um sorriso encorajador durante toda a apresentação. Voltando sua atenção para a Imperatriz ela diz:

"- Com a sua licença vossa alteza, preciso me preparar para me apresentar a corte. Espero que goste do espetáculo e aguardo um convite quando for de sua vontade ver-me novamente." 

Evony se dirige ao palco e murmura algumas instruções para os músicos humanos e um deles sobe no palco e anuncia para que todos ouçam: 


"- Senhoras e  Senhores é com grande prazer que apresento a vocês a Baronesa Evony de Eiluned."


Evony toma seu lugar ao centro de palco virando a sua atenção para a platéia. Seu porte elegante e altivo aliados de sua beleza surreal e voz belíssima são suficientes para atrair a atenção de todos com suas primeiras palavras:

"- Cada um de nós nesse jardim é celebrado pelas histórias que são contadas, cantadas e sonhadas. Somos sonhos impossíveis de serem esquecidos e indispensáveis para mundo e para os sonhadores. Eu faço parte da hoste brilhante e retornar a esse mundo foi difícil, mas só foi possível devido a cada de um de vocês que continuou sonhando com a nossa volta e como o canto da sereia nos atraiu de volta a este lugar. Digo-lhes hoje meus amigos, que apesar de toda a dificuldade, frustrações do momento eu ainda tenho um sonho, profundamente enraizado, de que vamos vencer esta guerra contra a banalidade e trazer de volta a primavera para que possamos voltar a viver na glória a qual estamos destinados e que nos é de direito."


A palavras ditas por Evony despertam fortes sentimentos em todos os presentes sua fala é envolvente e ela evoca o poder da soberania que lhe é de direito para mostrar sua verdadeira natureza aos presentes. 

Pequenos brilhos vão surgindo ao redor da Sidhe que parece agora emitir uma luz própria. Sua beleza transcendental seria capaz de fazer os mais sensíveis chorarem embasbacados e sua voz já belíssima parece agora algo digno de uma deusa. O próprio vento, natureza e quimeras presentes parecem para para ouvir o que ela tem a dizer.

Agora fica claro para todos o motivo do Sidhe governarem em todo seu esplendor. 

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


Evony começa então a cantar uma belíssima canção, que alguns dos presentes reconhecem a música do clássico musical O Fantasma da Ópera:


OFF: ignorem as falas do começo e escutem até os 45 segundos. 


Sua performance era magnífica e quando ela começa a cantar algo estranho acontece. Todos podem sentir a magia no ar e a Sidhe parece entrar em uma espécie de transe por alguns segundos...

OFF GAME: Evony se utilizou do poder Grandeza da arte de soberania e até o final da cena tem 4 sucessos automáticos em quaisquer testes sociais com TODOS os presentes. 
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Ter Jan 15, 2019 12:55 am
'- Me conte mais sobre seus companheiros, Violeta. Realmente estou curioso sobre eles.' - o Nocker se dispõe a escutar mais a Inanimae enquanto apreciava algumas apresentações por tabela. A única que lhe prende um pouco mais da atenção do que a conversa havia sido a apresentação de Arianna, a qual ele aplaude animado. Havia sido uma demonstração curiosa da soberania dos Sidhe e uma dança verdadeiramente bela. Após ela, a outra Sidhe de sua mixórdia se apresenta. Evony evoca a atenção de todos com um belíssimos texto, que levanta os ânimos de Íkkarus. 

Ela, de fato, sabia muito usar de todos seus atributos.

Não já bastasse o texto, que por si só já era uma apresentação e tanto, a baronesa decide cantar. E que habilidade, meus companheiros? O Nocker sentia-se tomado por toda a atenção que Evony transmitia e sentia-se totalmente predisposto a atende-la qualquer que fosse o chamado. Ele a via brilhar em todo seu esplendor, não notando sequer que a mesma havia entrado em transe, devido a tamanho controle que havia sido jogado sobre si.
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Ter Jan 15, 2019 7:23 pm
Quado a Baronesa canta as primeiras notas ela é tomada por uma emoção que não consegue entender... Apesar de toda a sua futilidade Evony realmente era apaixonada por música e colocava sua alma e seu coração em em suas performances. 

A música começa e Evony se pega pensando sobre o seu significado:

*Pense em mim... Pense em mim com carinho quando dermos adeus... Lembre-se de mim de vez em quando... Por favor me prometa que vai tentar.*

Aquela canção tinha muitos significados para a vaidosa Sidhe. Naquele momento ela desejava mais do que tudo ser aceita, ser amada e desejada... Após poucos segundos a Baronesa é tomada por fragmentos de lembranças: Uma forte mão azulada tocando seu rosto, um banho em uma lagoa paradisíaca em arcádia com alguém cujo o rosto fica escondido em meio a névoa, sons do aço contra aço de uma luta de espadas, ela se lembra de alguém a mandando correr e fugir não sei antes lhe dar um beijo de despedida, um beijo diferente de todos os outros, um beijo do amor verdadeiro. 

Tomada por sentimentos de amor e saudade, saudade de algo que ela não consegue lembrar, um anseio por algo distante que ela conheceu uma vez num sonho faz com a Baronesa se conecte profundamente como o Sonhar e ela pára de cantar por apenas alguns segundos enquanto uma lágrima brilhante escorre de seu rosto e toca o chão. 

Nesse momento Evony abre os olhos e mais brilhos surgem ao seu redor, o próprio glamour vibra dentro de todos que podem sentir uma profunda conexão com o sonhar e tem as suas memórias mais felizes rodando suas mentes e coração. Evony mais uma vez abre sua boca e dela é ouvida uma canção antiga dos tempos imemoriais de Arcádia e com uma voz digna da mais afinada de todas as musas, a Baronesa canta em élfico e através da magia do sonhar todos os músicos humanos entram em transe e a acompanham em seu belíssimo espetáculo. 

Sua performance brilhante provoca sentimentos profundos até mesmo no mais rabugento dos Redcaps e a única palavra que se aproxima de descrever a magnificência da voz, canção e beleza da Sidhe é perfeição. 



Tomada por emoção ao final de sua performance a Sidhe apenas fica em pé de olhos fechados enquanto lágrimas escorrem sobre o seu rosto. 


OFF Game: Evony teve 12 sucessos em seu teste de perfomance contando com os 4 sucessos de seu poder de soberania além de ter voz do rouxinol. 
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Ter Jan 15, 2019 8:17 pm
Nada mais se escutava no lugar exceto a música cantada pela Baronesa e tocada pelos músicos. Os músicos humanos pareciam marionetes sendo controladas pelo próprio Sonhar que demandava por aquelas migalhas coloridas em meio a um mundo tão cinzento. Naquele momento parecia que nada mais existia, os problemas, contas, exigências, cobranças do mundo real não tinham lugar, apenas a verdadeira natureza do espírito imortal de cada Changeling.

Todos são tomados por uma onda de saudade e nostalgia, saudades de sua verdadeira Casa, saudades de Arcádia. Era impossível se lembrar de como era Arcádia, mas era possível se lembrar das emoções ali vividas, onde todos eram seres completos sem precisar dividir um corpo mortal com outro espírito, sem precisar realizar necessidades fisiológicas básicas que um corpo demanda mas que seria inconcebível para qualquer um dos espíritos do Sonhar, sem precisar morrer.

Nesse momento é possível sentir que todos estão conectados, que cada Kith é uma faceta do todo e que os Sidhe não representam a nobreza e a liderança, eles SÃO a nobreza e a liderança. Assim como é necessário aceitar que um humano respira, é necessário aceitar que um Sidhe governa.

Todos são compelidos a ter a única atitude possível para aquilo tudo, todos os presentes se ajoelham em um só joelho perante a Baronesa, em um profundo silêncio, cada um com suas lembranças felizes e ao mesmo tempo tristes de um mundo que parecia cada vez mais inalcançável. Não havia Redcap nem unseelie, nem nobre que não estivesse ajoelhado, exceto a Imperatriz do Inverno, que permanece de pé sem nenhuma expressão de emoção, talvez um pouco de tristeza apenas.. Ela passava a mão sobre o próprio coração como se procurasse algo. Nesse momento apenas a Baronesa e a Imperatriz estavam de pé.

Ao término da música, os mortais caem no chão. Eles já tinham dado tudo que podiam dar nas várias apresentações e parecia até um pouco cruel com eles tudo que acontecia. Elas ficam sentados olhando para o nada, um deles sangrava pelo ouvido enquanto outro sangrava pelo nariz. Eles estavam quebrados - ou consertados - para sempre.
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Ter Jan 15, 2019 11:08 pm
*Mas que gandissíssima filha da pooka...* - pensa o Sluagh olhando quando lhe é revelado que havia sido enganado. Já estava descalço e assim permaneceria pois o Colosso de Ébano lhe dava atenção agora e nada era mais importante que isso. Sempre desengonçado, sussurra gesticulando pouco:

'- Ainda não conheci todos, a Baronesa me pediu que lhe procurasse quase no mesmo momento que você encantou a todos com seu talento hercúleo, Senhor Ídris.'

*Eu entendi bem, não temos um nome? Tudo ainda é tão confuso...* - refletia mentalmente o Changeling.

Outras apresentações acontecem, mas nada com o brilho daquele Eshú que até então detinha toda atenção de Zvenn. Até então.

A Baronesa não ia deixar que nada além dela brilhasse naquela noite. Como ela era despresível, mas puta que pariu, como era linda. O Sluagh fica impressionado com toda aquela performance magnífica, com aquela aparência que redefinia o que era beleza, com aquela, aquela... o Sluagh estava tão embasbacado que nem conseguia raciocinar direito. Seu gesto é involuntário. Ajoelha-se como os demais, mas sem que tivesse sequer pensado para fazer isso. E porque fazia? Não seria capaz de pensar. Estava ainda envolvido por aquele momento único que guardaria por todo o sempre.
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Qua Jan 16, 2019 1:36 am
Outras apresentações tomavam lugar enquanto conversava com o Sluagh.

Arianna, a pequena fada, faz uma divertida e irreverente apresentação, enquanto Zvenn o responde.

Já ia dar sequência ao diálogo, em voz normal, quando sente o tremor do glamour que anunciava que Evony havia assumido o palco.

Ela era linda, olhar para ela jamais poderia ser dito desta maneira, ninguém “olhava Evony”, Evony era contemplada, os sonhos que a formaram foram de uma perfeição meticulosa, e, como um espectador do universo, como o grão à beira da estrada, o Eshu percebia a distância que os separavam, mas, tal e qual sonhou com as nuvens, Idris sonhou junto com Evony!

Quando a mesma inicia seu canto, algo se remexe, algo se aviva, algo desperta no Eshu, uma certeza de estar presenciando algo puro, ainda que tal pureza em nada tivesse relação com inocência ou bondade, era a honestidade daquilo que é.

Encantado jamais descreveria o que o wylder sentia, ele navegava por planos enquanto ela cantava, mais uma vez foi empurrado para entro de si, para o grão que era, mas, dessa vez ele não lutou, dessa vez ele deixou-se afogar pelo vendaval gélido de fogo que o envolvera, morreu para renascer mil vezes, viver mil vidas e contar um sem número de historias, por fim nasceu novamente como grão antes de conseguir voltar a ser Idris.

A primeira coisa inteligível que viu fora a gota delirante que suicidava-se da varanda de seus olhos para alimentar as raizes do Jardim, o Eshu estava ajoelhado, encarando o chão com a plena certeza de que não conseguiria levantar a cabeça, não ainda, seu sorriso era o segredo que ele guardaria com as plantas, com as raizes, com a terra e com ninguém.

Idris estava em Ecstasy.

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Qua Jan 16, 2019 4:31 pm
O peito do Nocker se enche de saudades diante de cada palavra melodiosamente colocada pelos lábios carnudos e avermelhados da Baronesa. Em palavras rasas, Íkkarus era uma aleijado socialmente falando, tendo poucas experiências quanto a relações sexuais... na verdade, nenhuma! O jovem Wylder estava absorto demais em suas criações para pensar em sexo ou qualquer coisa do tipo. Desejo era algo que pouco passava na mente do Nocker, ao menos sexualmente falando. Mas mais uma vez, a maneira sedutora da Sidhe lhe envolvia, lembrando-lhe coisas que ele pouco tinha experiência. Aquele sentimento, entretanto, vai dando lugar a um sentimento de saudade que assola o coração do jovem crafter. O que era aquilo?

Por um instante, Íkkarus tem a impressão de sentir o cheiro da grama mais vívido, apesar de perceber que não aparentava ter o mesmo cheiro da grama daquele mundo. Os passarinhos ressoavam ao fundo do canto de Evony, mas também não piavam como os passarinhos dali. O vento que batia em seu rosto também pouco lhe relembrava o daquelas terras banais. Não. Sentia-se mais uma vez em Acardia. Sentia, agora, o cheiro de metal derretido e o calor de uma fogueira em brasas! Ele ouvia o tilintar do martelo batendo no ferro ardente, ouvia o barulho do metal sendo cortado, martelado, moldado. Aquilo lhe inspirava!

Quando retorna a si, ou pelo menos parcialmente, Íkkarus percebe que estava ajoelhado, suas mãos trêmulas repousavam ao lado de seu corpo. Estava paralisado, verdadeiramente impactado. Algo no seu peito pulsava em direção a Baronesa de Eiluned. Era a ela que toda a sua atenção era dirigida. Estava emocionado, assim como todos ali.
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Sex Jan 18, 2019 10:44 am
Lentamente a Baronesa vai recobrando a consciência e saindo do estado em que se encontrava. As lágrimas cessam e Evony ainda pensa de olhos fechados:

*Quem é você? Por que eu não consigo me lembrar?*

A Baronesa suspira e abre os olhos. Mesmo tendo vertido lágrimas ela continuava belíssima de uma forma poética. Ela pode perceber que todos do local haviam se ajoelhado menos a Imperatriz do Inverno que parecia triste enquanto tocava o seu coração. Aquela experiência havia sido algo absolutamente imprevisto até mesmo para Evony e ela pensa:

*O que tem de errado com ela? Por que ela foi a única que não conseguiu se envolver nesse momento tão único?*

Com toda a sua elegância a Baronesa apenas dá um passo a frente e faz uma profunda reverência agradecendo a seu público como a grande estrela que ela é.
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Sex Jan 18, 2019 11:21 am
Após alguns minutos daquele momento, aos poucos as coisas vão voltando ao normal e todos vão se levantando. Um Boggan vai até os humanos e os retira do local, enquanto Triny, pega sua lira e toca uma música singela.

Mais algumas apresentações seguem acontecendo porém já ofuscadas pelas apresentações do Eshu e da Sidhe. A que mais chama a atenção é do Sluagh Tomáz Oito Patas, ele tinha aranhas andando pelo corpo todo e consegue controla-las, fazendo com que elas se amontoem e virar algo parecido com um ser humano.

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- Tomáz Oito-Patas


Já estava completamente noite, e nota-se que algumas crianças que rondavam o lugar, inclusive o Filho do Duque são colocadas para dormir.

Nenhum Sátiro havia se apresentado até o momento, porém eles pareciam se reunir agora para algum tipo de apresentação , todos juntos. 

Dante vinha com uma espécie de tambor grande pendurado em seu pescoço, sua pele brilhava com o suor e estava obviamente bêbado.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
- Dante


Alana tinha um pandeiro com fitas e passava ele pelo seu corpo enquanto se posicionava:

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- Alana

Um outro Sátiro desconhecido de vocês traz uma flauta:

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


Enquanto o Sátiro da comitiva da Imperatriz, carrega um pequeno saco preto de pano.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


Dante começa um batida grave com seu tambor, seguida pelas batidas de cascos de todos os sátiros. 


Cada batida dos pés deles eram sentidas diretamente no coração, acelerando eles e trazendo uma certa ansiedade, como se algo quisesse se libertar. A música era repetitiva e hipnotizante e começa a acelerar e é possível sentir uma mudança mais uma vez no ar do local. Os sátiros, já suados com o ritmo da música, seguem tocando e cantando.

O Sátiro da imperatriz abre sua sacola de pano e vários ganchos e espetos de metal estão nela, ele pega um dos ganchos e começa a enfiar no próprio braço. Seus olhos se reviram com a sensação enquanto ele já pega um espeto e enfia lentamente na própria mão. A música segue aumentando e Alana dá um beijo quase obsceno em Dante.

Arianna entra no meio da apresentação dando um beijo triplo em Alana e Dante. Triny, por ser pequena, estava no ombro de um dos Trolls mordendo sua orelha, o Redcap motorista de Don Ignácio ia até o Sátiro com Ganchos e começa a colocar alguns no Sátiro. Até para quem não bebeu a sensação era do ápice da bebedeira, aquele momento que as convenções sociais já não importam mais. 

A Condessa Liliane, passava a mão na perna do Duque enquanto parecia ter uma conversa animada com a Imperatriz do Inverno que também sorria. Don Ignacio parecia se envolver em uma discussão mais acalorada com outro Boggan e a qualquer momento parecia que iam cair na porrada.

Ariana durante o beijo, deixa soltar seu vestido ficando nua mostrando um corpo perfeito.

A música muda, porém o ritmo hipnotizante e repetitivo continua:


Todos sabiam o que estava acontecendo ali, os Sátiros estavam mostrando uma pequena parcela do que eram, o Dom de Pan estava ativo. Ninguém ali era obrigado a fazer nada, mas todos sabiam que as inibições não existiam mais além de nenhum tipo de julgamento seria feito a partir daquele momento enquanto durasse o efeito. Vocês estão livres para fazer o que quiserem, beber, transar, brincar, brigar, gritar. Nada vai ser julgado.

TÁ DECRETADA A BABILÔNIA.

OFF: um trecho do livro sobre dom de pan: "Mais que criar novas paixões, o Dom de Pan remove as barreiras de convenção social que poderia impedir uma pessoa de se entregar completamente a um ato de paixão ou luxúria.". Se alguém quiser resistir pode rolar Banalidade Dif. 8.
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Sex Jan 18, 2019 12:09 pm
Após sua apresentação Evony se retira para se recompor e refazer sua maquiagem. A Baronesa volta e conversa amenidades com outros nobres enquanto as apresentações se seguem e começa a beber uma taça de espumante. 

As apresentações seguem mas nada que ofusque seu brilho e um dos pontos que chama atenção é a apresentação do Sluagh com suas aranhas a que Evony depois de algumas taças solta ao círculo uma piadinha risqué:

"- Eu me pergunto se ele sabe usar todas as suas oitos patas... hahahaha" 

A Baronesa já havia bebido um pouco e não podia mais ser considerada sóbria. Ela até cogitava beber um pouco de água quando escuta uma música mais profunda e o bater do casco dos sátiros. Ela presta atenção na cena, em particular no sátiro da imperatriz e seu show com os ganchos. 

A Brisa passa e Evony pode sentir a mudança no clima. As luzes diminuem e a música começa a ficar mais intensa. A Sidhe podia sentir uma estranha sensação de liberdade, um formigamento que começa nas pontas dos dedos e passa por suas partes mais íntimas trazendo um suspiro aos seus lábios. Era hora de se soltar e deixar o seu lado mais selvagem sair para brincar. 

Virando a taça que tinha em sua mão a baronesa caminha em direção ao sátiro da Imperatriz faz com que ele se ajoelhe. De uma maneira envolvente ela usa os elementos que ele trouxe e promove um verdadeiro show de dominação enquanto o amarra e açoita com um chicote para terminar apenas segurando sua face e lhe dando um obsceno beijo. 

Caminho ainda descalça e de maneira provocante a Baronesa sobre em cima de uma das mesas e começa um provocativo show de dança burlesca enquanto se despe de seu belíssimo vestido ficando vestida apenas com uma sensua lingerie preta completa com cinta liga e sua belíssima máscara. Ela fazia um show e comanda a atenção de seu público. Em momento oportuno a baronesa incita um "trenzinho percorrendo a festa e sai puxando de maneira envolvente e imperativa todos os Sidhe, nobres e plebeus mais bonitos que consegue perceber quando começa o Funk algo dentro dela reage e ela dança até chão em todo seu esplendor com todas aquelas pessoas. 

Beijos e carícias são trocados com todos culminando em uma grande e maravilhosa orgia ao melhor estilo sens8 aonde não se consegue perceber aonde começa uma pessoa e termina a outra, mas sempre com a Baronesa como centro da atenções de pelo menos 3 pessoas ao mesmo tempo. Dentre as figuras inusitadas que a Baronesa envolve estão Don Ignazio, o Boggan mafioso, a Redcap que veio com a Imperatriz, a Boneca de porcelana, o Duque, Arianna e os demais membros de sua mixórdia e ela pelo menos tenta levar a própria Imperatriz. 

A noite é intensa e extremamente satisfatória para a hedonista Baronesa de Eiluned.


Última edição por Baronesa Evony de Eiluned em Sex Jan 18, 2019 4:19 pm, editado 1 vez(es)
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